a semana inteira...

estou um pouco nublado, hoje...
foi tão bonito...
e tão triste...
e o que me resta sou eu...
nessa tarde de verão...
vento soprando a oeste...
em cada direção...
caminhos de verdade...
verdade limpida de solidão...
mas eu não quis dizer...
e me perdi...
nas estrelas do azul celeste do céu....
devo esperar...
o outono chegar...
nova estação....
recordação...
e lembranças queridas...
num fim de noite...
o orvalhar do dia...
eu vi o sol surgir...
para nos encantar...
de amor...
e luz...
a cada canto...
soprando palavras...
num canto dos ombros...
para viver...
para alcançar...
o mar de ternura...
e, sobre a terra fica...
a esperança...
de adeus...
voce me esqueceu a semana inteira...
obrigado...
pois hoje, amanhece meu valor...
sei muito bem quem sou...
logo mais vou voltar...
estarei feliz...
sorrindo em outras razões...
vou trocar minha roupa...
e me vestir com gosto...
vou sair por aí...
a bordejar...
vou desfilar minha alegria...
em uma fantasia...
me deleitar...

voltei...

continuo indo e voltando...
seguindo...
rindo e chorando...
e não parando...
mas sempre dançando...
é a vida...
um dia a gente cai...
nos braços de um certo alguém...
como quem foi fitado...
pela sorte de alguns adventos...
que o acaso escolheu...
voce percebeu...
ou está se tocando...
no corpo...
no suor do desejo...
no cíumes severo...
que lhe faz ferver...
voce percebeu...
que me perdeu...
para vida...
e para sorte de outros amores...
sublimes e divinos...
eu andei...
pensando...
e sentindo aromas suaves e serenos...
nas intemperes do sol...
no contratempo  do tempo...
que flui a dinamica...
a explanação certeira...
das desbravações...
não me peça para parar...
e não me peça mais nada...
pois as palavras são soltas...
em qualquer direção...
amor...
paixão...
ilusão...
desilusão...
brevidades...
conquistas...
mistérios ocultos...
sagrado oceano de emoções...
desaguei nas curvas...
das emoções...
voce percebeu...
voce...
mas não eu...
o mundo e seu eterno esplendor...

sem dúvidas maiores...

não peças para acreditar em mim...
seiva sagrada da vida...
que o mar serenou...
sagrados olhos cristalinos...
verdes d´agua...
esperança e emoção...
não posso crer em certas cousas
esquecidas...
toda verdade está banida...
velada de solidão...
hoje sei...
o que sentir...
utilidades e certezas...
como um coração cheio
de emoções...
transbordados de lágrimas de alegrias...
sonhos e fantasias...
imaginação certeira...
sim, voce deixou...
voce se esqueceu de lembrar...
espaços e lacunas...
que o tempo não se permite
em resgatar...
caminhos sem fim...
aurora celeste de esplendor...
nas estrelas uma luz...
estremece nossos cantos...
não vou soprar meus prantos...
nem desaguar meus cantos...
destemidos ao encontrar...
um certo alguém que se perdeu...
voce e eu...
mais uma vez...
tudo igual...
pois quando passar, novamente...
veja apenas as lágrimas em mim...
como quem abre passagem aos acontecimentos...
tão grande é o amor...
que não se pode medir...
nem sentir...
mais uma vez...
não me peças para acreditar em ti...
não me peças para querer...
o que não há em mim...
mas, ó...
sagrada liberdade de paz...
que a vida me prometeu...
não é o amor o sonho mais sublime...
pois a vida não é buscar um par...
em cada par...
é preciso desbravar...
o sorriso de tempos banais...
e seguir... o despertar do coração...
como um mar revolto de emoções...
pois a vida de quem sente...
não é tão somente nem de repente...
um acaso sorrateiro...
que um dia...
aconteceu...
mas se tu soubestes...
que lhe troquei sem arrependimento...
por um segundo...
junto ao sol...
e parti...sem dizer adeus...
mas meu amor...
não me peças para contar...
o que a vida lhe permite dizer...

o brazil...se foi...

