O SILÊNCIO AFASTA DE MIM
A JANELA DO HORIZONTE.
É PRECISO IR.
REVIRAR OS PAPÉIS.
DESCER OS PANOS.
DE REPENTE,
A PAZ NUNCA ME QUIS NA HARMONIA DE UM SEMELHANTE.
DIANTE DA AUSÊNCIA DE MEUS DIAS,
SINCERAMENTE,
PALAVRAS NÃO PROFEREM O PRAZER
DOS SUBSTANTIVOS CONCRETOS EM MINHA MEMÓRIA.
ENTRE VESTÍGIOS E VERTIGENS HÁ SEMPRE UM LADO,
QUE NUNCA APRENDE A SEGUIR
OUTROS RUMOS.
SOUO ROSTO CIFRADO QUE IMPORTA
À UMA NUVEM DE SOLIDÃO,
SEPARADO NO CÉU DE ADEUS.
MEU PALADAR AMARGO CICATRIZA
AS SENSAÇÕES ESTRANHAS EM MINHA PELE.
SOU UM ESTRANHO DIZER
NO SILÊNCIO ABSTRATO DA POESIA.
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