segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Meu encanto nu



Na derradeira chorei,
sem saber o que é há mais...
desvendando nas entranhas
entre ombros alheios,
a alcançar cousas adventas da alma...

Pois no prelúdio do insanciável desejo,
me deleito sobre o dorso ventral
dos caminhos das palavras,
que permanecem inebriadas e gentis...
Ao saber que a VIDA estancou
cada gota de prazer...

Na emoção contrita me disfarço
com olhos camaleões
ao algoz servil
das primaveras de campos celestes...

Sem meio o que dizer,
pronuncio um simples gesto
pueril
a resgatar da sobrevivência humana...

Ó meu grande AMOR...!!!

" as flores estão BELAS , sobre a TERRA de que as vivi passar..."

Zédu30/11/09

sábado, 28 de novembro de 2009

Em meus momentos mais ínfimos divago ao léu, a borboletear o destino na ponta de um cinzeiro promissor, ao alcance das maos de VIDA , que propagam o incansável silêncio que nortei noite e dia nas confusões da mente...ao consentir o que a ALMA é capaz de captar e sorver languidamente o que o corpo exalta em saborear...perguntas , indagações, devaneios são egoísmos meramente incapazes, pois o que norteia é o tempo dos descrentes seres que se dizem humanos e absolutamente vivaz em seus campos de espectros invisíveis, donde reside a alma...Sofredora, atroz, ou relaptica não há importância...Assim, como não importa o que o jovem poeta tem a ofertar, porque os in´visíveis não captam em seus pueris olho crus...Mas a certeza de que em derradeira, no profuso âmago da questão, estão as emoções contritas a parafrasiar o descrente descontento do revolto espírito humano...Pois então, que viva!que sofra ! Que descarne e transcenda!Assim , como um pequeno ser advento de loucuras a saber que as visões são dissonãncias da TERRA...Como não há nada a declarar, me recolho as versos da sabedoria:


"Pois sou gentil, entre matrizes incalculáveis do ego, sobreponde tom a tom o que se remete ao sideral espaço
do SER, que nos torna vazio,
porém ao decifrar a língua dos anjos descobri que a VIDA é somente aMOR...E não existem mais nehum SIGNO..." Zédu 28/11/09
Na beira da estrada

Na beira da estrada,
há luzes ofuscante,
há vidros e biscates,
na beira da estrada...

Na beira da estrada,
há a veloz emoção,
há patrulhas e indagações,
na beira da estrada...

Na beira da estrada,
estou nu e vazio,
sobre as estribeiras e barranques...
Pois há fome d`alma,
na beira da estrada...

Ao ver passar a SORTE
me deleito,
na beira da ESTRADA...
Rumo ao horizonte ETERNO...

Há um rio,
e passa...
Há flores e cânticos,
E passo num solado ardente,
na beira da estrada...

Eu rio
Eu e o rio
O rio e eu...
EU!!!!
EU!!!
EU!!!
Quem sou eu?

No despache de um vazio,
caio e rio...
eu!!!!
EUU!!!
EU!!!
No rio...

Pois na beira da estrada,
não adianta ter cara e coragem ,
nem sorte!
Parte e rio...

Zédu28/11/09

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Sobre o prelúdio das cousas inexatas, não...não quero ouvir mais a voz do incansável silêncio da monotonia que parte à cada fração meus escuros olhos de favos da solidão.Ao reconhecer passageira a dor, que me fez descrente e vazio, ao pensar nas floridas estradas desenhadas em meus céus, ao quisera partir e chegar...em meio aos algozes da vida , nesses labirintos do prazer, pois ao saber que tudo em que estou apenas há papéis em brancos, latas sujas de tintas a memorar o tempo dos invisíveis olhos verdes, pois quero estancar o sangue de minhas feridas.Se me despir até à alma, à noite me deflagra em exaltação, descontrolando os ímpetos ao meu redor, para beijar você, para saborear você, para meu ser você e, eu nada mais...Não! Quero ir mais longe das cores fúgebres de meu horizonte, quero saber aonde reside a felicidade, para a saudosa esperança e, me aliar à este destino, pois meramente só caminho sem saber me encontrar com promessas invisíveis além dos espectros humanos...Não sabendo de sua párte, divido-me entre os caminhos d`alma, donde os horizontes não são tão febris, onde meu relicar me faz humano ao sorver cada ínfima distância entre o coração servil sob o espírito etéreo das cousas rotineiras e banais, ao descobrir que as emoções são sublimes diretrizes fulgazes, porém divinas ao estarem sempre afronte do que se diz VIDA e, nessa sincronia o desalento se vai ao léu, meio bordejeiro, meio sem estratégia, à procura do espaço sideral dos olhares que se dizem HUMANOS...É você está à parte!



