domingo, 27 de dezembro de 2009

É o FERVO

Quando quiserem mandar,
a gente vai sambar...
Quando quiserem mandar,
a gente vai sorrir e não vai escutar...
Quando quiserem mandar,
a gente vai bordejar, characotear, cambalear...
Quando quiserem mandar,
a gente vai cair e se embebedar...

Enquanto a gente não interessa,
pois o resto é pressa...
Enquanto a explosão é mundo e,
tudo é tudo...
Contudo os horizontes são mais gentis...

Me sirvo
Me vivo
Me esclareço ...

Vivo na PUTA QUE PARIU,
meu nome é Brasil!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Desafina...

Aonde está meu amor,
minha sina?
Aonde está meu amor,
me fascina?!
Aonde está, você,
minha alegria?
Por onde vai essa dor,
me recria...

Vou me aos passos do cão solitário,
bordeijeiro e vazio,
vagando em prumo ao paraiso...
o horizonte descrente de olhar...

Estava tão triste,
meio ao mar,
brindando com a TRISTREZA
no meio do bar,
a me embreagar...

Caminhando sozinho,
vou distante nos devaneios,
na projeção invisível...
pois o que seria amar ,
hoje, já não mais da para brindar...

E o cinzeiro está cheio
de pontas de guimbas,
de ilusões malfeitas,
de tudo que não existe...

E vou me sozinho
a resgatar da solidão,
a ferver o coração,
pois queM me diga,
não!

Não me fale de amolação,
o poeta é solidão...
Nos caminhos do coração,
sempre há indagação...

Na boca,
No peito,
No quarto
nu me deito
e me deleito...
Exaltação...

Já está chegando a hora
de me embarcar nessa paixão...


" PARA TODAS ELAS< MINHA LINDAS FLORES TÃO BELAS...!!!"

Zédu 8/12/09

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

APLAUSOS , NA DERRADEIRA CERTEIRA!!!!!"NÃO HÁ ARTE QUE DIGA, QUE EXALTAR SEJA A MELHOR FORMA DE NOS SALVAR...EM BUSCA DE UM ALENTO A PROFETISAR OS CANTOS AO VENTO...ME DEITO NU E CRU AO RELENTO A PROPAGAR COUSAS ADVENTAS D`ALMA, POIS SE FOI CULPA DO TEMPO, FODA-SE, LAMENTO!POIS NA NOITE EM QUE TE QUIS O SOL SUBLIMOU MINHA DIRETRIZ E, A DESTREZA FOI A ÚNICA ESPERANÇA QUE SORRIU CARENTE, QUE SE PÔS SOMENTE...AH , MEU QUERIDO ANJO AZUL DOS OLHOS VERDES , O ADEUS ME RECOLHE EM PRANTOS DE MINHA INVOCAÇÃO SUBLIME E TRISTE DE NÃO TE VER, POIS NEM AO MENOS SABER QUE TER NÃO SERIA TÃO BELA A ESCULTURA DE SONHOS QUE SE VÃO SEM CHÃO...PARA A PAIXÃO QUE CORRE CERTEIRA, NA DEIRRADEIRA PRIMEIRA, NÃO FOI EU QUE A VI...E DEIXO NO AR A TENTAR ENCONTRAR A FLOR DE MEUS BEIJOS, A ALEGRIA INERTE DO NÃO SER..."´ZÉDU 7/12/09




" flores?! por quê elas, se não as vejo em minha janela...!?

sábado, 5 de dezembro de 2009

SOMENTE RETAS...



Nas diretrizes D´ALMA,
onde o corpo estremece,
onde a cor escurece,
onde os espaços vagam,
onde há vaga a vagar...

Nas diretrizes D´ALMA,
onde o caminho é seguir,
onde há VIDA a existir,
onde há tempo à propagar-se...

Nas diretrizes D`ALMA,
onde o silêncio é invisível,
onde o algoz é insensível,
onde tudo não há mais nada a se escapar...

Nas diretrizes D`ALMA,
onde não há mais como resistir,
onde se há propostas a se permitir,
onde tudo se há de encaixar...

Pois nas diretrizes D`ALMA,
meu AMOR insiste,
minha dor persiste,
meu corpo desacelera...
Minha cor é a JANELA de um Céu estrelado,
de promessas tão tristes...

E caminho ao MAR,
a encontrar o horizonte
dos queridos olhos verdes brilhantes,
que me deixaram vulnerável e cintilante...

Me deleito sobre a penumbra de meu Céu oceano,
para que siga só,
as diretrizes do AMOR...


" Flores exaltam e regastam o que findou-se"

Zédu 5/12/09

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Meu encanto nu



Na derradeira chorei,
sem saber o que é há mais...
desvendando nas entranhas
entre ombros alheios,
a alcançar cousas adventas da alma...

Pois no prelúdio do insanciável desejo,
me deleito sobre o dorso ventral
dos caminhos das palavras,
que permanecem inebriadas e gentis...
Ao saber que a VIDA estancou
cada gota de prazer...

Na emoção contrita me disfarço
com olhos camaleões
ao algoz servil
das primaveras de campos celestes...

Sem meio o que dizer,
pronuncio um simples gesto
pueril
a resgatar da sobrevivência humana...

Ó meu grande AMOR...!!!

" as flores estão BELAS , sobre a TERRA de que as vivi passar..."

Zédu30/11/09

sábado, 28 de novembro de 2009

Em meus momentos mais ínfimos divago ao léu, a borboletear o destino na ponta de um cinzeiro promissor, ao alcance das maos de VIDA , que propagam o incansável silêncio que nortei noite e dia nas confusões da mente...ao consentir o que a ALMA é capaz de captar e sorver languidamente o que o corpo exalta em saborear...perguntas , indagações, devaneios são egoísmos meramente incapazes, pois o que norteia é o tempo dos descrentes seres que se dizem humanos e absolutamente vivaz em seus campos de espectros invisíveis, donde reside a alma...Sofredora, atroz, ou relaptica não há importância...Assim, como não importa o que o jovem poeta tem a ofertar, porque os in´visíveis não captam em seus pueris olho crus...Mas a certeza de que em derradeira, no profuso âmago da questão, estão as emoções contritas a parafrasiar o descrente descontento do revolto espírito humano...Pois então, que viva!que sofra ! Que descarne e transcenda!Assim , como um pequeno ser advento de loucuras a saber que as visões são dissonãncias da TERRA...Como não há nada a declarar, me recolho as versos da sabedoria:


"Pois sou gentil, entre matrizes incalculáveis do ego, sobreponde tom a tom o que se remete ao sideral espaço
do SER, que nos torna vazio,
porém ao decifrar a língua dos anjos descobri que a VIDA é somente aMOR...E não existem mais nehum SIGNO..." Zédu 28/11/09
Na beira da estrada

Na beira da estrada,
há luzes ofuscante,
há vidros e biscates,
na beira da estrada...

Na beira da estrada,
há a veloz emoção,
há patrulhas e indagações,
na beira da estrada...

Na beira da estrada,
estou nu e vazio,
sobre as estribeiras e barranques...
Pois há fome d`alma,
na beira da estrada...

Ao ver passar a SORTE
me deleito,
na beira da ESTRADA...
Rumo ao horizonte ETERNO...

Há um rio,
e passa...
Há flores e cânticos,
E passo num solado ardente,
na beira da estrada...

Eu rio
Eu e o rio
O rio e eu...
EU!!!!
EU!!!
EU!!!
Quem sou eu?

No despache de um vazio,
caio e rio...
eu!!!!
EUU!!!
EU!!!
No rio...

Pois na beira da estrada,
não adianta ter cara e coragem ,
nem sorte!
Parte e rio...

Zédu28/11/09

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Sobre o prelúdio das cousas inexatas, não...não quero ouvir mais a voz do incansável silêncio da monotonia que parte à cada fração meus escuros olhos de favos da solidão.Ao reconhecer passageira a dor, que me fez descrente e vazio, ao pensar nas floridas estradas desenhadas em meus céus, ao quisera partir e chegar...em meio aos algozes da vida , nesses labirintos do prazer, pois ao saber que tudo em que estou apenas há papéis em brancos, latas sujas de tintas a memorar o tempo dos invisíveis olhos verdes, pois quero estancar o sangue de minhas feridas.Se me despir até à alma, à noite me deflagra em exaltação, descontrolando os ímpetos ao meu redor, para beijar você, para saborear você, para meu ser você e, eu nada mais...Não! Quero ir mais longe das cores fúgebres de meu horizonte, quero saber aonde reside a felicidade, para a saudosa esperança e, me aliar à este destino, pois meramente só caminho sem saber me encontrar com promessas invisíveis além dos espectros humanos...Não sabendo de sua párte, divido-me entre os caminhos d`alma, donde os horizontes não são tão febris, onde meu relicar me faz humano ao sorver cada ínfima distância entre o coração servil sob o espírito etéreo das cousas rotineiras e banais, ao descobrir que as emoções são sublimes diretrizes fulgazes, porém divinas ao estarem sempre afronte do que se diz VIDA e, nessa sincronia o desalento se vai ao léu, meio bordejeiro, meio sem estratégia, à procura do espaço sideral dos olhares que se dizem HUMANOS...É você está à parte!



" Às flores mais belas de que vi passar caminharam sem cores sob a alma humana...qual é a cor do poeta, que sempre desperta o horizonte a existir...?"
Zédu, 23/11/09

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Sem GRAÇA


Sem poesia,
não existiria alegria e
nem me lembraria,
que existe poesia...

Sem poesia os meus versos não rimariam,
eu também,
não saberia o que é poseia.

Sem poesia,
não existiria o abstrato e,
o concreto não viveriaa em harmonia...

Pois sem poesia,
eu não me conheceria,
não aqui estaria e,
nem contaria a VIDA com nostalgia...

Pois como havia um mundo de sonhos,
me fiz pensar:
O que é a despoesia?

Não!
Eu absolutamente não sei,
pois sou apenas um poeta e,
meu sonho é real...

Sorria!
O POETA trouxe ao mundo a poesia!
Isso já me bastaria...

" Poetas e as flores , belos e singelos, amargos e domesticáveis , porém inexata a dor de que pulsam..."

29/10/09

sábado, 14 de novembro de 2009

Esferas...

Mais um dia,
onde o toque é de recolher d`alma,
donde a esperança propaga em dizer:
Por onde vaga , você?
Entre espaços,
me desvecilho nos andaimes,
à procura da inexata dor do AMOR...
E quem diria Ser ao estar vazio,
cru e nu sobre as ESTRUTURAS TERRENAS DA TERRA...
Quem sabe o luar me mostre uma direção...!?
Sob o silêncio dos inocentes que me rodeiam,
bastaria me a dizer,
que palavras são VENTOS EM PROFUSÃO,
das quais nossa ESFERAS captam e sublimam seus cantos...
Como pássaros que sabem seus caminhos...
E sobre tudo o que não foi dito,
não!Ñão me proponho em repitir...
Que se vá como os ventos do Oeste,
à um ÀDEUS que se faça indagação...
QUEM SERIA VOCÊ?
Minha eterna permissa...

" E as flores sem nome são dádivas e encantos das brumas de meu jardins de outono, das primaveras febris, dos sols exalados de amor a se entregarem À VIDA!"

