quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Na lei...

Pela lei do mundo...
vou resgatar a lei do fim
do absurdo...
pela lei do mundo...
onde o céu índica
um simplesmente infinito...
andando sem nó...
andando só...
sem rimar dó lá
com só...
o mistério do esquecimento...
o mistério sem aresta
independente de cara ou careta...
pela lei do mundo...
ninguém corre mais
que um latifúndio...
na pele há uma cinza clara...
um retrato ao avesso...
uma parede curta....
um sentimento alado...
resquício de sujeiras
na Câmara ao Senado...
pela fim da lei...
da lei sem lei...
apenas um recado...
nossa voz é nossa independência...
um desaforo errado...
coro sem decoro...
amargo...
sem sincronia...
sem dança...
a arte de somente sorrir...
para deixar...
deixar sem lar...
na poeira que é livre no espaço...
tudo vai ficar virado...
sem lembrança nem recado...
regulamentando os dizeres...
de uma casa...
de fachada...
vamos...
vamos...
avante...
no esconderijo do fim...
eu me viro ao avesso...
sem  nenhum terço...