sexta-feira, 18 de março de 2016

sem dúvidas maiores...

não peças para acreditar em mim...
seiva sagrada da vida...
que o mar serenou...
sagrados olhos cristalinos...
verdes d´agua...
esperança e emoção...
não posso crer em certas cousas
esquecidas...
toda verdade está banida...
velada de solidão...
hoje sei...
o que sentir...
utilidades e certezas...
como um coração cheio
de emoções...
transbordados de lágrimas de alegrias...
sonhos e fantasias...
imaginação certeira...
sim, voce deixou...
voce se esqueceu de lembrar...
espaços e lacunas...
que o tempo não se permite
em resgatar...
caminhos sem fim...
aurora celeste de esplendor...
nas estrelas uma luz...
estremece nossos cantos...
não vou soprar meus prantos...
nem desaguar meus cantos...
destemidos ao encontrar...
um certo alguém que se perdeu...
voce e eu...
mais uma vez...
tudo igual...
pois quando passar, novamente...
veja apenas as lágrimas em mim...
como quem abre passagem aos acontecimentos...
tão grande é o amor...
que não se pode medir...
nem sentir...
mais uma vez...
não me peças para acreditar em ti...
não me peças para querer...
o que não há em mim...
mas, ó...
sagrada liberdade de paz...
que a vida me prometeu...
não é o amor o sonho mais sublime...
pois a vida não é buscar um par...
em cada par...
é preciso desbravar...
o sorriso de tempos banais...
e seguir... o despertar do coração...
como um mar revolto de emoções...
pois a vida de quem sente...
não é tão somente nem de repente...
um acaso sorrateiro...
que um dia...
aconteceu...
mas se tu soubestes...
que lhe troquei sem arrependimento...
por um segundo...
junto ao sol...
e parti...sem dizer adeus...
mas meu amor...
não me peças para contar...
o que a vida lhe permite dizer...