VEJO PARANOIAS EM MINHA MENTE.SÃO CONSTRUÇÕES DO ARQUITETO.É DEUS E O SILÊNCIO EM MIM.SÃO COUSAS E VESTÍGIOS.ETERNIDADE.A CIDADE.A ALMA LIVRE.PODEM ME DIZER O PORQUÊ, MAS PARANOIAS SAEM DE MIM.É UM MISTÉRIO OCULTO.UM LIVRO DE ESQUECIMENTO.UM RELAPSO.UM MOMENTO.ESCREVO CARTAS AO ABSOLUTO, PORÉM DE NADA ADIANTA EM MINHAS LEMBRANÇAS.PARANOIAS SÃO SENTIMENTOS EM MEU CORAÇÃO.SINTO DESEJO,PRAZER E FRIO, COMO ESCORREGAR NO CHÃO DE SUPERFÍCIE FINA E ARRANCAR IMPRESSÕES COM MEUS OLHOS DE FERA.DESSA VEZ, A PARANOIA VEIO ME QUESTIONAR SOBRE OS ABSURDOS DEDICADOS EM MEU NOME.HÁ UMA NUVEM CINZENTA EM MEUS SONHOS,QUE CORROMPEM MINHA LIBERDADE.TÃO GENTIL COMO UMA TAÇA DE VINHO.PROCLAMANDO PAZ E INSINUANDO GUERRA COM MEU CORPO.MISTÉRIOS CORREM DE MIM.O CINISMO É UM ACTO E UM ENIGMA INDECIFRÁVEL.DEIXE-ME À VONTADE COM A PREVISÃO DOS ASTROS.PARANOIAS, MINHAS SINCERAS ALEGRIAS.EM TORNO DE NÓS,OS HOMENS SÃO VASSALOS.SINTO O CHEIRO DA RUA EM SEUS OLHOS.MINHA PARANOIA É UM SENSO COMUM DE UMA LOUCURA COTIDIANA, DE BRAÇOS LOUVÁVEIS À POESIA.SIM,SIM,SIM!...PARANOIA É POESIA.DEIXE-ME VIVER,POR ENTRE OS LÁBIOS SINCEROS DA PAZ.

REGOZIJO...

 CAMINHO SOBRE PEDRAS NUM RIO.

NA RIBANCEIRA,

CARREGO O SUOR DO TINO.

HÁ UMA CERTA TONACIDADE EM MEUS OMBROS.

SOU FILHO DA VIDA,

QUE ME LEVA NO PEITO.

CONHEÇO HISTÓRIAS E MEMÓRIAS ESQUECIDAS.

MEUS ANTEPASSADOS SÃO FRUTOS DO AR

DE UMA CIDADE AUSTERA.

RIOS ME LEVAM À GRAÇA

DE SENTIR UMA CERTA NOVIDADE.

SÃO PROMESSAS ANTIGAS.

DOS RIOS DOIRADOS ENTRE PEDRAS E CAMINHADAS.

SOU NORTE DO VENTO.

DESAFIO A CORAGEM A PERCEBER

QUEM SOU...

O TEMPO MARCA MEUS PÉS DESCALÇOS.

AGRADEÇO ÀS ÁGUAS AO ME LEVAREM

PARA O CÂNTICO DO CANTO

EM QUALQUER LUGAR.

CIGANOS,PRETAS VELHAS,

BACIAS REDONDAS E FRUTAS

ADORNAM MINHA PAISAGEM.

NÃO APRENDI A PARAR.

TALVEZ,

AGRADEÇA PELO TEMOR DOS ENCANTOS.

SOU FILHO DA GRAÇA.

SOU ENTRE O BRANCO E O PRETO.

SOU A FUSÃO DAS IDEIAS.

SE CAIR,LEVANTO.

NÃO É EM QUALQUER CANTO,

QUE DERRAMAREI MEU PRANTO.

CABEÇAS OCAS GUARDAM MEU SANTO.

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