sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Perdi minha identidade, o que posso fazer!?Na verdade,há coisas que precisam serem deixadas para trás.Sabe,àquela sensação de valor humano!?Me estremeço sempre,pois ainda percorro essa vida vadia,mas acabo deslizando meu corpo na parede,esperando o ar me levar,me arrastar,rumo a um momento livre.Identidades são contextos e regras baseadas em fatos passados,e,é tão retrógrado voltar do princípio ao fim...Por isso, me deito no chão para ver o brilho do céu com as invenções do dia.Meu firmamento sincero é poder me deixar escapar como um fugitivo de minha realidade oculta,em que me caracterizo da forma que quiser,para me nutrir e me sentir consistente.Realmente, não sei mais quem sou e,isto é maravilhoso,pois já vesti todos os nomes que amei profundamente...já incorporei papéis,dos quais,melhor não vir à tona!...mas por um certo descuido,delirei,quando realizei fantasias secretas com os personagens que escolhi à dedo e prosa.Minhas mãos criam e tecem o emaranhar das palavras,que ao saltarem de minha boca,proferem versos soltos...Justamente,meu corpo necessita de mais coragem e adrenalina a correr lindos perigos,pois há justificação nas escolhas,e perdi a conta,como,também,perdi tantas cousas,que não fazem falta.vulgar ou cotidiano, a labuta me espera,quando dobrar as janelas.Visto uma elegância dos cabides,que roubei,recordando a face de tudo o que conquistei.Carrego em mim,a atmosfera das recordações.De fato, não preciso me encontrar,pois me perdi dentro de ti,no momento,em que lhe agradava do início ao fim...Devo ir,para me perder em outras estações,mas as palavras eram apenas indícios de como a música nos indentificou...

NUVENS CLARAS...

 TODO POETA CARREGA UMA SOLIDAO

EM SEUS VERSOS.

E, AS PALAVRAS SAO MUITO DIFÍCEIS

DE ENCONTRAREM-SE,

POIS

VOAM TAO ALÉM,

QUE 

PERMANECEM EM NOSSAS MAOS,

TECECENDO A VIDA E O MUNDO

DE NOSSA FACE...