" Às flores mais belas de que vi passar caminharam sem cores sob a alma humana...qual é a cor do poeta, que sempre desperta o horizonte a existir...?"
Zédu, 23/11/09

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Sem GRAÇA


Sem poesia,
não existiria alegria e
nem me lembraria,
que existe poesia...

Sem poesia os meus versos não rimariam,
eu também,
não saberia o que é poseia.

Sem poesia,
não existiria o abstrato e,
o concreto não viveriaa em harmonia...

Pois sem poesia,
eu não me conheceria,
não aqui estaria e,
nem contaria a VIDA com nostalgia...

Pois como havia um mundo de sonhos,
me fiz pensar:
O que é a despoesia?

Não!
Eu absolutamente não sei,
pois sou apenas um poeta e,
meu sonho é real...

Sorria!
O POETA trouxe ao mundo a poesia!
Isso já me bastaria...

" Poetas e as flores , belos e singelos, amargos e domesticáveis , porém inexata a dor de que pulsam..."

29/10/09

sábado, 14 de novembro de 2009

Esferas...

Mais um dia,
onde o toque é de recolher d`alma,
donde a esperança propaga em dizer:
Por onde vaga , você?
Entre espaços,
me desvecilho nos andaimes,
à procura da inexata dor do AMOR...
E quem diria Ser ao estar vazio,
cru e nu sobre as ESTRUTURAS TERRENAS DA TERRA...
Quem sabe o luar me mostre uma direção...!?
Sob o silêncio dos inocentes que me rodeiam,
bastaria me a dizer,
que palavras são VENTOS EM PROFUSÃO,
das quais nossa ESFERAS captam e sublimam seus cantos...
Como pássaros que sabem seus caminhos...
E sobre tudo o que não foi dito,
não!Ñão me proponho em repitir...
Que se vá como os ventos do Oeste,
à um ÀDEUS que se faça indagação...
QUEM SERIA VOCÊ?
Minha eterna permissa...

" E as flores sem nome são dádivas e encantos das brumas de meu jardins de outono, das primaveras febris, dos sols exalados de amor a se entregarem À VIDA!"

Zédu 14/11/09

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

ACORDEI PENSANDO EM MIM MESMO, SOBRE AS COUSAS E OS PORQUÊS QUE EXALTAM MINHA INDAGAÇÃO...MAS SERÁ QUE AO REFLEXO DAS ILUSÕES INEXATAS DA ALMA, PERMITEM EM DIZER: POR QUÊ? PORQUE? MAS POR QUE...AO ME ENVOLVER NESSE NOVELO , À ROMARIA ´PREGO MINHA ATENÇÃO...AO DESCONTRAIR O DESATENTO, AO PROFANAR AO ALENTO, AO MENSURAR PROMESSAS INSANCIÁVEIS...AO CANSAR DAS COUSAS ROTINEIRAS, ME PROPAGO A DIZER, QUE AO SER , QUE JÁ HÁ DE SER, MESMO , SENDO QUE JÁ SE FOI, ÀS PARTES SEMPRE DISTANTES DOS CORAÇÕES HUMANOS, QUE AO SEREM DESPEJADOS NA VIDA, PERMITEM-SE EM SEU RETRÚCULO A SENTIR MAIS FUNDO SUA PROFUSÃO...EM MEUS TÉDIOS VESPERTINOS DA TARDES DE DOMINGO, COÇO MINHA GARGANTA AO SOM DA BALADA DA ARRASADA, ÀQUELA PROMESSA PERDIDA NOS BECOS SÓRDIDOS DA PROFANAÇÃO...AO PENSAR EM TUDO QUE ME FAZ ABSTRATO, ME RECLUSO EM DEVANEIOS EM ARES DISTINTOS , BURGUESES, COM ODORES IDÍLICOS, SOBRE UM CAMPO CELESTE QUE NÃO MEU NEM SEU NEM HÁ MAIS NINGUÉM A ENCONTRAR...DESCARTO OS PAPÉIS SUBLIMADOS EM BRANCO, CORTANDO FACE`À FACE, A DESVENCILHAR O PARAÍSO, DO QUAL RESOLVI SER E ESTAR E, SE ISSO HÁ ALGUMA IMPORTÂNCIA...NÃO! NÃO FALE NÃO...ESSA NOITE O ETÍLICO A SABOREAR OS ESPECTROS DAS EMOÇÕES, QUE SE DIZEM HUMANAS, SOBRE AS ESTRUTURAS TERRENAS DA TERRA...À NOVA ERA DE QUE ME ENCONTREI NUMA ESQUINA PERDIDA, ENTRE PASSOS , PASSO A PASSO NO SOLADO DA ILUSÃO, POIS FOI DELA MEU PRELÚDIO A FINCAR NA CORAGEM, O QUE OS IMPERCEPTÍVEIS NÃO ALCANÇAM COM SEUS OLHOS CRUS...NU ME VI NO MUNDO A DICERNIR O QUE A ALMA É CAPAZ DE DEVANIR COM O TEMPO...E , DEIXO MEU CORPO ENCRAVADO E ESTATUADO COMO UMA RELÍQUIA DE MINHAS CONQUISTAS AO LÉU...COMO VOCÊ PODE MENTIR PARA MIM, COMO UM ORGULHO PUERIL E INCANSSÁVEL?CAMBALEANDO VOU ME COM AS ROSAS CARMINS EM MINHAS MÃOS DESATANDO O DESCONTENTO SOBRE MÁGOAS FÚGEBRES, POIS MEU CORAÇÃO, NA GENEROSIDADE DE SEMPRE PULSA O SANGUE TINTO DA VIDA...NÃO HÁ ESCOLHAS , SOU PETRIFICADO PELA MENTIRAS, MAS ,TAMBÉM, SOU DA VIDA, NÃO POSSO NEGAR , SOU O CAMINHO QUE ALMEJO RESGATAR...BUSQUE NOS ANJOS DOS OLHOS VERDES A COMPREENSÃO! ADEUS, ENTÃO!

