Acordando em máus lençóis.
Dobro cartas sem papéis.
Subo muros das invisibilidade.
Acordo nu e sem ninguém.
Será que alguém se lembra
Dos e heróis e das feras!?
Corto ligações.
Canto alto com as paredes.
Agito o rumo dos Meus prantos.
A rua abriga a luz e o abandono.
Por isso,
Risco cruzes da freguesia.
Dou pressão às notícias falsas e alegres.
Os folhetins parecem me perseguir.
É estranho pensar na vida,
Mas preciso ir...
Pessoas .acompanham com sentimentos vazios.
Declaro amor à multidão.
Sigo à fé das transparências.
Minha agonia escapa-se
Em cada verso.
...