Zédu 14/11/09

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

ACORDEI PENSANDO EM MIM MESMO, SOBRE AS COUSAS E OS PORQUÊS QUE EXALTAM MINHA INDAGAÇÃO...MAS SERÁ QUE AO REFLEXO DAS ILUSÕES INEXATAS DA ALMA, PERMITEM EM DIZER: POR QUÊ? PORQUE? MAS POR QUE...AO ME ENVOLVER NESSE NOVELO , À ROMARIA ´PREGO MINHA ATENÇÃO...AO DESCONTRAIR O DESATENTO, AO PROFANAR AO ALENTO, AO MENSURAR PROMESSAS INSANCIÁVEIS...AO CANSAR DAS COUSAS ROTINEIRAS, ME PROPAGO A DIZER, QUE AO SER , QUE JÁ HÁ DE SER, MESMO , SENDO QUE JÁ SE FOI, ÀS PARTES SEMPRE DISTANTES DOS CORAÇÕES HUMANOS, QUE AO SEREM DESPEJADOS NA VIDA, PERMITEM-SE EM SEU RETRÚCULO A SENTIR MAIS FUNDO SUA PROFUSÃO...EM MEUS TÉDIOS VESPERTINOS DA TARDES DE DOMINGO, COÇO MINHA GARGANTA AO SOM DA BALADA DA ARRASADA, ÀQUELA PROMESSA PERDIDA NOS BECOS SÓRDIDOS DA PROFANAÇÃO...AO PENSAR EM TUDO QUE ME FAZ ABSTRATO, ME RECLUSO EM DEVANEIOS EM ARES DISTINTOS , BURGUESES, COM ODORES IDÍLICOS, SOBRE UM CAMPO CELESTE QUE NÃO MEU NEM SEU NEM HÁ MAIS NINGUÉM A ENCONTRAR...DESCARTO OS PAPÉIS SUBLIMADOS EM BRANCO, CORTANDO FACE`À FACE, A DESVENCILHAR O PARAÍSO, DO QUAL RESOLVI SER E ESTAR E, SE ISSO HÁ ALGUMA IMPORTÂNCIA...NÃO! NÃO FALE NÃO...ESSA NOITE O ETÍLICO A SABOREAR OS ESPECTROS DAS EMOÇÕES, QUE SE DIZEM HUMANAS, SOBRE AS ESTRUTURAS TERRENAS DA TERRA...À NOVA ERA DE QUE ME ENCONTREI NUMA ESQUINA PERDIDA, ENTRE PASSOS , PASSO A PASSO NO SOLADO DA ILUSÃO, POIS FOI DELA MEU PRELÚDIO A FINCAR NA CORAGEM, O QUE OS IMPERCEPTÍVEIS NÃO ALCANÇAM COM SEUS OLHOS CRUS...NU ME VI NO MUNDO A DICERNIR O QUE A ALMA É CAPAZ DE DEVANIR COM O TEMPO...E , DEIXO MEU CORPO ENCRAVADO E ESTATUADO COMO UMA RELÍQUIA DE MINHAS CONQUISTAS AO LÉU...COMO VOCÊ PODE MENTIR PARA MIM, COMO UM ORGULHO PUERIL E INCANSSÁVEL?CAMBALEANDO VOU ME COM AS ROSAS CARMINS EM MINHAS MÃOS DESATANDO O DESCONTENTO SOBRE MÁGOAS FÚGEBRES, POIS MEU CORAÇÃO, NA GENEROSIDADE DE SEMPRE PULSA O SANGUE TINTO DA VIDA...NÃO HÁ ESCOLHAS , SOU PETRIFICADO PELA MENTIRAS, MAS ,TAMBÉM, SOU DA VIDA, NÃO POSSO NEGAR , SOU O CAMINHO QUE ALMEJO RESGATAR...BUSQUE NOS ANJOS DOS OLHOS VERDES A COMPREENSÃO! ADEUS, ENTÃO!

sábado, 7 de novembro de 2009

Se sei...

Saber
Como
saborear
e há diferença...
Como um crepúsculo
das cousas inexatas
entre partes
dá à parte de eterna ilusão,,,
Como OLHOS crus,
dos véus que descarnam à FACE.

E estou contrito,
nu
e em papel em BRANCO
desenhando o rebelo,
dos lindos OLHOS VERDES,
que por mesmo, assim,
que me vedes,
não saberá a profusa dimensão...

Só sei,
que ao estar...
transita um espaço envoltório,
dos caminhos sem fim...

Pois de CARNE está D´ALMA,
mas não há de ser como há...

Indo e vindo...
Vendo o mar, estou em outro
CÉU OCEANO...

" VENDO FLORES AO MAR E, AS DEIXO PASSAR...COM SUAS ÍRIS CRAVEJADAS DE BRILHANTES, POIS O SOL OFUSCA SEU LUAR..." ZÉDU 7/10/09

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

E fecho os olhos das ilusões,
para a premissa de que está com estar...
Como as ALMAS transitórias,
que relançam seu chão...

Ao meu bem estar,
de venturas propagadas
DA TERRA...

Ao longe encontra a FACE oculta
permeando os ´CÈUS
em direção...
Por caminhos se vão...

Nu está sereno,
ao ELO de que estivera recluso...
Como as COUSAS profanadas
esmera...

Ao desatar os relances
de que são ALGOZES,
como FACE a FACE
das estáticas indagações...

Se À LUZ lhe projeta,
no LUAR está
como uma BELA pretensão...
A dizer AO MUNDO,
de que eram servantes...

Como o SER que já É e,
se foi...
a propagar suas únicas VESTES
do seu CELESTES olhos,
que ao VEDES VERDES ...
Pois não souberam decifrar meu ANJO AZUL,
pois mera NU
como as capas terrenas em ERAS...

Esferas se vão,
descobre meu chão...
E mesmo, assim,
por ande vaga ao encontro
dos que já foram e,
permanecem sem saber...

MEU ANJO,
de brumas e encanto,
me desvencilho dos paradigmas,
que fizeram de ti,
um INACESSÍVEL
encontro de ilusões...

POIS BEM,
pensar na ETERNA dissonância,
que bem de terra
não será tão vil ao meu galante...

E se foi...
já era...
São etruturas distantes da TERRA...


" Ao celeste encontro de meu luar procuro nas rosas o perfume, a essência constante a decifrar as nuvens de meu luar..." Zédu 3/10/09

sábado, 31 de outubro de 2009

ohhh,
Meu aNJO...
Meu querido SER,
que vi passar,
sobre os altares de meu VIVER...
Sob a luz serena está perdido,
em contrapontos, em desencontros...
Pois bastar me a dizer,
que tão BELO,
não havia de SER...
É que as palavras vão sobre profusão...

Meu lindo anjo,
me desculpe...
Tão ríspida minha parte que desata
os celestes ARES de seu viver...

Sobre um TEMPO,
onde não há mais templo,
me contemplarei às lembranças,
donde surge VOCÊ...
Meu grande AMOR de ilusões,
minha capa celeste de VENTURAS,
meu VELUDO cálido...

Inflamado estou sem haver meu SER,
pois é você,
meu anjo minha flor...
Ai dindi...


" Como as flores nos jardins do éden, como um paraíso estático, permanecem cálidas , sórdidas a essência de ser..."

ZÉDU 1/10/09

terça-feira, 27 de outubro de 2009

ÀS JANELAS DA ALMA


AÍ , MEU SER...
CADÊ VOCÊ?
QUE BUSCOU NA VIDA,
A CORAGEM...
COMO UM RASTRO DE PAISAGEM...

VOU AOS CÉUS ESTRELADOS
A SABER DA COR,
DE QUE ERAM MIL MINHAS ALEGRIAS...
POIS QUE ARDE-SE O FOGO
ENTRE QUIMERAS ME PROCLAMAM...

DEVO IR À RUA...
EM OUTRA ALTURA,
DIANTE DESSE INEBRIADO ALTAR...
DA EMBRIAGUEZ, DA SOLIDÃO, DA EXATIDÃO...
A OUVIR MENTIRAS,
DE QUE OS HOMENS CANTAM...
A ME INFLAMAR...

MINHA ORAÇÃO,
JUNTO À MIM,
COMO OS SERES INVISÍEIS DE QUE POSSAM
APAGAR E DESFAZER-SE
À VISÃO...

DE QUE SONHEI MIL À PRIMEIRA VEZ,
EST´´A IMACULADO
COMO TUDO O QUE SE HÁ SONHADO...

BUSCANDO AO SER QUE RESIDE NA TERRA...
MINHAS PURAS E OUTRAS MIL
PRIMAVERAS...

AONDE SOU, VOCÊ,
EM MULTIDÃO...
AMOTINADO EM CARVÃO,
A SORVER OS PAPÉIS
DE QUE EMBLEMAM MEU NOME...

PARA QUE SAIBAM AS FACES
DE MEU CODINOME...
VOCÊ ME CONSEGUIU,
PORÉM NÃO DELINEOU AS PERNAS
E OS ANDÂIMES,
POIS QUEM SAIBA,
REVIRAR AS FACES DE MEUS ESPÍRITO-SEM NOME...

" AS FLORES ESTATIZAM-SE SERENAS, BELAS AO MAR , BELAS AO LUAR, POIS SEM PRETENSÃO A AMAR..." ZÉDU 26/09/09

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Pois sei,
que cada escadaria tem sua mão e meu corrimão...Escorrego contramão , meio desconcentrado , meio à deslize, pois vi minhas lágrimas secar...E você , sórdido e ineficaz e, estava do outro lado da janela...E meus cinzentos-olhos , também estavam escuros...Ao renascer à luz , vi passar em profusão,`a noite inteira, sobre campos de que não eram meus...E você, continua a mesma conduta...Então volte para Rua, e deslize à PUTA...e continuou, assim, com papéis em branco, em devaneios , entre copos, cinzeiros, desejos ao mundo inteiro...e você, não mais espera a SOLIDÃO, pois o caminho não é contramão...e eu que posso fazer?

Vou dar uma voltinha, comprar um cigarro de cada dia, e dá bandeira à solidão...profanMENTE, SEI O QUE IREI FAZER...ADEUS!

O SOL BRILHA EM MINHA JANELA>>>...

Zédu 26/09/09
Dádiva


Da VIDA em que procuro,
a ESSÊNCIA é seu conteúdo,
De todas as formas mistas e vastas,
me fazem capaz,
me envolvem,
me cortejam...
Um olhar profuso--desejo
De mel que vejo.
Escorrego e sigo em frente.
Deleito...

As palavras não são fiéis,
são presas à cidadania
E busco num gesto,
a MAGIA,
dos dourados ANJOS de vel...

Meu caminho,
destino ao léu,
prossigo...

Quem sabe,
consigo
desnudar ao mar e,
para lá chegar...
E poder ter te amar...

Um olhar,
um lar
encontrar...

Nas nuvens buscar,
você, amor...
Não há forma e conteúdo
a acabar...

Sem fim...
Saborear...
No Ar...

´Zédu 2/10/07

" De quem são flores de que encontrei no jardins?eram elas , tão belas , primaveras...ou depois de amanhã..." Zédu 26/09/09
ÀS JANELAS DE MEU CORAÇÃO...

P
ois BEM,
encontrei uma pessoa sem definição,
de AlMA límpida...
É que encontrei na VIDA,
dançando...
É que pretendo leva-lo à VIDA e,
não deixa-la esquecida...

POis então ,
meu bem,
estava a sorrir meus prantos
ao luar...

É que meu desejo sacia
a redoma em que estou eu
a AMAR...

Para tudo
o que se há de singelo
a proferir e proclamar...

Ó meu AMOR,
pois , aqui, estou...
E deve haver um perdão
sobre esses ares bulgares...
Para ter o companheiro,
pois sou FELIZ...

E com, VOCÊ,
longe de todos
deve haver alguém para mim...
Em minhas promessas VIS,
arranco as dores de minha cicatriz...

E se todos erram sem mim,
aonde estou eu , SENHOR,
sobre os braços gentis,
donde o BELO,
estou perto de mim?...

Deve haver um grande amor
e estou, aqui...
Pèrto de lá,
procurando acolá,
vocÊ dentro de mim...

À meu AMOR,
que a ANDROGENIA permite,
esperando estou,
diante do som,
em que canto para ti...


" E lhe FERTO AS FLORES DE MEUS JARDINS, POIS ME AMAM NO PEITO DE SUA PROFUSÃO..."ZÉDU 25/09/09

sábado, 24 de outubro de 2009

O jogo da vida

Quando olho para você,
não sei o que dizer,
não sei o que fazer...
Até parece que estamos num jogo.
Você, não sabe o que é o AMOR!
Você, nunca o esperou...
Você nem se quer tentou...

Cair em armadilhas
Pisar em falso.
Não achar SAÍDAS...

De repente,
buscamo-nos na VIDA.
Nos descobrimos...
Nos tocamos...
Nos sentimos...
Não é para resistir seus desejos...
Temos que provar nossos BEIJOS!

Se recordar o PASSADO,
É melhor recortá-lo!
Temos que esquecer...
Ousar um novo CAMINHO e,
nos entregarmos...

Vale à pena AMAR,
ter que comprar.
Um pedido, uma conquista...
Não importa o VALOR!
Tudo tem seu PREÇO!

