quarta-feira, 16 de abril de 2025

 Cosmologia.

...


Assassinei Deus.

Com curtos

Poemas,

Com chaves,e emblemas.

Com certezas,

Apenas.

Pequenas.

Com meus simples problemas.

Com, apenas,

Lembranças,com promessas 

Distantes.

Com eternas constâncias,

Por palavras, direções 

Completas.

Por sinais e retas.

Por fins,

Folhagens constantes.

Por muros errantes.

Por apenas,

Um instante.

Proclamei no céu 

De amargura,

Entre tanta

Loucura,

O que havia,

Por entre,

Nós.

Por simples 

Retratos e esquemas.

O que seria de nós,

Além das lições.

Assassinei Deus,

Mas,disse,

Adeus...

Constantemente,

O que deveria ser,

Pois,que

Não havia,seria.

Assim, estaria,

Repleto de dúvidas atrozes,

Por mais ,

Um dia a mais.

Por meios banais,

Em todos os jornais.

Sobre partes diretas.

Entre curvas abertas.

Além,de todas indiretas.

O que seria,fim.

A eternidade a findar.

Seu simples olhar.

O que acabou, aconteceu,

Sucumbiu, prosseguiu ...

Sei, que alguém sonhou,

Mas, ninguém conseguiu,

Jamais poder

Falar, sobre tudo...

Fora, realmente,

No fim do mundo.

Seguramente ao porvir.

Um retrato.

Uma palavra.

Um emblema.

Fronte à ti.

Bem nem por nada,

Ou,por mim.

Vi a boca de Deus 

Falar.

Adormecendo,

Justo, momento.

Por nenhuma razão aparente.

Um estado descrente .

O que. Não tem fim.

...