quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O papel

Ninguém sabe a cor do poeta,
que sempre afeta,
que sempre aflerta...
nas cores inexatas do papel...

Quem sabe da VIDA,
sempre emitida,
sempre presumida...

Ninguém sabe quem é o poeta,
que sempre desperta,
os ares ao seu redor...

Ao falar da VIDA,
sua promessa nnão esquecida,
da qual ninguém sabe a cor...

O poeta e o nada
Ninguém e poeta
A porta aberta
A janela que inflama as labaredas da alma...

Já é hora de o POETA partir e,
seu desenho é tão simples,
que podemos resolver...

E o poeta realça os olhos
de que te chama...
E o poeta também AMA...
E o poeta diz:
" Quem são vocês?"
A atmosfera lúdica de sua indagação...
E o poeta absorve a escuridão...

O poeta conduz e reluz a direção,
pois então diria:
" VAMOS PARA VIDA!"
Ao deixá-la querida...


" Como as flores em meu jardins, em um mundo Sensivel e inteligível, pois as pétalas são como retalhos donde a alma escapou-se..." Zédu 22/09/09
Ao SER visível


Como um Ser nu,
que se disdarça entrelinhas...
no corpo singelo e delgado
das disversas formas
de SER...

Ao disfarçar a monotonia sincrética,
que desperta as faces ocultas,
em ver o que é o Belo...

As lindas flores dos jardins de nossas existências,
proclamam,
nos chamam em nosso âmago,
a exaltar os ímpetos de nossas vivências...

Ao serem ao mar,
deixá-las resgatar,
como os sabores profusos
da Terra...

Pois as direções a levam,
na doçira margem do SER...

Ou o SER nu SER
Ou o SER não SER
Ao Ser que seja,
sendo assim , mesmo,
o que seja capaz...

Zédu 22/09/09