quinta-feira, 3 de novembro de 2022

A caminho da revelação...

 Não aguento mais olhar, 

Através do Horizonte.

Não sei amar o seio da pátria.

Fugir dos falsos covardes,

Que suportam os limítrofes 

De cada encenação.

Entre um meio,

O objetivo e o fim.

Retrato sujo da aquarela.

Falácias e desilusões perdidas.

Deserto colo do clímax horizontal.

Juramento, firmamento e sustenção.

Transparências em volta 

De frutos antigos.

Prestes a mudar o que não sei.

Preciso rasgar palavras e,

Respirar a paz do deserto de meu amago. 

O cinismo um dia amei,

Páginas do acaso.

Ousadia é fim.

Graças a Deus,

Permaneco sem prece.

Estou próximo e distante de certas atitudes.

...