Uma proposta indecente,
quem sabe,
te fará despertar para o óbvio!?
Te provocarei mais tarde,
quem sabe!?...
Poderei ir mais fundo...
Estamos no JOGO,
aprenda a se ESCONDER,
ou se ENTREGUE aos seus AMANTES...

" as rosas vermelhas carmin despertam o âmagos de emoções vívidas, porém contritas"

Zédu 16/03/05

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

MINHA CRIAÇÃO É BARROCA, EXISTENCIALISTA , FULGAZ, POR VEZES REVOLTA EM MINHA CONTRADIÇÃO DE MEU SER REVOLTO EM SUA EVOLUÇÃO CONTRADITÓRIA...BUSCANDO NA VIDA A PERQUERIR OS CAMINHOS DAS JANELAS DA ALMA, INVISÍVEL E SUBLIME, COMO OS ARES DAS ATMOSFESRAS DO MAR...EM MEIO À DUALIDADE CONDICIONAL PELA QUAL ME DEFLAGRO, VOU À VIDA COM CORAGEM , MARGEM À MARGEM DE QUALOQUER CARACTERE EM UMA MENSAGEM COGNITIVA , TEMPERAMENTAL, EXPERIMENTAL, DAS MENSAGENS DE MINHA MENTE PROFUSA A DIVAGAR, AO SABER QUE O TEMPO É APENAS UM ALENTO E UM RESGATE SIDERAL...QUEM SOU MEU EUS?QUEM SÃO MEUS ´ZEUS? QUEM É DEUS NESSA MIRAGEM?PROPONHO QUE NOS AFINQUE À NOS, QUE NOS PROCLAME A NÓS, EM NOSSO ALTRUISMO EGOCÊTRICO E, POR VEZES BORDEJEIRO E SOLITÁRIO AO SABER QUE O DESTINO DIZ VERDADE NA CARA E NA CORAGEM...POIS VÁ À LUTA!POIS INFLAME AS REMESSAS PARA QUE NOS ENCONTREMOS EM MEU RETRÚCULO...QUE ASSIM JÁ SEJA! E VEM À ALGUÉM!...ZÉDU 24/09/09
O VAGANTE...


Quando um SER entrar para VIDA
descoberto de seu campo,
descarte as promessas
de seu DESTINO...
Ao se deparar com o vazio,
escute as palavras amargas e,
as torne austeras,
pois à cada passo,
um caminho,
seu brio...
As janelas do passado,
são como os jardins
cinzentos e opacos.
Não se desespere!
Não espere!
Vá adiante!

através dos ELOS,
desbravamos nossos ímpetos...
À cada bordejo,
há uma VERDADE singela
a presenciar...
À cada CARNE trêmula,
um olhar a apaixonar...

As LÁGRIMAS secam a VIDA,
mas um singelo OLHAr,
que verás adiante,
não é sozinho e servante...
Talvez uma flor a desabrochar,
uma proposta para AMAR,
quem souber sonhar...


" As flores cantam, exaltam o VIVER...ao saber escolher..." Zédu 29/12/08
Às vezes e difícil seguir...como um barco de papel em um mar imaginário e invisível.Tão leve e breve à distância de um rumo promissor, que em meio às distâncias intempéries de um mundo lúdico, mas real, absorve os prantos dos ninhos vazios, que em sua exatidão, proclamam aos Céus, outros tempos de que não há mais tempo...
Pois, então, seguir seja meramente a conduta previsível e fulgaz, pois o tempo passou e, as lágrimas de que não são mais lágrimas, secaram como gotas cristalinas, secas e àridas...
Para que , então, seguir não mais absorva as andanças do mundo, que gira em torno de um só CRIADOR, que conduz as esferas terrestres da TERRA...
Em meio às nuvens, também, há as janelas dos corações humanos, que transpassam o SOL de seu VIVER...
As emoções de que restam fúngibres, desatam-se e se apoiam meio ao MAR da sensatez...
Pois , então, seguirr como os SERES que se dizem HUMANOS a reatar as ALMAS de suas JANELAS invisíveis e leves de SER...
Pois, então , aqui estou em meio aos VERSOS das metáforas DA VIDA, pois os papéis relatam, descrevem, sentem e vivem àquilo de que as mãos se inclinam a dizer...
Tão BELA é a VIDA!E o mar a AMAR por cada vez.As tempestades, que em nossos OLHOS dublam à vista da SOLIDÃO...Não!Não sei não...Só foi ÀDEUS, qque resgatou...
Pois bem, em linhas se vão os CAMINHOS e o barco de papel SOZINHO, pode só seguir e, ir...E quem sabe, encontre o TEMPO, em meio ao VENTO de que criou.
Como as LEMBRANÇAS DA VIDA, ó BELA!Sois aqui um ponto repleto de DIMENSÕES, que se criam e se VÃO, na inexata parede do que restou...O AMOR...

À LUYZ!

Zédu 21/09/09

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O papel

Ninguém sabe a cor do poeta,
que sempre afeta,
que sempre aflerta...
nas cores inexatas do papel...

Quem sabe da VIDA,
sempre emitida,
sempre presumida...

Ninguém sabe quem é o poeta,
que sempre desperta,
os ares ao seu redor...

Ao falar da VIDA,
sua promessa nnão esquecida,
da qual ninguém sabe a cor...

O poeta e o nada
Ninguém e poeta
A porta aberta
A janela que inflama as labaredas da alma...

Já é hora de o POETA partir e,
seu desenho é tão simples,
que podemos resolver...

E o poeta realça os olhos
de que te chama...
E o poeta também AMA...
E o poeta diz:
" Quem são vocês?"
A atmosfera lúdica de sua indagação...
E o poeta absorve a escuridão...

O poeta conduz e reluz a direção,
pois então diria:
" VAMOS PARA VIDA!"
Ao deixá-la querida...


" Como as flores em meu jardins, em um mundo Sensivel e inteligível, pois as pétalas são como retalhos donde a alma escapou-se..." Zédu 22/09/09
Ao SER visível


Como um Ser nu,
que se disdarça entrelinhas...
no corpo singelo e delgado
das disversas formas
de SER...

Ao disfarçar a monotonia sincrética,
que desperta as faces ocultas,
em ver o que é o Belo...

As lindas flores dos jardins de nossas existências,
proclamam,
nos chamam em nosso âmago,
a exaltar os ímpetos de nossas vivências...

Ao serem ao mar,
deixá-las resgatar,
como os sabores profusos
da Terra...

Pois as direções a levam,
na doçira margem do SER...

Ou o SER nu SER
Ou o SER não SER
Ao Ser que seja,
sendo assim , mesmo,
o que seja capaz...

Zédu 22/09/09

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Além dos Céus

O melhor sentir
A idade
As janelas de minha LIBERDADE....
Pois me desculpa,
Se deixei cair...
Como folhas em papéis em branco
Divagando o destino
A correr...
Pelas passarelas de meus andaimes...
É que preciso sentir
As energias eletrizantes
De meu chão concreto e sideral...

Me ame
Além das janelas,
Onde o CRISTO
Se liberta em redenção...

É que preciso ir...
Não mais seguir...
As janelas de meu coração...

Na alma profusa,
A liberta sensação
De poder...
E cada vez mais...

O fogo sagaz
Eletrizante vivo
Como um SER
Muito mais perplexo
E difuso...

Meus braços abertos,
Guiam as distrações...
E que preciso ir...
A busca volátil e sublime
Ao SER capaz....

E não me cante mais
O sermão de cada batida...
No elétrico escape,
Sei que sou mais,
O fogo livre das labaredas
Da VIDA

E minhas promessas sentidas,
Não consentem
À vossa RIMA...

Pois à noite,
Os ímpetos deflagrar-se- ao
Os campos em exaltação...

É que preciso ir...
Como os SERES
Que se mostram livres
Da VIDA,
Donde são criadores.

Não esgote seu tempo,
absorva àquilo
que provou...
em um âmago mais absorto,
para que a cumplicidade te energise
à LUZ de seu relicar!
Pois eu sinto em VOCÊ...
Zédu 20/09/09

" À flores são livres a encantar os jardins de nosssas EXISTÊNCIAS..." Zédu

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A BALADA DA SENSATEZ

Ai DINDI,
eu abro as janelas da solidão,
para o vento levar minha dor...
Não sei de mais nada que existe,
mesmo que seja EU.

Estou na beirada do MAR,
sem saber o que é AMAR
de olhos aberto a encontrar...

Mas como nada disso faz sentido,
sei que o total absurdo
é como um tempero
numa panela vazia
que não se completa em você

Eu jogo as tampas ao Ar
a equilibrar as balanças
sem minha pele carnal...

E não quero mais nada a mais...
E escrevo para descrever
as psicoses
e nada disso faz sentido,
mas e daí?

Eu atraio meus amantes
e me jogo nu rio
e faço de tudo,
pois nada disso tem sentido...
mas e daí?

Estou nem aí
nem na BR
BYE BYE BRAZIL!

ISSO não é paretário da fuzarca!
Acho que to falando bobangem...
Vou me jogar na balada!
E ISSO NÃO QUER DIZER ABSOLUTAMENTE NADA!

" flores no vão , em vão se vão, adeus ,então!"
MINHA GRAÇA (EM HOMENAGEM à UMA BRUXA CEGA E PAGÃ)


Quanta alegria...
Sou da VIDA,
da coragem que me faz seguir...
Quando a LUZ proclama meu luar...
a encaixar as pontas dos papéis de seda...
E a profunda DOR
do vazio inexistencial em que estou,
em meu quadrado,
penso em indagar:
Aonde as PUTAS DA VIDA,
me subverteram a ordem sincrética de meu viver...
Destonaram as cores
de meu CÉU tão belo
à seu bel PRAZER...

Pois, então,
me encontro com as conexões divinas
que me mostram à grandeza do PARAÍSO...
Eu sei que sou sincero e,
minha autenticidade admite em relatar
que as paredes são cinzetas e indiretas
das cores que visualizam o MUNDO...

Você deve saber
o segredo de sua janela,
que pula de canto em canto
no vazio de seu chão...

Mas sei,
não eu...
Não vendi meu mundo...

E nessa procissão inerte
me rocubro com meus olhos escuros e abertos...
Eu sei...
não eu...
Não foi grato de minha parte...
E daí,
quem é você?

O homem que vendeu seu corvo...

Escuridão te deflagra em fração,
em cada pedaço
jogado em meu chão...


"E jogo as rosas vermelhas inflamadas nos jardins cinzentos das almas em desespero, pois o vermelho-sangue-carmin é o único alimento sangrento de que puramente não merecem...E lavo as minhas mãos , pois não sou a escórioa de seu mundo pagão..." Zédu 20/09/09

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Brincando à parte

Busco a paz de que preciso.
No sereno luar
está solidão,
de faces singelas
a memorar os caminhos...

Tão bela...
pertence ao tempo
do sórdido fogo--exaltação!

É que preciso ir...
minha diretriz...
Sobrevoar os ares
arredores
e sorver os papéis delineados
em branco,
pois justamente sei
que alma pertence ao corpo dos desavisados

Céus,
nublados e dublados
me perturbam nas noites
em que quero fugir.

Desço ao chão
e meu anjo
me alimenta
do coração de que tanto preciso...

É que preciso ir...
Meu amor,
eu vi canta
as nuancias terrenas da TERRA...

Mas a VIDA me proclama
às alturas
donde sou pagão,
sem pão,
sem cartas em meu nype

Mas que preciso
desatar a exatidão
das cousas
que não são certas...

Exato momento,
minha atmosfera...
Eu vi passar o cão
bordeijeiro e solitário...
Eu vi os SERES pedintes
e telepáticos,
como armas de fogo...

Eu sou o chão q cativo,
Eu sou da VIDA.
Eu sou o irreal SER lúdico e existencial...

Meu amor,
alimente minha presença constante...
Sobre o amor,
que não tive
deixo ao mar...
As águas clareiam
as distâncias
e a SOLIDÃO...


" E deixo as flores nos campos celeste de meu relicar ao encontro das palavras proféticas a te amar..." Zédu 19/09/09

domingo, 18 de outubro de 2009

Breve

Me leve,
como as rosas enfeitas nos jardins...
No cantos sozinhos da cidade...
sobre a penumbra inexata
da dor...
a encontrar o gestos e a solidão...

