sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

 Não sou seu amigo.Sou seu lado,seu disfarce oculto.Sim,claro, sou seu desejo!Muito prazer!Bem vindo ao novos acontecimentos!Rasguei palavras.Escondi os verbos,mas um verso suntuoso pulou de minha boca.Eram tragédias gregas.Estou descrevendo a vida inteira,pois entrego meu corpo ao Sol para aquecer as vontades.No entanto,por um estúpido deslize,uma luz invadiu os caminhos de minha memória e,isto foi suficiente a recordar como nossas mãos eram parecidas,porque invadiam mares e oceanos,criavam e desenhavam as figuras do tempo.Minha agonia é perceber,que estou nas ruas,onde sei que me predicado é me entregar aos sujeitos declarados.No entanto,hoje,algo misterioso aconteceu:meus olhos devoraram sua alma,e,com essa sangria me dediquei a sentir a presença do vento.Veja meu jeans rasgado,adornando as pernas de alegria como uma forma de admiração secreta aos nomes que banimos dessa realidade!Nao se importe comigo,pois jamais hei de lhe amar como o fogo do Sol,que penetra todas minhas cavidades e,ainda me quer por fim, no chão do asfalto concreto.Quero apenas lhe dizer,que profundamente me perco sem razao,desde quando meu corpo colidiu-se no teu,e, nossas garras de ferro nos fizeram desejo de ser mais fiel por prazer.Por isso,sigo a estrada de um lindo caminho sem fim...deixo minha consideração escondida num rosto junto às suas intenções,que são as mesmas em mim...sou seu lado,sou a permanência insensata do paraíso.De todo modo,amarramos nossas mãos para dividirmos nossas cicatrizes.Nao,jamais hei de ser seu amigo,sou sua luz e, no fogo do Sol,clamamos por vida!...

 Quando vejo sua foto num retrato velho,me lembro de quando me deu as costas e bateu a porta na minha cara.Precisei me recompor e seguir em frente...deletando os sentimentos que conquistei, vestindo meu nome com outros ares.Estou pressionado pela fatalidade de escolhas certas,incertas e justas,mas o valor que tenho,carrega a estrada da solidão de me permanecer frio como se nada houvesse mudado de forma ou me tocado,mas nesse contexto cativei palavras sinceras,que compraram algumas importâncias.Por isso, estou seguindo em frente,rompendo laços,rasgando papéis.lembranças partem para o eterno.folhas e versos libertam faces.A vida é uma rota de fuga.entre cada distancias, caminho livre, me arrastando no chão de cinzas.Ao conversar com Deus,percebo,que na verdade,falo com as ausências de minha covardia,pois preciso encontrar uma forma de adeus,que faça nos fazer sofrer por inteiro,pois a vida é uma armadilha planejada.E,mesmo assim,nada mudou com o tempo,porque estou seguindo em frente,novamente,agradando aos riscos com todas as palavras incoerentes,em que amassei no papel jogando fora de mim. o relato do fim é um prisioneiro das vontades e, minhas memórias são a força de um juramento de gratidão.