sábado, 14 de maio de 2022

O prumo...

 Desço, novamente, 

Ao chão. 

Arado da terra,

Que cinco com as mãos da sobrevivência. 

Entre lado,permaneço. 

Seus olhos curvam a lembrança 

Do findo juramento. 

Com preces recorro a raiz do vento. 

A solidão me custa a boca.

Expulso palavras com notícias de mistério.

Minha face coleciona versos,

Mas as rosas de um desejo,

Habitam os espelhos da vida.

Consagro-me com o fim do tempo,

Entre verbos de um passado gentil.

A aspiração carrega o fel do doce fim.

Flores encantam o firmamento do eterno.

A razão do eterno me faz parar,

Por aqui...