Me leve sobre os ares,
cinzentos e obscuros
a dizer palavras
e promessas falsas,
do tom exageradamente
HUMANO...

Assim,
como não posso ir,
sobre o NADA,
o vazio me recobre
de escolhas ao léu...

Somente, assim,
sei...
Ai,
como não pude ver
as auroras celestes da TERRA...
Abrindo a JANELA...

Meus ímpetos deflagram
o amor,
que não tive,
ao léu...

Meu grandioso céu de brumas,
está perpetuado
em meu relicar...
Assim,
como , também,
está meu coração...

Pois,
não sei não...
Meu ser LEVE,
em breve
Tão breve...
às auroras celestes de meu VIVER...


"Deixarei às ROSAS singelas, tão belas...a encontrar o amor e o encanto em seus jardins , donde a VIDA é capaz de seguir seus gestos...Meu grande amor , por onde fui capaz, sigo em frente, afronte os caminhos de seu SER ...As janelas delineam minha atmosfera sorvida fronte àqueles , que não souberam compreender meu anjo, de asas puras a partir para os campos celeste de seu viver...Àdeus!Estará tudo o que foi sacramentado em seus olhos negros da cor do luar, nos jardins à sua espera...Meu querido anjo, a doce eterna emoção em transitar sua essência...à LUZ de sua felicidade...

Ao ETERNO amigo , Luiz Fontana!
Janela

Quando saio de um quarto
cheio de lembranças,
há uma janela aberta
com folhas péla relva...
Folhas de sonhos
Ái que saudade de um tempo...

Folhas secas que o vento leva...
Leva pra longe de um mundo
de sonhos...
Pousam sublimes na lembrança,
nas nuvens...

Chegam através do vento,
tocando meu rosto,
em frente à janela...
Que trazem o passado
e as folhas para dentro...

Sorrateiras e calmas,
tocam o chão,
de um quarto lacrado,
fechado...
Com a lembrança...

Feito pelo querido amigo, Leonardo Schwarc Mary 17/09/09

sábado, 17 de outubro de 2009

Pois bem...

de volta à VIDA,
minha promessa esquecida!
Não vou mais desvencilhar
as estradas em busca de meu chão...
ou suplicar os prazeres mundanos.

Vou deixar a mensagem de FOGO
entrelinhas,
na ANDROGINIA VITAL,
do SER errantemente humano,
pois
há uma proposta mais interessante a almejar
e meu tempo é findo...

Se desço as escadarias da VIDA,
me torno sublimemente desvencilhado...
Em meus adorno,
que a NOITE
fez questão de me cobrir,
derramo meu fel na derradeira.

Mas depende do tempo,
como um vento,
ou algum alento,
que me faça capaz de saborear
a dor e a " VIDA",
a única mentora ,
que não deixarei esquecida,
nas estradas,
nas esquinas da VIDA...

Pois deflagrar-mei-ei
em profusão em outros campos
edílicos,
que com certeza,
terão algo mais de interessante em ofuscar...
E o fogo,
não será um empencilho...
Pois resgato da entranhas,
àquilo de que sou vivaz,
a sorver a sensatez inexata
da solidão...

Pois bem,
ÀDEUS à tudo!
Pois, também,
faz parte da festa!

Zédu 18/09/09

"I took the flowers at the garden to stand by me, because colors was get too down and my life need that profusion...People and the summer , looking for the paradise with hoppenes...get toguether for LIFE " Zédu
A vida é sempre assim...
Como um encontro
Num sítio
Num canto
E num campo...
As palavras permanecem unidas,
Na força que nos encanta.

Ao olhar adiante,
Descobrir os caminhos
A alcançar...

Mais a emoção
É essa força
Que nos reencontra
Em outros cantos
A saborear o doces momentos
De ser feliz... 18/09/09

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

E o silêncio me perturba,
nas noites em que quero sonhar...
Como a exatidão das cousas
de que não calculei...
Não espero os caminhos entrelaçar...
Assim, como não espero respostas da VIDA.
Talvez a dimensão de nossas mentes
devagam outros prumos.
Indo além de que preciso,
pois a dor inoculada das marcas
e das propostas,
me mostra a força de que sou vivaz.
E como tudo que se desfaz com o tempo,
não vou adiante,
pois meu tempo é findo
e a penumbra me cobre
e revive meu fel...

Zédu 17/09/09

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Ao andar...
caminhar pelos passos,
donde a VIDA é capaz...
Sobrevoar o Céu dos invisíveis...
Esperei, esperei...
um tempo irreal e,
substituível
das auroras celestes da TERRA
E,
tudo àquilo,
que se passa se foi...
como as flores nos campos,
nos jardins
da esmeralda dos olhos
puros e singelos...

Até um dia,
onde estarei,
há muito tempo distante!...

Obrigado, ViDA e seus adornos!
Obrigado, à tudo o que me envolveu!
Há muito tempo,
um dia...
saberás o por quê...


"Just in time, i get the flowers in the garden to live the beauty with peace and their love spring life to my country and my heart follow alone..." zédu 16/09/09

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

" Não quero beleza, quero identidade.Beleza é uma superficialidade medrosa..." Clarice Lispector


Ao menos
Não quero o Ser como estar.
Não quero palavras e momentos.
Pois tudo se vá...
A linda aurora celeste,
tão bela, divina reside.
Os fatos me são corriqueiros,
como algo que não planejamos.
Ao me buscar,sei que algo existe.
Como círculos sociais de vivências...
Hoje,não estou,pois já fui faz tempo.
Nem tão bem, percebiolhar adiante.
Pois não me contento com formas concretas,
porque é ilusão aos olhos nus.
Me despindo de tudo o que me adorna,
permaneço em diversas formas.
Isso me faz pensar... Zédu 10/09/2009
Em branco

Pode ser miragem,
ou vício da paisagem
como as coisas rotineiras,
que massificaram-se e,
tornaram-se produtos baratos.
Sem preço e apreço,
pois não há o que exaltar.
Sabendo que a humilde destreza,
que permanece algoz e omissa
sobre as estruturas terrenas da TERRA...
Meu amor,não vale à pena.
Quando seu corpo estremece,
no ar se perdesem prestar muita atenção...
Meu bem, veja bem,
não há o que ressalvar.
Somos um segundo, sem fim...
Paralisados na atmosfera e,mais ninguém...
Solitário vou.Adeus,
que me amou.
A subir às nuvens,
pois me parecem límpidas,
como cristais,que se materializaram.
Em breve
Ser leve
Aurora celeste de meu viver... Zédu 9/09/09
Pois bem, as coisas se escapam com o tempo...Ao pensar no meu lindo jardim, donde floresce as pétalas rosadas da existência humana, que com sua efemeridade sorriu belas flores, por tempos onde o sorrir era o belo, o admirável e sensível...
Como as estradas da vida que surgem e que se escapam, aparecem e urgem e, os momentos inócuos, paralisados resistem, pois persistem a exaltar, resguardar e seguir...Assim, como uma sinfonia de flautas, donde os toques são bem mais sutis.Nessa delicadeza sem números a calcular...São vidas e passos a seguir, à algum caminho, que será que existe!?O infinito sonhar, sua diretriz...Marco os passos a persistir...
Quem sabe o vão, pois se há sofreguidão.Como um cão, bordejeiro e solitário pelas ruas, estradas, a reconhecer sua admirável calçada, de olhos invisíveis e inesgotáveis de seu mundo só seu, de seu olhar eterno sobre as coisas repensadas...
Não há de se reconhecer, assim, como os imperceptíveis, que passam...As luzes transpassam, clarescem, realçam, como um brilho, um brilhante...inconfundível e incolor, pois os olhos são retratos da janela do horizonte infinito, sua dor... Zédu 6/08/09
Cada pétala

Nesse momento apenas urge
Os papéis em branco
Embaraçados e febris
Como resto de vida
Como alma sofrida,
Sobre os lençóis
Que se escapam do tempo...

Ao procurar,
Perquire
E descobri que a vida
É uma proposta vencível
De olhares fincados
Na amargura e no temor

Não há mais como
Sobreviver de exatidão,
Pois todas as propostas
Se hão carcomidas,
Como um alimento que se esgotou.

Vou ao vento,
Aos passos da eterna diretriz
A caminhar num solado
Como um mágico
E a sua esperança.

Nessa eterna bruma de lembrança,
Resgatar a alma vil, o corpo gentil
Nos espaços etéreos
Dos campos celestes,
Pois seus olhos nunca saberão a profundidade..
E, me resgato ao coletivo,
Donde serei capaz,
Absoluto
A recriar meus céus inflamados,
Amargos e soberano...

Não há mais tempo à você...
Adeus! Zédu 17/08/09
Ao que cativas
Se a noite te encontrar um desejo,não busque nem tente ou escape...Assim como as palavras que foram ditas,deixe fluir e imaginar...como um âmago que produz seu cálice...Tudo que o que a alma permite,num infinito sonhar,sua diretriz...Para que um dia sirva de proposta,donde a recanto está o caminhar,onde os pássaroscantam felizesa proclamar o tom de seu eterno aprendiz...17/07/09
Vitral
O que você precisa quando chama meu nome?
Quando o silêncio desperta sua alma,
No vão dos inocentes,
Que precisam de chão,
Uma direção...

Não pense que te fortificarei,
Quando ocultas meu sono
Como uma singela face
A esmerar o belo.

Na derradeira certeira se foi,
Quando os olhos crus te despiu,
Como um novelo em branco.

Até podia esperar,
Mas sabe...
Esgotou-se exatidão.
Por tempos onde o telepático
É o abstrato jardim do éden...
Àquele que estará lá,
Por lá , bem acolá,
Para que descanse suas cinzas
Em meu luar.Zédu25/06/09


No bosque da noite( por você DINDI)

Andei me encontrando com o vento...
O alento, o alento...
Nas nuvens cinzas do luar,
O simplório e o banal.
Como as danças fúnebres,
Que se despedem da alma...
Ao tentar,
Reconhecer,
Que a vida é o sonho
Mais etéreo de ser...

Palavras, nuvens,
O grande Céu...
Talvez, infinito
Será a distância,
Mas saiba,
Que aqui, venho te honrar,
Meu amor,
Eu não sei por onde calha este luar
Cantudo, verso,
Lembranças a te esmerar...Zédu28/06/09
Vitral
O que você precisa quando chama meu nome?
Quando o silêncio desperta sua alma,
No vão dos inocentes,
Que precisam de chão,
Uma direção...

Não pense que te fortificarei,
Quando ocultas meu sono
Como uma singela face
A esmerar o belo.

Na derradeira certeira se foi,
Quando os olhos crus te despiu,
Como um novelo em branco.

Até podia esperar,
Mas sabe...
Esgotou-se exatidão.
Por tempos onde o telepático
É o abstrato jardim do éden...
Àquele que estará lá,
Por lá , bem acolá,
Para que descanse suas cinzas
Em meu luar.Zédu25/06/09
À luz do luar...

Pois bem, trago a ti o silêncio das ruas,
nesses anos de vida,
para que o tempo mostre
a exatidão repartida e fracionada pelos campos ,
por essas áureas dúbias
dos cantos sozinhos de relicar...

Sou eu, o ser amante,
intenso das exaltações,
pois bem sei donde vim...
profusão dos perfumes do luar,
dos sentimentos da alma.

E de repente,
Vou contra a corrente,
Das imagens que refletem-se
Na ilusão.
Como um prenuncio dos deuses humanos,
Que estáticos em suas esquinas da vida,
Lhe deflagram seus ímpetos,
Sem escolhas a lhe salvar... Zédu 26/05/09
Quimeras
Me esforço,
Mas arranco a alma,
Pois sei,
Que me despindo,
Na derradeira foi-se sofreguidão...
Pelos braços, corpo, chão...
Me deleito sobre as curvas preteridas,
Das faces,
Das fases,
Da languidão...
Pois sobre os momentos,
No afã de minhas quimeras,
Quero o ser nu,
Àquele que não tem face,
Não tem gosto,
Não tem lados...
Para que tudo seja paralelo...

