quinta-feira, 21 de julho de 2016

SEM VOCÊ...

não vim aqui...
para falar de você...
sei que isso...
também posso esquecer...
sua mascara é sempre a mesma...
mas atrás de nossos
passos...
vivemos um novo velho erro...
mas´é tão fácil...
de ver...
e sentir...
que nunca...
servimos para nos amar...
e sei...que...
tanto tempo me evitei...
a dizer o que
sopra , ferve , acelera...
em meu puto coração...
que não é meu...
nem seu...
mas vou mais além...
além da sorte...
e do horizonte claro
de cada dia...
com a mesma presença constante...
avançando meus desejos
sobre a mesma dor...
a fim de viver...
e saborear novo tempos novos...
mas você não sabe o que
ainda faço aqui...
com suas máscaras de benevolências falsas...
e de tudo que odeio...
estou aqui...
a lhe esperar...
o momento certo...
a rasgar minhas palavras e verbos
e dizer adeus...
a tudo que não suporto mais...
pois meu amor,
se transformou em conveniência
de uma certa inoportunidade...
que me irrita saber...
e, eu sei...
que você foi apenas...
um erro comum...
e evitável...
na falsidade de todo cotidiano...
e, a sorte é uma alavanca
de quem procura
cousas na vida...
seu filho da puta...
vou embora...
por aí...
por aqui...
e para qualquer lugar
que me faca sentir...
alguma sinceridade mais fértil e amena...
e buscar em mim...
tudo o que você nunca
foi capaz de servir...
vou...
na intemperança ...
na inconstância...
na vontade mesmo...
de ir...
sem voltar...