domingo, 6 de dezembro de 2020

As coisas estão muito fáceis e, não posso viver por trás de minhas fantasias.Preciso decidir o jogo, pois há um estranho cobrindo um perigo chamado desejo.Assim, que as coisas acabarem-se vou cobrar meu valor.Isto é justo,pois preciso vender certos sentimentos invisíveis da alma.Já alcancei a primazia de manter-me absoluto, e toda forma de sinceridade,que é um acerto de contas.Por isso,deixo seus olhos percorrerem meu corpo.Estava acostumado com a mesmice do cotidiano,mas em minha labuta, a rotina sugere inconsequências .Faz parte da vida, não há como evitar.Em tempo certos passados,acreditava em sonhos...tolo fui eu!...Ao me deitar, posto a matar ou morrer, cruel acto de amor...A pele fina, a respiração ofegante, a carne tremula de prazer.Na memória paga, palavras cruzam o corpo.Por onde vou,sinto seu cheiro de dominação, mas me despeço,quando cruzo ruas e entendimentos.Me entrego à sua boca aberta., brincando com a falta de juízo, mas na verdade,necessito correr perigo...Nao me importo em ser seu objeto.Fico atento à vida,que me procura,através de reconhecimento de face.Sou,assim,nasci fruto do acaso.Minha fantasia é me acostumar a ser,o que posso...Minha pernas são janelas de liberdade.Quando te encontrei, a sorte me acompanhou pela estrada...Sei,que Não é certo,mas não vai mudar me jeito de ser, é minha fantasia, meu prazer...

 

á
'