Ao criar,
Reviver,
Remontar...
Nas conjunturas mais distantes da terra...
E sobrepor tom à tom,
O que me desejar...
E desfacelar o ritmo da sombria,
Pois vendo, você,
Meu Sol,
Minha eterna magia do amanhã...
Para que quando
deparar-me com o espelho,
refletir essa aura,
essa alma resplandescente e vivaz,
que faz de minha contida emoção,
um copo entornado de tentação...Zédu20/05/09
A dor do crepúsculo

Num encontro das almas cinzentas de meu relicar,
Palavras, palavras sinceras,
Textos, estantes à almejar.
Atmosfera amante a desatar
Recolho me às nuvens nubladas,
Dubladas ao seu olhar.
Poder procurar e não encontrar
O brilho, a tristeza,
O desterro ao gostar.
Pois poderia andar pelas estradas,
Recobrir meu brio,
E ao achar o vazio me deflagrar.

Para onde cobre meu céu?
Por voltas ao leu...
Ao sentir o toque
Dos sonhos vazios,
Do ninho das almas descrentes.

Passa-me, então,
Escurece meu chão.
Para na busca do amanhã,
Aquecer-me.
Desejar-te.
De propostas intensas
Sobre meu vão.

Cai a noite,
Chove a sombra,
Escurece o entardecer
E as palavras ficam ao vento,
Pois se vão sem mim.
Onde as deixei,
Escaparam-se
È o tempo—efemeridade
Sobre as razões humanas,
Não quero sê-las ingratidão.

Devagar-me-ei ao saber,
Se porquê me esmerar
Ao encontrar dizer:
Como vai você?
E nada mais...
Pois é isso...
Espectro de emoções. Zédu 5/05/09

domingo, 11 de outubro de 2009

Sabe...as vezes me pergunto à VIDA de cousas tão cumplices e sinceras, que por mais que fechemos as janelas de nosso horinzonte, existe uma voz que pulsa da garganta ao coração, na mesma indagação, que por nós banalizou-se, na visão de nosso olhar rotineiro...as cousas passam, transpaçam as diretrizes da alma, pois é ela a dententoras de nossos sonhos mais íntimos...
Um dia estive sorvendo meu céu de sonhos bons e, pude sentir cada gota que constroi os meus espectros, também , há uma infinitude...E em meu pensamente difuso, profuso ao pensar que existe algo de semelhante, não captei os espaços , pois talvez , os passoas que agregei, estavam no chão de meu alçar concreto...
As nuvens cinzentas e dubladas, que por mais que parecem eternas à minha atmosfera dissolveram-se e, ao olhar à minha querida janela da VIDA, pude apreciar os cantos dos pássaros FELIZes ao proclamar o DOM de que não eram servis...
A limpidez de que tudo está claro, tão claro de que não pensava emitir, me pronunciou um gesto de que tive coragem de emitir para a eternidade...
Talvez seja isto, é a PAZ de meu espírito, que acompanha a RENDENÇÃO de um universo PARALELO, que faz questão de me seguir...
Realmente, eu AMO , mesmo , tudo o que sou capaz de sentir...

Zédu 11/09/09
mas a Morte , de quem vi passar, não pode dizer entre nós tanta cousa de que foi primeira...porém dos olhos de quem foi certeira , na derradeira se esculpe seu adorno...não sei bem ao vento , se foi alento, mas que de nós, ninguém acredita de que foi profunda...pois permaneço na indagação segunda, seguindo...Just in time, where are you doing the rest of your life, pois queria perguntar nesse último segundo, aonde fora as primaveras de seus dias , por onde fiquei tão feliz em ver o sorriso e face singela, pelas estradas da VIDA, porém suprida em seus negros olhos, como as palavras que estatisam um beijo, além de tudo o que se passou...para seguir seu rumo além do tempo, onde as atmosferas seguem segundo os passos de sua eterna diretriz, com seu EU SUPERIOR...À LUZZ Zédu 11/09/09

sábado, 10 de outubro de 2009

Ao continuar penso em palavras feitas ao ventos, ao viver penso em dias donde o céu ´são estrelas límpidas aos olhos, ao querer resistir , permaneço inebriado à dor suposta da vida...meu fel, meu fogo , meu chão...ao encontro do relicar das dimensões etéreas e fulgaz do corpo que permanece nu.Aos olhos que a vida me chama, derrama-se um destino de um só, que desvencilha o tempo, sobre as atmosferas da minha VIDA.E não sei se deixei a sorte vencida, nas estradas da VIDA...Como um passageiro do Ar, ao encontro dos desaventos...e por lá dos ventos aonde estou...tão longe das dimensões, densamente puro e singelo, como as faces e os erros que desabrocharam entre as quimeras do âmago, aonde estou sem saber, pois a noite me deflagra e o dia , a eterna alegria disfarçada em cores...não sei bem cinzento que o coração repulsou os toques de sonhar sozinho, mas quando me recordo em proporção , que estasia fatigado...Por tudo o que permanece em branco, como um papel de linhas fúgebres, me despeço em aspectos difusos, donde a alma é capaz de dividir os rios de um mar , uma gota de meu céu oceano... Zédu 10/09/09

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Rei Ka

Eu sou o Uno e o VITAL
Sou o espaço sideral.
A atmosfera Aurora
Outrora me redime
A Sublime essência
De ser capaz...
Rumo além da existência...
Do ser que se diz humano.
Minha Androgenia é Vital.
Um Ser,
Também Carnal.
Um outro passo
A seguir o prumo...
Ò grande VIDA!!!! (5/09/09)Zédu
( O SER que mais Amo em minha vIDa, não é DEUS, mas a minha MãE, meu SER...)


Meu DEUS...

Há um SER em minha cama.
É uma dádiva,
É singelo,
É puro,
É um anjo...

Com sublimes palavras,
Me acolheu e,
Religou
Os ELOS perdidos.

Há um SER em minha VIDA...
É tão bELO e intenso,
Tem cores
Do céu...

Há um SER infinito e,
Imensurável,
Que me AMA e,
Me redime...

Há um SER,
Que tem FRUTOS e,
Muitas FLORES...

Meu DEUS,
Que SER é ESSE?
É a SABEDORIA.
É a minha qUERIDA MÃEZINHA...

MEU DEUS,
Quanto eu a AMO...

MEU DEUS,
Quem DIRIA...

MEU DEUS! Zédu 16/09/09
Presenciar não é se alentar, pois descobrir se ao ar , meu mar a navegar...Procurar e achar os frutos e o paraíso...


" A noite é uma bela entorpecida , nas esquinas da VIDA , somos o FEL de cada PALADAR" Zédu


POISéeee, o dia está a RAIAR

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Mesmo que as pessoas mudeme suas vidas se reorganizemos amigos devem ser amigos para sempremesmo que não tenham nada em comum somente compartilhar as mesmas recordações."(Vinícius de Moraes)



obrigado, flavia madrinha1111111111!!!!1

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

o que nos uneee nOS REDIME...

sábado, 26 de setembro de 2009

AGORA , EU SOU DA VIDAAAAAAA E QUERO VERR O FERVO Q VAI ROLAR , NAQUELE QUEIJO....


BJSSS, ME LIGA E VEMM11!!!! .COM.BR
Ai Dindi
Pensando sobre um tempo em que não se diz mais nada ,absolutamente nada a declarar como as palavras que permaneceram inebriadas em meu céu , meu único reduto, meu relicar meu amor meu proclamar meu adorar meu fascinar meu pensar meu delirar a te encontrar sobre promessas, donde esta meu chão e que procurei sozinho , o caminho do meu ninho vazio, pois a noite me deflagra em profusão, pois quando ando nas noites , do meu luar a desvendar o seu céu cinzento quisera eu sonhar nem ao menos dizer, pois como disse o vermelho e noite não podem se encontrar. Ne me quitte pás, eu não vou mais falar, coisa que tenho a dizer são propostas concretas das quais você não esta no altar e eu que por muitas vezes tentei resgatar os seus puros olhos verdes, por quê não me vedes ? se não me vedes essa seja sua ultima carne,da qual o meu corpo vil sempre te mostrou ser vil e eu não mais quero nem desespero , pois meu único desejo de minha mera infinitude é simplesmente dizer, CARA aCARA à você, ou Você ignora minha existência, ou simplesmente, sublime minha ESSÊncia, para que um dia saiba, que não foi eu aqui, que seu tempo, não se tornou lúcido, real , sonhador , puro e singelo, dos seus queridos OLHOS VERDES, que nunca mais me vEdes, pois a minha ESSÊNCIA , transpassou minha existência.E o Ser é muito mais que estar nesse momento...Eu já cobri meu VEL, você desvendeu o meu céu de aLEGRIAAS contritas , com palavras MALDITAS , e, tudo àquilo que não foi Mais , eu não quero : ACABou...!!!!Devaniu-se, como um lapso, POIS O CORPO é UMA ALMA transitória e, meu SER, você ,não quer mais dizer ABSOLUTAMENTE Nada À Você(ser) .Já o que passou , não começou, e, o que foi não existiu e, o que está indo não sei que para onde vou, mais saiba AMOR, foi eu que cheguei sozinho e, admirei o seu BELO corpo NU, das PISCinas da VIDA , do MAR, é YEMANMJÁ , já esta me levando para o fundo de outro maR...TALVEZ UM DIA, VC saiba ou não que existiu , alguém que ADIMIROU COMPLETAMENTE TODO SEU SER, mas àquele que remanesceu da lUZ ( ) mostrou toda lUz que te conduz , PARABENS, eu TE AMEIi








Céu tão grande o céuQue bando de nuvens que passam ligeirasPra onde elas vão ah eu não sei não seiE vento que fala nas folhas Contando historias que são de ninguémMas que podem ser minhas E de você tambémAi, meu bemSe soubesse o bem que te queroO mundo seria dindTudo dindi, ricoHummm dindiSe um dia você for embora Me leva contigo dindiFica dindiE as águas deste rio onde vão eu não seiA minha vida inteira esperei, espereiPor você meu dindiQue a coisa mais linda que existeAh você não existe dindiOlha dindi adivinha dindi, deixa dindiQue eu te adore dindi
A DINDI VC COUSA MAIS LINDA QUE EXISTE VC NÃO EXISTE DINDI....


BJSSS , MEEEE , LIGAAAAA

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

( O SER que mais Amo em minha vIDa, não é DEUS, mas a minha MãE, meu SER...)


Meu DEUS...


Há um SER em minha cama.
É uma dádiva,
É singelo,
É puro,
É um anjo...

Com sublimes palavras,
Me acolheu e,
Religou
Os ELOS perdidos.

Há um SER em minha VIDA...
É tão bELO e intenso,
Tem cores
Do céu...

Há um SER infinito e,
Imensurável,
Que me AMA e,
Me redime...

Há um SER,
Que tem FRUTOS e,
Muitas FLORES...

Meu DEUS,
Que SER é ESSE?
É a SABEDORIA.
É a minha qUERIDA MÃEZINHA...

MEU DEUS,
Quanto eu a AMO...

MEU DEUS,
Quem DIRIA...

MEU DEUS! Zédu 16/09/09

terça-feira, 15 de setembro de 2009

“ Nenhum homem é uma ilha” Robson Cruzué.



"Só podemos viver juntos à meios sociais, meios tais, onde são estabelecidos regras, agregados direitos e deveres e, sancionados punições , em caso de violação.
O homem pode permanecer-se UNO à sua integração moral ou ética, junto à valores por ele associados como SIGNOS.
Mas ao estabelecermos vínculos, nossas interações transcendem às nossas percepções e consciências.
O que está ILHADO, transporta-se ao VAZIO e , seu ABSTRATO é meramente fullgas e invisível.
Portanto, necessitamos aliarmos à algo, que seja círculos, signos, religiões, emblemas…,pois sem isso, nos entregamos ao abstrato.
Ah, esperança…, a CHAMA ETERNA que nos une.

É só! “ Zédu 14/09/09

domingo, 13 de setembro de 2009

Vendaval
(em homenagem a música Vento no Litoral, Renato Russo)


Estou tentando te explicar,
o que aconteceu comigo,
mas o VENTO lá fora,
vai levando você de mim...
E tudo vai voando,
pela janela,
pela janela...

O que posso fazer,
se meu munndo é você e,
se estou sozinho?...

Agora,
vou tentar falar,
o que, você não deixou dizer.
Agora, agora...