sábado, 7 de novembro de 2009

Se sei...

Saber
Como
saborear
e há diferença...
Como um crepúsculo
das cousas inexatas
entre partes
dá à parte de eterna ilusão,,,
Como OLHOS crus,
dos véus que descarnam à FACE.

E estou contrito,
nu
e em papel em BRANCO
desenhando o rebelo,
dos lindos OLHOS VERDES,
que por mesmo, assim,
que me vedes,
não saberá a profusa dimensão...

Só sei,
que ao estar...
transita um espaço envoltório,
dos caminhos sem fim...

Pois de CARNE está D´ALMA,
mas não há de ser como há...

Indo e vindo...
Vendo o mar, estou em outro
CÉU OCEANO...

" VENDO FLORES AO MAR E, AS DEIXO PASSAR...COM SUAS ÍRIS CRAVEJADAS DE BRILHANTES, POIS O SOL OFUSCA SEU LUAR..." ZÉDU 7/10/09

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

E fecho os olhos das ilusões,
para a premissa de que está com estar...
Como as ALMAS transitórias,
que relançam seu chão...

Ao meu bem estar,
de venturas propagadas
DA TERRA...

Ao longe encontra a FACE oculta
permeando os ´CÈUS
em direção...
Por caminhos se vão...

Nu está sereno,
ao ELO de que estivera recluso...
Como as COUSAS profanadas
esmera...

Ao desatar os relances
de que são ALGOZES,
como FACE a FACE
das estáticas indagações...

Se À LUZ lhe projeta,
no LUAR está
como uma BELA pretensão...
A dizer AO MUNDO,
de que eram servantes...

Como o SER que já É e,
se foi...
a propagar suas únicas VESTES
do seu CELESTES olhos,
que ao VEDES VERDES ...
Pois não souberam decifrar meu ANJO AZUL,
pois mera NU
como as capas terrenas em ERAS...

Esferas se vão,
descobre meu chão...
E mesmo, assim,
por ande vaga ao encontro
dos que já foram e,
permanecem sem saber...

MEU ANJO,
de brumas e encanto,
me desvencilho dos paradigmas,
que fizeram de ti,
um INACESSÍVEL
encontro de ilusões...

POIS BEM,
pensar na ETERNA dissonância,
que bem de terra
não será tão vil ao meu galante...

E se foi...
já era...
São etruturas distantes da TERRA...


" Ao celeste encontro de meu luar procuro nas rosas o perfume, a essência constante a decifrar as nuvens de meu luar..." Zédu 3/10/09