sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

 Desculpe-me, mas, ultimamente,não reconheci seus traços,pois algo de inédito me aconteceu ao ver-te perto do olhos da minha alma.Sabe, ando pensando em fugir,quem sabe escapar pelos detalhes dos versos em prosa.Seu corpo,uma escultura de meu adeus constante.É necessário amar-te,fundamental reescrever as linhas da vida fronte à mares de águas profundas e abissais.Talvez, atravessei o tempo correndo,entre o lapso de um devaneio e o risco de tornar-me parte do poema-nu.Novamente,estou divagando em seus olhos escuros,admiração confrontada no retrato de um contacto breve em si.ao esperar por notícias suas,abro as mãos e,deixo rastros de sentimentos e emoções.Dobro a face com o poema,letra solta,verso que agarrei num momento de solicitude.É impossível rasgar palavras num mundo leviano,porque sentir conduz a força de continuar.Escrevo sobre cousas.A brisa leve debulha luz em meu corpo.Não há como separar o desejo da vontade.Aparência sutil, que preserva a gentileza dos encantados.Recomeços me consagram possibilidades.Me sinto um pouo mais humano,quando a noite cruza com a lua,e os sentimento gera amor em abundância,suplicando pelo fim da solidão, meu sincero vigor.Faço histórias percorrerem o corpo e à verdade,exaltada entrelinhas,um alerta.Ondas no oceano,palpitam meu coração,generoso e febril,permitindo caminhar por ruas,fundamento dos homens de razão e fé.Carrego impressões em seus olhos.O céu colore a paz dos ventos.Palavras compõem o horizonte,admirável notável.Águas debulham em minha face,a profusão do inestimável,pois,sempre,Deus compreende a luz dos sonhos junto á sonoridade do impossível.Ciclos terminam,partindo princípios,junto à valores eternos,para que seja absoluto.