quarta-feira, 25 de novembro de 2020

 Firmo nos pés uma rota de fuga, é o silencio perturbando minha face.A cicatriz que tenho é a paz, que preciso alcançar com as garras que prendem minha garganta,e, desse modo, agarro suas mãos com força, preenchendo e provocando as atitudes das possibilidades, que ao dissiparem-se, quebram muros e paredes intactas dos soberanos detalhes.Ao percorrer o invisível, percebo os sinais da vida, em que há algo sobrevivendo por segredos contínuos.Minha sorte fora deixar o vento correr em meu corpo, na suave constatação, que propaga o êxtase do frenesi, conectado à tantas fantasias.Entre nuanças  dilatadas da atmosfera,respiro indagações ,que penetram profundamente meus pés,direcionando caminhos rumo à liberdade de ser.Preciso,novamente,me deitar antes do Sol explanar suas intenções, pois existem desejos óbvios sortidos em cada rota de fuga.Meus olhos revelaram tudo o que o tempo escapou de mim,por isso, estou cobrindo seus papéis com palavras esquecidas e seladas nas marcas arrebatadoras do vento.Preciso ir avante,cada vez mais fundo,por onde os juramentos fazem acordos de paz com as nuvens do céu.Ao me dividir em respirações e ausências, me mantenho fiel às considerações declaradas justas,pois cada nome guarda  um código de existência,de modo,que sossa situação está decifrada.