Não sei o que faço.
Abro a janela,
Recordo -me dos sonhos meus...
Luzes e desejos,coisas e devaneios .
O meu sufoco me deixa só.
Rumos E prumos perpetuam
A lembrança do que um dia fiz
...
Eterno fim a ser.
Pois bem,
Meu delírio é por vezes estranho,
Resta saber.
Deixo transparecer razões
Além de mim.
Suporto o perdão consagrado
Nos lábios em conjura.
Por isso,
Abro a janela e,vou embora...
Sonho em ser feliz e,
Te deito em minha cama.
Posso relatar sentimentos ,
Mas confesso...
Vou embora,pois
Ao ir me enobreço.
Deixo que o vento me acolha.
Afinal,
Nunca puder ter escolha.
Sinceramente,
Deixo e,Deixo tudo.
Fico o mudo.
Tudo O que quero vem do horizonte.
És belo.
Gracioso tempo.
Hora de partir.