Não aguento mais olhar,
Através do Horizonte.
Não sei amar o seio da pátria.
Fugir dos falsos covardes,
Que suportam os limítrofes
De cada encenação.
Entre um meio,
O objetivo e o fim.
Retrato sujo da aquarela.
Falácias e desilusões perdidas.
Deserto colo do clímax horizontal.
Juramento, firmamento e sustenção.
Transparências em volta
De frutos antigos.
Prestes a mudar o que não sei.
Preciso rasgar palavras e,
Respirar a paz do deserto de meu amago.
O cinismo um dia amei,
Páginas do acaso.
Ousadia é fim.
Graças a Deus,
Permaneco sem prece.
Estou próximo e distante de certas atitudes.
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