sexta-feira, 16 de outubro de 2009

E o silêncio me perturba,
nas noites em que quero sonhar...
Como a exatidão das cousas
de que não calculei...
Não espero os caminhos entrelaçar...
Assim, como não espero respostas da VIDA.
Talvez a dimensão de nossas mentes
devagam outros prumos.
Indo além de que preciso,
pois a dor inoculada das marcas
e das propostas,
me mostra a força de que sou vivaz.
E como tudo que se desfaz com o tempo,
não vou adiante,
pois meu tempo é findo
e a penumbra me cobre
e revive meu fel...

Zédu 17/09/09