segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Brincando à parte

Busco a paz de que preciso.
No sereno luar
está solidão,
de faces singelas
a memorar os caminhos...

Tão bela...
pertence ao tempo
do sórdido fogo--exaltação!

É que preciso ir...
minha diretriz...
Sobrevoar os ares
arredores
e sorver os papéis delineados
em branco,
pois justamente sei
que alma pertence ao corpo dos desavisados

Céus,
nublados e dublados
me perturbam nas noites
em que quero fugir.

Desço ao chão
e meu anjo
me alimenta
do coração de que tanto preciso...

É que preciso ir...
Meu amor,
eu vi canta
as nuancias terrenas da TERRA...

Mas a VIDA me proclama
às alturas
donde sou pagão,
sem pão,
sem cartas em meu nype

Mas que preciso
desatar a exatidão
das cousas
que não são certas...

Exato momento,
minha atmosfera...
Eu vi passar o cão
bordeijeiro e solitário...
Eu vi os SERES pedintes
e telepáticos,
como armas de fogo...

Eu sou o chão q cativo,
Eu sou da VIDA.
Eu sou o irreal SER lúdico e existencial...

Meu amor,
alimente minha presença constante...
Sobre o amor,
que não tive
deixo ao mar...
As águas clareiam
as distâncias
e a SOLIDÃO...


" E deixo as flores nos campos celeste de meu relicar ao encontro das palavras proféticas a te amar..." Zédu 19/09/09