E tudo,
o que penso SER,
não é.
E tudo,
o que tem de VER,
se foi...

E, agora,
estou aqui,
para tentar nos entender,
já que já se foi...
E estou, aqui,
mais calmo, sim...
Querendo te beijar,
querendo te amar,
por um segundo...

E não se importe com TEMPO.
A gravidade é consequência dos HUMANOS.
E,
se a VIDA te levar mais uma vez,
não vou agüentar,
mas vou esperar,
o quanto, o tanto...

Zédu, 2002
Esconderijo

Foge...
Foge...
Foge cavalo BRANCO,
pela estrada afora,
sacrificada em seus prantos...

Zédu, 2002
Mãos em fúria ( em remissão aos Campos de concentração da G.M)

As pardes que vi,
não quero relembrar...
Das mãos atadas
nos corpos em chama,
das palavras ruidas
pelos falsos heróis,
das mentiras insanas,
que toturavam cabeças...

Pela beira do vale jogavam,
corpos de crianças.
As mães desesperadas
nem podiam chorar.
Caminhavam com os soldados de chumbo,
em direção ao imenso ÉDEN,
tomado pelas cobras...

Não imagino,
não imaginem,
não tentem relebrar...

Esse ódio,
loucura!
Aonde está DEUS,
nesses CORAÇÕES?!

E os que sobravam,
não eram os BONS,
somente os MAUS.

Zédu, SEM TEMPO
" O oposto do LUXO não é a pobreza, mas a VULGARIDADE" COCO CHANNEL


Muito contemporâneo essa frase emblemática, de uma estilista que definiu e delineou a moda moderna, à frente do tempo e do estilo.Um PARADIGMA se considerar e fazer PENSAR...



´ Zédu, 13/09/09
TARDE TRISTE


Caminhei sobre campos gentis...
Alguém me disse:
Está com sede,
beba e se borre...
Com crianças vivendo suas faces,
na fraternidade...

Pude ver a AURORA celeste,
de uma tarde triste.
Onde a juventude,
já nao se permitia mais,
e as faces marcadas,
eram registros de tempos;
outros campos...

Num amanhecer ensolarado,
somente era isso,
que nos aquecia...

Transitei ao redor,
somente
a juntar meu OLHAR
junto ao tempo,
donde sorvia
minhas lembranças e ilusões...

Não pertenço mais aos círculos...
Eu caminhei sobre o chão VERDE
Na AURORA celeste,
que pungia
a BORDEJAR...
Pois fazemos outras CONEXÕES...
Zédu, 13/09/09
À parte


Ai...
o sangue, também é quente.
E ao recorrer à noite,
na VIDA está a achar.
Ao saber que nada vai mudar e,
que nada importa...

Não vou suportar a profusão
nem tão menos,
sair ao alento
sem pretensão.

O jeito ao saber,
que não acredito
em proposta ao vento,
que já sopraram
sua direção...

Certo ou não
não há partes
nem pedaços
a se encaixar...

Suficiente.
Resido sobre os
cantos ao meu redor...

Zédu 13/09/09
( LEÃO x ESCORPIÃO)

Navalha na carne, no corpo, e na alma...


Tenho ódio.
Vivo procurando sua ferida.
E a navalha despedaça sua carne.
Rio de sua desgraça.
Me deito em sua poça de sangue e,
a passo em meu rosto...
Pura delícia...
vivo com minhas garras para te enferrujar.
Sou um leão assassino,
obcecado por CARNE.

Tiro sua ALMA,
arranco sua VIDA,
marco seus passos...
Lhe rodeio à cada momento.
estou esperando o momento
para te dar o bote.

Sou um veneno,
que quando inoculado,
te paralisa...

Vou paralisar seus sentidos e,
vê-lo sofrendo...
Vou provar de sua CARNE e,
te enterrrar no INFERNO.


Zédu, 22/10/02
Escorpião

Me bata!
Me espanque!
Não tenha dó,
me mate!
Estou esperando
o seu único desejo.

Desapareça!
Se cale!
Não fale!

O meu pulso:
Arranque-o!
Corte meu pescoço e,
viva FELIZ,
como deseja...

Zédu, 15/08/02
( ao pensar no Ser, que SOMOS nós)

ABORTO

Sinto uma dor no peito,
uma faca em minha alma...
Vejo o sangue desfeito.
Puro e incolor,
mas podre em meio seio.
Sinto vergonha,
que me sob à consciência.
Um ato com suas facetas escondidas
e a dor massacrada...

Zédu, 7/08/02
( ao ver na rua uma mãe vendendo seu filho para comprar seu padê)

Troca e venda

Se pudesse,
lhe venderia.
lhe jogaria na rua
e te esqueceria.
Te trocaria por droga
e não me arrependeria.

Agora,
vou lhe vender por cachaça,
ou melhor,
por fumaça.

Não mais te quero
nem te desejo.
apenas te vejo e,
te deixo
no meio da rua.

Zédu29/07/02
Quilômetros

A vejo.
Somente ela.
A sombra dela.
vejo ratos em meu quarto,
em minha cama,
em todos os lugares.

Por onde passo,
me rastejo.
Por onde paro lhe vejo,
em um trono,
sobre um altar.
Lhe contemplo em meu refúgio.
águas não irão faltar...

Quando penso,
não calculo esse problema.
Impedimento,
desencontro
de te encontrar...

Um miserável e uma rainha,
não se encontram
em um mesmo lugar.

Zédu, 12/02/02
Àquela outra ( em homenagem à sonata de Beethoven)

Não estanque a flor da sua raiva,
num copo de lágrima,
num copo de lágrima.
Não faça o que a mente quer.
Sem ela é, sem ela é...

Na força de uma emoção,
não tire o coração, não arranque não,
não arranque não!

O pedido é um desejo,
éu lhe peço a mão,
lhe peço a mão!

Não me resta
não me presta
Não me peça essa essa
não entra nessa...

A flor da sua lágrima,
arrancou a raiva
do meu coração,
do meu coração...
Uma linha reta sem emoção...


Zédu, 24/10/01

sábado, 12 de setembro de 2009

" Seu olhos VERDES porquê não me VEDES?!" Camões


Os olhos mais belos que vi...cristalinos e esperançosos em sua dimensão.Tão lustres e austeros, mais belos...Tão bem, quietos e singelos.Com as lágrimas na boca e as palavras no coração.Pois, bem, que sejam belos! e no luar encontram sua sublime diretriz...
Ao deflagrar seus mistérios, que permanecem invisíveis e distantes...
Pois, " chegou o tempo, em que não se diz mais meu DEUS...Tempo de absoluta depuração,tempo em que não se diz mais meu amor, pois o amor resultou inútil e os olhos não choram e as mãos tecem o rude trabalho."Marina Lima
E ao ver seu lindos olhos VERDES, que luz pôs a iluminar meu caminho, vou distante...sem saber, ao menos, por onde anda os eternos OLHOS VERDES, que nunca mais vedes ao me encontrar...
Cigarros, aspirinas, são tantos produtos...E sinto o talento do corpo perdido, sem te AMAR...Porque"Às vezes o sim doi" Angela Ro Ro...São tantos labirintos, que cobriram minha DOR...
Tão logo, tudo isso passe, para beijar você e, ao ver a aurora celeste de seu olhar...Eu voltarei depressa, para tudo se acabar.

Zédu, 13/09/09
No bosque da noite


Andei me encontrando com o vento...
O alento, o alento...
Nas nuvens cinzas do luar,
O simplório e o banal.
Como as danças fúnebres,
Que se despedem da alma...
Ao tentar reconhecer,
Que a VIDA é o sonho
Mais etéreo de SER...

Palavras, nuvens,
O grande Céu...
Talvez,
infinito
Será a distância,
Mas saiba,
Que aqui,
venho te honrar,

Meu amor,
Não sei por onde calha este luar
Contudo,
verso,
Lembranças a te esmerar...

Ai, esse frio no peito...

Zédu28/06/09
Escárnio


Escorrego ao avesso
de uma plataforma sem construção.
Encargo o tropesso
de uma luz sem direção.

Escada.
Descarga.
Carga.
Estrada.

Vou me sem pretexto,
em um contexto sem pretensão.
A proclamar o clamor
sem redenção..
Subverso-me entre texto,
entrelinhas está a proclamação.

Direciono meus subterfúgios e,
exclamo à interrogação.
Interrompo me às alturas,
desvencilho as características
de seu coração.
desconverto sua pretensão.

Não acredito,
pois num olhar infrinjo
asprofundezas de minha adoração.

Não peço muito nem pouco.
Penso,
logo fraciono.

Explicação sem premissa.
Um ditado de exaltação.
Assim, se faz um desfio.
És adoração...

" In the midnight, I won´t cry myself to sleep.At the moon light i´ll get to deep"MAYA

Zédu16/08/07
A Dama da Noite

É indispensável olhar para as esquinas,
quando o dia escurece.
A noite começa uma noite rotina.
São explorados a beleza, o pudor, as paixões...
o dia é uma eterna alegria,
a noite é fantasia...

Chega a hora primordial.
E, de repente,
está ela camuflada.
Impecável em seus trajes,
com uma rosa desabrochada em suas mãos.
Ela sente a fraqueza de sua carne,
que necessita pecar,
que precisa manter-se saciada de seu alimento.

Há essa hora do batente,
ninguém pensa em compromisso,
mas quando o dinheiro acaba,
não é o sofrimento que acalma.

Rodopiando seu destino,
buscando um novo caminho.
Não será a ajuda de quem cala.
Não terá a ´promesa de quem fala.

Agora, sei,
pelas ruas que passei...
Agora,
direi somente os trechos que lembrei.

Ninguém sabe a VIDA de quem não pulsa.
Todos culpam a gaiola de que não pertence.

Se fui à procura de uma razão,
como aprisionaram o coração?
Meus amantes sentiram mais fundo do que com suas senhoras.
Não sou o regresso do AMOR!
Não sou a máscara que perverte!

Quem procura,
se cala.
Não foi somente a mágoa,
que me fez consentir,
porém não irei mentir...
Essa foi a VIDA que tentei.
Essa foi a CARNE que provei.

Zédu, 16/03/05
O lago do Cisne ( em homenagem ao filme Billy Eliot)


Como uma luz
nos olhos dequem sonha...
A imaginação flui na alma
E o corpo revela toda desenvoltura.

Somos livres, livres!
Somos pássaros voando pelo mundo...

E tenha saudade da eternidade,
mas a vida voa,
a alma flui e o corpo renova-se...

E o puro cisne,
com todo seu encanto,
revela sobre as águas suas emoções.
e, vive sozinho seus passos,
porém feliz...

Zédu, 13/10/02
Uma jóia de azeviche ( em homenagem ao conto LUCÍOLA, de José de Alencar)


Não soube compreender meu anjo...
A chama que me fez sentir
sobre os campos embalssamados,
que ainda hoje,
repelem o instinto carnal e sublime.

Você, foi a luz de fogo em minha alma,
me fez chegar ao último suspiro,
quando pude te amar...
Seus olhos me fizeram submisso
à sua compostura dominadora.
E pude presenciar o seu perfume...
E pude viver a proesa de um amante enamorado...

Não souberam me compreender e,
co palavras me explicar.
Fui o único a te discordar e o primeiro a te amar.

Mas, mesmo assim,
não te decifrei totalmente.
Todo seu SER
tornou-se uma alma acolhedora.
Fez de minha vida simples,
um recanto de alegrias...

Zédu 22/10/04
Como, você, pôde mentir para mim!?
Como crianças que brincam sem razão
No inverno cinzento e promissor...
ao pronunciar sua dimensão.

Ao pensar,
que o dia se disfarça em alegria...
Ao me conter em agonia...
Pois as estrelas brilham minha direção...

Ou será que as àguas do verão,
sorverão os prantos,
como papéis em branco?!

