sábado, 28 de novembro de 2020

 Quando meu corpo decide refletir o azul estrelar do céu, sinto que devo me desaguar nas bocas de um ancião segredo fechado.As cousas correm de perto de seus olhos estremecidos em êxtase nostálgico.Ao devorar meu pavor simétrico entre ruas sortidas pelo limiar das agonias, meu corpo ilumina-se em uma silhueta justa,aderida junto à pernas,braços, e cabeça nunca suporta a ocorrência das mesmas intenções advindas dos objetivos práticos e casuais,pois me deleito ao dilacerar sua face com os raios solares e esquecidos do horizonte,onde os corpos se encaixam nos papéis determinados.meu corpo detém a alma dos princípios,assim,valores e decisões são apenas meros detalhes,que suas mãos agarram com afinco,notório saber existencial.olhos cobrem meu pescoço,necessitando pulsar por nós uma loucura trivial, nos arrastando entre muros e paredes concretas,exprimindo da dor, a verdade dos lábios.o escuro é nosso caminho.no chao saboreamos aromas de um desejo encharcado de prazer para ver a ausência cruzar com o que habita em mim.corpos em colisão, gratidão fiel,serva e selvagem, dedicação ao ser.ao penetrar as contradições e as incoerências, facilitamos as compreensões, invadindo a cena dos deuses,pois o infinito,sempre,fora profundo ao nos revelarmos,através da voz do corpo...