Em branco
Pode ser miragem,
ou vício da paisagem
como as coisas rotineiras,
que massificaram-se e,
tornaram-se produtos baratos.
Sem preço e apreço,
pois não há o que exaltar.
Sabendo que a humilde destreza,
que permanece algoz e omissa
sobre as estruturas terrenas da TERRA...
Meu amor,
não vale à pena.
Quando seu corpo estremece,
no ar se perde
sem prestar muita atenção...
Meu bem, veja bem,
não há o que ressalvar.
Somos um segundo, sem fim...
Paralisados na atmosfera e,
mais ninguém...
Solitário vou.
Adeus, que me amou.
A subir às nuvens,
pois me parecem límpidas,
como cristais,
que se materializaram.
Em breve
Ser leve
Aurora celeste de meu viver... Zédu 9/09/09