" Céu tão grande o Céu, com um bando de nuvens que passam ligeiras, por onde elas vão??...não sei, não sei...A minha vida inteira esperei, por, você, Dindi, que é cousa mais linda que existe, você não EXISTE, Dindi..." MAYSA

Zédu, 12/09/09

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Where have All the flowers gone ( eternizada por MARLENE DIETRICH)

Where have all the flowers gone,
Long time passing,
Where have all the flowers gone,
Long time ago
Where have all the flowers gone,
Young girls picked them every one
When will they ever learn
When will they ever learn
Where have all the young girls gone,
Long time passing,
Where have all the young girls gone,
Long time ago,
Where have all the young girls gone,
gone to young men every one
When will they ever learn
When will they ever learn
Where have all the young men gone,
Long time passing,
Where have all the young men gone,
Long time ago,
Where have all the young men gone,
gone to soldiers every one,
When will they ever learn
When will they ever learn
Where have all the soldiers gone,
Long time passing,
Where have all the soldiers gone,
Long time ago,
Where have all the soldiers gone,
Gone to graveyards every one
When will they ever learn
When will they ever learn
Where have all the graveyards gone,
Long time passing,
Where have all the graveyards gone,
Long time ago,
Where have all the graveyards gone,
Gone to flowers every one
When will they ever learn
When will they ever learn


E assim se vai... o campo, as flores e as batalhas...como há muito tempo atrás, onde ficou sepultado os jovens e seus discursos.E para onde, se vai tudo?Viram apenas soldados de chumbo, que marcham eternamente sem o seu SOL ...E quando vão aprender?E tudo se vai...O lindo jardim, que por muito tempo cultivou os campos de sua existências, também se vai...Passando por muito tempo sem razão e, permanecem ríspidos, estaticos, paralizados...Inoculados como pedaços de guimbas, que já não servem mais...E quando vão aprender?Há muito tempo, quando as pétalas desataram-se em pedaços sobre o chão cinzento e concreto...Não mais há o belo jardim de flores jovens e, quando eles vão aprender?Sobre a TERRA, que sorve seus prantos...E tudo se vai...e quando ELES vão aprender?...

"FAÇA AMOR, NÃO FAÇA GUERRA!" JOHN LENNON

Zédu, 11/09/09
" O inferno são os outros" Sartre


São os outros que mentem, são os outros que fazem, são os outros que acontecem, são os outros que pecam...Para uma conduta idesionista, culpar os "outros" pela falta de nossa existência é muito previsível para trajar nosso luto.Pois se pensarmos bem, quem somos nós, quem são os outros e, quem é VOCÊ?
Palavras são proferidas ao léu, proferidas ao vento sobre o solado humano.Mas a dor pungente, resiste à lembrança, à cada espaço de qualquer alínea sutil.
Os espaços são vagos, expansivos ou reclusos e, meramente livres.
Pois bem, não me preocupo em me delinear nem tão bem, nos limites do corpo ou das línguas cansadas...Como uma canção que norteia seu rumo e vive e, nada mais...Pois somos e vivemos como nossos pais...Assim, congelados em atritos de corações gentis.
Portanto, permaneço aéreo, meio a devagar meu prumo.Permaneço à face do retrato, para estar. E os OUTROs, são apenas os outros e, se articulam em pequenas coisas, acham que são PURITANOS IMACULADOS...e, eu, continuo a penar...Que INFERNO é você?

I STADING IN LINE, FUTHER OF THE RED LINE...


´ ZÉDU, 11/09/2009

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

" Não quero beleza, quero identidade.Beleza é uma superficialidade medrosa..." Clarice Lispector


Ao menos

Não quero o Ser como estar.
Não quero palavras e momentos.
Pois tudo se vá...

A linda aurora celeste,
tão bela, divina reside.

Os fatos me são corriqueiros,
como algo que não planejamos.
Ao me buscar,
sei que algo existe.
Como círculos sociais de vivências...

Hoje,
não estou,
pois já fui faz tempo.
Nem tão bem, percebi
olhar adiante.

Pois não me contento com formas concretas,
porque é ilusão aos olhos nus.

Me despindo de tudo o que me adorna,
permaneço em diversas formas.

Isso me faz pensar...

Zédu 10/09/2009

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Em branco

Pode ser miragem,
ou vício da paisagem
como as coisas rotineiras,
que massificaram-se e,
tornaram-se produtos baratos.
Sem preço e apreço,
pois não há o que exaltar.

Sabendo que a humilde destreza,
que permanece algoz e omissa
sobre as estruturas terrenas da TERRA...

Meu amor,
não vale à pena.
Quando seu corpo estremece,
no ar se perde
sem prestar muita atenção...

Meu bem, veja bem,
não há o que ressalvar.
Somos um segundo, sem fim...
Paralisados na atmosfera e,
mais ninguém...

Solitário vou.
Adeus, que me amou.
A subir às nuvens,
pois me parecem límpidas,
como cristais,
que se materializaram.

Em breve
Ser leve
Aurora celeste de meu viver... Zédu 9/09/09

terça-feira, 8 de setembro de 2009

" Na MODERNIDADE LÍQUIDA, a qual vivemos , as pessoas não se relacionam, porém trocam interesses." Zédu
Por isso, " ñao quero beleza, quero identidade, beleza é uma superficialidade medrosa" Clarice Lispector.
Pois, " quando repetimos as coisas, mesmos tantas vezes, mesmo aquelas coisas que perencem à nossa Fé, ou à nossa própria esperança, essas coisas começam a morrer e, como...Por isso, não é possível dizer as mesmas coisas, ainda que elas sejam tão importante..." MAYSA
Portanto, o previsível é banal, se torna rotineiro e clichê. É repleto de situações mecanizadas.O agir, torna-se fração de segundo, algo não calculado, muito menos planejado.Ir além é projetar-se e relativizar os mundos, que , também, são paralelos...
A poesia é muito mais que uma arte, um expressão de cultura , ou fatos.A poesia é janela indecifrável da ALMA, é a sublimação do SER.Daquele que está constantemente à procura, de algo que se renova, A VIDA...
Não virei, aqui, profetizar meus cantos, nem tão bem, decifrar meus signos, mas sabe...as coisas são muito mais emblemáticas, pois persistem o concreto e o abstrato...E eu, sou apenas, um poeta, quem dirá à VIDA....
"Se a SAUDADE existe, ela é a janela da SOLIDÃO, pois Só a ESSÊNCIA permite, se de mim o tempo árdua-EXALTAÇÃO..." Zédu



Desculpe me os resignados estóicos, os recalcados , conservadores, moralistas, medievais...mas meu tempo é findo e intenso e, só dou bandeira a viver e me permitir.Sou libertário ao extremo, pois acredito no ser pensante e em sua essência.Não acredito em escolhas , mas em condições, até porque, vivemos num protótipo de sociedade com teorias compradas e vencidas e, o SER é fruto desse âmbito.Pois então, me deleito no resgate do individualismo para expandir minha essência... Explorar meus passos e espaços a alcançar, ir além até almejar o que preciso e reconhecer meus limites e, saborear o dom da vida e, nunca me esquecer de princípios, que me tornem humano e capaz, pois enquanto transito pela minha existência, sei que sou errante, pois contudo, um enigma a me revelar...um adeus constante, porque à cada momento estou a me reformular.Não transvio meu caminho, simplesmente condiciono minha diretriz...

Às vezes, me pergunto para VIDA, qual será seu fim?Por voltas me vejo nesta indagação,porém não me contento com as frivialidades, quero sempre mais, a expandir.
A VIDA me chama em suas conexões, e meus devaneios noturnos me deflagram a encarar o enigma e decifra-lo.No ar sintético e vívido das coisas, me enriqueço de propostas mais sutis, o que poderia sorver minhas dores...Minha eterna existência persiste em ressaltar me como um mero REMEDIÁVEL MORTAL...Sei que devo aprender a agregar valores nessa transitoriedade fullgas.Condiciono minha diretriz, pois sei que sou a chave e o escudo de minhas viagens astrais.E não há mais nada a declarar, pois nessa vida existe um SUBLIME prumo à conquistar...Por tudo que me encontrei e desatei, sei...são marcas e direções que norteie.Portanto , a minha VIDA inteira sonhei e não desisti, por meras vezes , sempre , me permiti de ir ao encontro do meu querido, EU SUPERIOR...Inté ZÉDU
À luz do luar...

Pois bem, trago a ti o silêncio das ruas,
nesses anos de vida,
para que o tempo mostre
a exatidão repartida e fracionada pelos campos ,
por essas áureas dúbias
dos cantos sozinhos de relicar...

Sou eu, o ser amante,
intenso das exaltações,
pois bem sei donde vim...
profusão dos perfumes do luar,
dos sentimentos da alma.

E de repente,
Vou contra a corrente,
Das imagens que refletem-se
Na ilusão.
Como um prenuncio dos deuses humanos,
Que estáticos em suas esquinas da vida,
Lhe deflagram seus ímpetos,
Sem escolhas a lhe salvar... Zédu 26/05/09
A dor do crepúsculo

Num encontro das almas cinzentas de meu relicar,
Palavras, palavras sinceras,
Textos, estantes à almejar.
Atmosfera amante a desatar
Recolho me às nuvens nubladas,
Dubladas ao seu olhar.
Poder procurar e não encontrar
O brilho, a tristeza,
O desterro ao gostar.
Pois poderia andar pelas estradas,
Recobrir meu brio,
E ao achar o vazio me deflagrar.

Para onde cobre meu céu?
Por voltas ao leu...
Ao sentir o toque
Dos sonhos vazios,
Do ninho das almas descrentes.

Passa-me, então,
Escurece meu chão.
Para na busca do amanhã,
Aquecer-me.
Desejar-te.
De propostas intensas
Sobre meu vão.

Cai a noite,
Chove a sombra,
Escurece o entardecer
E as palavras ficam ao vento,
Pois se vão sem mim.
Onde as deixei,
Escaparam-se
È o tempo—efemeridade
Sobre as razões humanas,
Não quero sê-las ingratidão.

Devagar-me-ei ao saber,
Se porquê me esmerar
Ao encontrar dizer:
Como vai você?
E nada mais...
Pois é isso...
Espectro de emoções.
Adeus a nós! ( à aqueles que sorveram o tempo e despiram suas almas)


Nosso pensamento chegou à razão.
em detrimento de nossa fé,
que só nos deve ao prazer.

O pecado é um bem de carne.
meu coração impulsivo,
sempre em busca.
Eu já toquei-te a alma.
Eu que já esmoreci-te,
peço-lhe perdão.
Pois o fogo do amor não calcula a perda.

Vamos brincar com nossos corpos!
Vamos nos inflamar de luxúria!
Pois não há nobre,
que resista ao incessante prazer...
Se perder no tempo,
traz riqueza à alma.

A pálida solidão cala-te,
nesse instante.
É vazio ser só,
seguir só em um caminho de espinhos.
Mas o Sol brilha ao seu lado.

Não previ a distância que me insulta.
Vivo em busca de sua conduta.
Se sou efêmero à esse tempo volátil...

Parta-te para mim!
Adeus a nós não existirá fim...
Zédu,16/03/04
(Em homenagem à Carmen Mayrink Veiga)

Carmin

Sorrir com os dentes de ouro
e uma capa de verniz.
O mundo é lindo,
um paraíso, disse ela.
as convenções te esperam no verão.
Seu Sol é cinza de veludo.
Seu bronze parco no escuro.
Nos olhos de quem já viveu.
A dança do salão, as luzes, focos em ação.

Quando a vida passa seu esplendor,
sua redoma de brilhantes,
diamantes--seu preço.
Seu amuleto.

Na aristocracia a lembrança.
uma lembrança de promessas,
que se vão ao relento do luar.

Seres somos simples
a criar a lenda, o mito
cruel da dança.
É a vida...
de esbaldar o mel à venda.

Onde estará meu amor classudo?
E meu olhar difuso,
ao tentar andentrar
suas nuvens impermeáveis,
mas favoráveis e reais?

Ao encontrar seu buquê de rosas CARMIN,
num projétil estático.
Sobre a aurora cálida,
vejo o marulho do mar,
incansável de prosseguir
a rota dos navegantes...

Meu rumo não está ao mar...
Despeço-me à cada gota.
a lágrima salgada faz-me brotar
um singelo olhar penetrante,
pois um dia,
a vi passar...
E as flores descrentes surgiram límpidas
e estreladas.
O seu olhar!
Zédu,22/07/07
(Em homenagem a um cachorro de rua, que perpetuou meu olhar)


Rua

Rua rasteira,
solene, escura, quieta...
Rua sem fala.
Rua obscura.
Massa cinzenta sobre covas enterradas.
Passa o ferro, roda e dor e,
o cão solitário bordeja na rua...
A rua da monotonia.
Em suas encruzilhadas,
passa a juventude escaldante.
Uma reta secante.

