segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Sobre o prelúdio das cousas inexatas, não...não quero ouvir mais a voz do incansável silêncio da monotonia que parte à cada fração meus escuros olhos de favos da solidão.Ao reconhecer passageira a dor, que me fez descrente e vazio, ao pensar nas floridas estradas desenhadas em meus céus, ao quisera partir e chegar...em meio aos algozes da vida , nesses labirintos do prazer, pois ao saber que tudo em que estou apenas há papéis em brancos, latas sujas de tintas a memorar o tempo dos invisíveis olhos verdes, pois quero estancar o sangue de minhas feridas.Se me despir até à alma, à noite me deflagra em exaltação, descontrolando os ímpetos ao meu redor, para beijar você, para saborear você, para meu ser você e, eu nada mais...Não! Quero ir mais longe das cores fúgebres de meu horizonte, quero saber aonde reside a felicidade, para a saudosa esperança e, me aliar à este destino, pois meramente só caminho sem saber me encontrar com promessas invisíveis além dos espectros humanos...Não sabendo de sua párte, divido-me entre os caminhos d`alma, donde os horizontes não são tão febris, onde meu relicar me faz humano ao sorver cada ínfima distância entre o coração servil sob o espírito etéreo das cousas rotineiras e banais, ao descobrir que as emoções são sublimes diretrizes fulgazes, porém divinas ao estarem sempre afronte do que se diz VIDA e, nessa sincronia o desalento se vai ao léu, meio bordejeiro, meio sem estratégia, à procura do espaço sideral dos olhares que se dizem HUMANOS...É você está à parte!



" Às flores mais belas de que vi passar caminharam sem cores sob a alma humana...qual é a cor do poeta, que sempre desperta o horizonte a existir...?"
Zédu, 23/11/09