Escuta-se lágrimas,
Escuta-se sorrisos e gritos.
Escuta-se desespero.
Escuta-se desespero.
Escuta-se afego na rua da morte,
A rua assassina.
A rua demente, rua vazia.
A rua sem sentimentos...

Passa gente, passa a hora...
Passam os vivos, vagam os mortos...
Ninguém vê a marca,
a prova,
ninguém escuta.
E tudo segue só,
na rua do silêncio...

Passa o vento, esfria a dor.
Mas o sentimento
que guardo no peito,
foi de quem viu e,
não se esqueceu.

Talvez um dia,
vagará sozinho na rua.
Mas qual rua?
A rua escura, a rua sozinha.

A RUA DA AMARGURA... Zédu 3/01/02
Perguntando à essa eterna indagação, que estremece as condutas e os comportamentos humanos, será que AFRONTAMOS, ou reproduzimos às coisas já criadas?Como máquinas de um consumismo, que transpassa às vaidades pessoais, donde seus produtos tranformam-se em Egos sociais , muito bem estratificados, edificados e maquiavelicamente hierarquizados...
Quando vou me à Vida, vou com coragem, nessa estrada onde reconheço meu chão...Trabalhando face à face minhas personas ao longo do dia.Cada espaço à desconstruir o NEXO CAUSAL.
Com minhas vestes, descubros IDENTIDADES e, boas risadas...
Ah, Vida... minha eterna magia, meu lapso , meu alento...Deixo partes de meu CORAÇÃO pueril, sob a alma, que se diz humana...O que importa me é aquilo que tentei instigar, pois o resto não me importa.Se analisar cada dimensão que nos envolve, não faria sentido seguir adiante, pois tudo faz parte de uma conjuntura.
Freios , desejos e pretensões são DONS bem mais eficazes.Ao aliar-me com o DIVINO, reconheço que não está num pedestal ou nem sequer num altar suntuoso, mas próximo á minha mente errante e existencial, que perpétua pelas estradas da VIDA, numa mesa FRATERNA de bar com minha jovem IRMANDADE.
Ah, mas pode ter certeza, que mesmo me analisando psiquinalíticamente, você não vai me descobrir somente EU, porém uma legião de existências que habitam, esse meu corpo étereo, delgado e muitas vezes necessário e fulgás...
Portanto, vá E, não pare aqui! Eu não sou nada para você! Sou apenas palavras entrelinhas, que permanecem sob seu chão ou não...

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Amotinados em carvão (em remissão ao livro Diário de Annie Frank)


Bem se via,
como ali não poder.
Espalhafatosa,
ao bem correr.
Não se via esconder como criminosos,
como ratos no porão.
Como quem deixa seus corpos,
seus restos pelo chão...

E deixa fogosa,
e deixa sem ar a respirar...
Tão queria poder ajudar...
ao bem estar como uma estrela amarela.
Para poder iluminar pelos cantos da cela.

Ó, Linda Cinderela,
escondida e suj na cela!
Grande ilusão em querer resgatar.
Quando irá acabar?

O Anexo Secreto,
continuará cinzento
entre corpos em dor...
Zédu, 11/06/02
Sombra Cornélia

Conernélia tão só
busca por gente,
por pessoa
mas que pessoa?Quem lhe quer?

Cornélia acabou.
Cornélia mente.
Cornélia está com raiva por ninguém lhe aceitar.
Cornélia se entrega à escuridão...
Cornélia, Cornélia, Cornélia...
Cornélia escapou,
mas seu amor...
Explodiu em chamas.
Cornélia se alucina,
Cornélia dá seu último suspiro e,
cai morta no chão...
Zédu, 21/05/02
Não quero escrever, descrever, relatar...Pretendo resgatar passo a passo aquilo que está intrínsico,pois parar é muito mais que refletir sobre olhos, que se dizem humanos...Ao achar a fonte, deixo-a ao léu, in-natura, preservado, reservado, profusamente livre...
Devagando vou me, passo a passo pelas estradas da vida, pois mesmo que seja em revelia, a pretensão é minha.
Nesse espaço interno, só há tempo de me permitir às majestosas formas, pois a VIDA é a arte mais feliz que existe...Deflagrando as sensações de meus ímpetos , que permanecem descontrolados, descobri que não preciso de controle, pois minha consciência me conecta à libertação...
Não irei desistir, pode ter certeza!Mesmo sorvendo os céus inflamados de meu empecilhos, sei que entre a dualidade existe uma ponderação...
E ao passar pelo tempo, nessa atmosfera respladescente, encontrei os SERes, que permanecem vivos em sua existência orgânica...Mas aonde estará, você?Me anjo da VIDA, que soprou os ventos de meu destino a prosseguir...Em meus sonhos turbulentos e fracionados, persisto nessa busca do ETERNO amanhã...
Pois bem, solitário fico, em meu reduto, onde as construçõeS são cinzentas e rotineiras...Quem sabe, fechando meus escuros-olhos reencontre o tempo, que me fizera, em silêncio, FELIZ...
Por onde resiste, voce...?

domingo, 6 de setembro de 2009

Quimeras


Me esforço,
Mas arranco a alma,
Pois sei,
Que me despindo,
Na derradeira foi-se sofreguidão...
Pelos braços, corpo, chão...
Me deleito sobre as curvas preteridas,
Das faces,
Das fases,
Da languidão...
Pois sobre os momentos,
No afã de minhas quimeras,
Quero o ser nu,
Àquele que não tem face,
Não tem gosto,
Não tem lados...
Para que tudo seja paralelo...

Ao criar,
Reviver,
Remontar...
Nas conjunturas mais distantes da terra...
E sobrepor tom à tom,
O que me desejar...
E desfacelar o ritmo da sombria,
Pois vendo, você,
Meu Sol,
Minha eterna magia do amanhã...
Para que quando
deparar-me com o espelho,
refletir essa aura,
essa alma resplandescente e vivaz,
que faz de minha contida emoção,
um copo entornado de tentação...Zédu20/05/09
Meu nome é André

É verdade!
tudo se há verdade...
A linda beleza apreciada pelos amantes se foi...
A pérola perdida no mar.
Quem procura nas ruas achará.
E, continuou a despertar ardentes prazeres
em seu cativeiro.
Amanhã será o Muso das paredes.

Pelos ferros que notei,
as armaduras em seu corpo...
Não há mais a face oculta!
hoje, debulha a vida perdida
entre estranhos e prazeres.
Cego ou fingindo seus olhares,
se delicia nos pacatos desejos.
Pode, assim, estranhar o mundo,
mas se faz veterano.

Tempestades horríveis lhe fizeram derrubar.
Com uma estranha força,
ressurgiu co suas velhas armas
a lutar contra a sorte,
ou talvez,
" À Vida".

Estaria por vir a vida simples,
a rotina estressante.
Desejar se entregar ao círculo dos deveres domésticos
não lhe foi suncumbido,
porém a última chance
para uma vida correta.

O desespero no coração,
mas que vergonha!
O mundo quis o berço de sua paixão,
mas não será tão ardente em sua virtude.
Mesmo, assim, terá seu lado bom.

Um orgulho não se desmerece
É o amor...
Um nobre e generoso rapaz,
com sua palavra infernal,
que leva o sonho da noite
em suas vestes promíscuas à eterna chama... 27/07/04

(SEUS OLHOS NUNCA SABERÃO A PROFUNDIDADE E, O RESTO NÃO IMPORTA...)
Ao que cativas
Se a noite te encontrar um desejo,não busque nem tente ou escape...Assim como as palavras que foram ditas,deixe fluir e imaginar...como um âmago que produz seu cálice...Tudo que o que a alma permite,num infinito sonhar,sua diretriz...Para que um dia sirva de proposta,donde a vida é capaz de seguirNão somente,como tudo que já foie se entregou...
Num recanto está o caminhar,onde os pássaroscantam felizesa proclamar o tom de seu eterno aprendiz...17/07/09
Talvez , eu seja a janela da vida, que demarca no chão sua pisada , em busca, sempre, dos horizontes a seguir..pois deixo me ir nos espaços, no tempo , no vento...peço permissão à coragem, pois desses momentos são me paisagem, como um alento que sobreviveu de perguntas sem respostas casuais...passar-me-ei, então, por outros rumos, prumos que deflagrar-se-ão com mãos abertas a receber a tão almejada jóia de viver...No Ser humano está o nexo desconstruido de seu saber, pois bem sei, que caminhando sobre a terra, sei onde está o Sol que me aquece...Não deixo de perseguir distante, meus ímpetos, minha essência, para que tudo que se há de saber, a busca é seguir...Não sei bem aonde irei, mas que flores e espinhos, também há na estrada...Retiro minhas armaduras enferrujadas, de meus recalques, de minhas dores...Pois o que preciso, são momentos, donde sonhar seja a diretriz, por isso,Estou indo a fundo no que acreditei ser, naquilo que minha vivência descobriu ser tempo...fracionado como o vento, peço apenas que escute, o Sol nascer, os pássaros a cantar, as arvores a lhe acolher, no toque mágico, esmerado do renascimento...pois vou me...pois bem...ADEUS! 25/05/09
MONALISA INFAME, EM TREVAS

Vejo uma esperança contida,
naqueles olhos em lágrimas.
Vejo a dor banalizada em seu campo,
seu céu de inferno...
Vejo sua alma em corrosão.

Seus olhos pedem ajuda e,
ao mesmo tempo,
se disfarçam em uma alegria conformista.

Quem te conheceu no passado,
não acredita que estás assim.
Não és mais do que uma figura montada.

Seu corpo, até então, humano,
rejeita que és tão frágil,
porém seu orgulho lhe mantém firme.

Lhe vejo como uma figura benevolente,
que permanece em cárcere,
em treva compacta.

Lhe vejo com dor,
pois seu único desejo é SER feliz!
Niterói 02/04/02
A Morte

Vêem, amor,
a tristeza de seus olhos...
A esperança de alguma coisa melhor.
Os teus maravilhosos olhos,
tristes...
Sem algo que não trará felicidade,
alegria.

Vêem, amor,
os seus olhos buscando a ressurreição.
As lágrimas de uma pessoa morta,
que não trará alegria e felicidade. Niterói, 9/08/98

O Retrúculo

Perguntando a mim mesmo, o que devo dizer? Sempre um momento muito difícil entre as duas partes...Assim, como devo começar algo que perpétua as existências imprevisíveis do Ser, que se diz Humano.Venho, aqui, simploriamente resgatar à memória , algo que se torna invisível aos olhares nus, porque além de de nós há um infinito instante de viver...Pergunto à vida , para que não a deixe esquecida, pois, somente, assim, sinto e percebo as nuancias que nos envolvem e nos recria, à cada instante.
Ao pensar que a morte seja uma promessa vencida.Não, não fale isso!Existe uma dimensão paralela, muito mais lúdica e, também, feliz...
Segundo Nietzche, o conhecimento é algo inventado.A natureza existe por si só e, transitamos nesse espaço, criando conceitos, protótipos , paradigmas a serem seguidos.Valores, condutas, princípios, se confrontam com uma moral, que não existe.Pois o Ser, mesmo, com suas dimensões etéreas, é Uno e fullgás.Nossa ANDROGINIA VITAL, nos permite ressaltar o que a alma é capaz de DEVANIR.Porque" O fim está em sim mesmo" KANT
Portanto, seguir é perquirir, ir além de qualquer razão já pensada.Tempo esgota-se, espaço finda, corpo padece, alma carece...O que nos cria não é o espaço, mas a atmosfera de nossa sintonia.
Venho, aqui, apresentar fração à fração de meu acervo astral.Momentos que me fizeram parte primordial de minha existência.
Retrúculo, é uma palavra inventada por mim, que significa um lugar no formato de uma concha, onde há uma conexão do mundo espiritual com mundo humano, no espaço sideral.É um lugar de ponderações sobre a vida, sobre os momentos vividos e perceptíveis, onde cada ser tem sua experiência relatada,pois longe de seu convivio terreno, enxergam além daquilo que foram, ou não capaz de conduzir, mas acima de tudo, seus olhares tornaram-se veterano.