minha bandeira se foi...
minha constituição , também...
o caráter não há...
honestidade, dignidade...
estão no lixo...
vivemos na lama...
estamos num circo de falsários...
num quintal de bandidos...
intervindo sem nenhuma solução...
nossa bússola,
é um frágil cristal...
sem direção...
a direita, a esquerda...
sem ímpeto nem coragem...
farsas...
podridão...
crueldades...
não há deus em nós...
não há em quem confiar e acreditar...
simplesmente somamos...
o que não sabemos dividir...
somos educados a resistir...
a não falar...
a não distinguir...
não sabemos ler as compreensões...
não há o que compreender...
tudo se tornou...
absurdo, cruel, covarde, banal...
inacreditável de ser...
o sol se foi...
o lamento ficou...
coração ferido, rachado...
grandes iluminados...
heróis de si mesmo...
proclamadores da verdade...
que enganam tão bem...
pobres diabos sofistas...
nos ensinando a nos esquecer...
brasil , terra fértil...
solo firme...
campos dourados de ilusão...
verdes de vida, esperança e fome...
azul de lágrimas...
patria amada e odiada...
pátria abortiva, abandonada...
prostituida...
por míseros alentos...
não te deixarei...
pois não já estou abandonado mesmo...

não posso mais...

ninguém vive na sombra da escuridão...
no fel das incertezas...
das dúvidas cruéis e banais,
que o tempo levou...
ninguém precisa saber...
o que é real, e o que é esquecimento...
como faço para voce me esquecer...
me deixar...
sozinho, triste ou feliz...
caminhando sobre os pés feridos...
como faço para voce não me amar...
e não me dizer mais nada...
como faço...
para voce me dar razão...
e esquecer toda essa ilusão...
eu não posso dizer...
o que vale a pena sentir...
pois o que preciso...
está na janela do mundo...
no horizonte e no esplendor...
e sem voce...
pois o que preciso,
é liberdade e solidão...
eu conto estórias a mim mesmo...
imaginando cada cenário de felicidade...
cada olhar que preciso ver...
pois , só consigo ser feliz...
com meu coração e sem voce...
a luz do sol...
me encanta e aquece minha alma...
pois cada desafio...
faz parte de nós...
e da vida...
mas não é hora de dizer adeus...
apenas de anunciar a partida...
e, me acostumar...
a me reinventar...
recomeçando...
em cada decisão...
ou conquista...

sempre assim...

espero que voce não me ame...
e que me deixe em paz...
ou sozinho, num lugar qualquer...
pois o que não  machuca,
não cansa...
e nada de mal há nos segredos...
eu não posso te amar, também...
pois não existe amor entre nós...
mas quando eu paro...
e começo a tentar me entender...
os sentimentos tomam conta de mim...
e sei...
que, de repente...
eu desperto...
e recomeço a viver, outra vez...
pois tem certas cousas que
me fazem feliz...
eu sorrindo...
e acontecendo...
um novo mundo a seguir...
sim, eu sei...
eu sigo apenas meus passos...
percorro estradas, sozinho...
e sem fim...
pois afinal...
quem vai dizer onde devo estar,
ou parar...
é somente o sol...
e minha diretriz...
mas não tente me compreender...
ou se iludir...
pois sou feito de existir...
e não posso parar...
mas meu amor existe, sim...
e sei que pensa...
cada vez mais em mim...
e a única distancia que existe. entre nós..
é a voz que atravessa nossos corações...
por isso...
eu desperto desejos...
encantos e alegrias...
para que meu sublime divino amor...
reconheça cada valor simbólico...
cristalizados nas luzes...
de seus eternos olhos verdes...
vivos de esperanças e ternura...
em mim...

tão grande o céu...

um grande adeus no céu...
chamado amor...
silencio imortal dos poetas...
palavras de solidão...
certeza tão só, livre e sozinha...
que não depende de mais...
cousas banais...
que o tempo transforma em paz...
hoje o céu decidiu...
iluminou e seguiu.
...
a saudade de nós...
de tudo o que  precisamos saber...
e os dias são apenas contados...
e as histórias não são mais...
alegres e risonhas...
como tempos atrás...
voce já ouviu dizer...
minhas palavras sinceras...
que do coração lhe ofertei...
até mesmo os sentimentos...
mas tudo fora embora...
pois minha alma está
lá fora, esperando seguir...
o horizonte de alegria e paz...
absolutamente nada, espero...
nem quero...
nem ao menos saber de voce...
está na hora de me despedir...
fazer fantasia...
em outros sonhos...
e partir para o desconhecido...
pois escolhei a coragem...
e a felicidade só depende de mim...
tão grande o céu...
que proclama o amanhecer...
o despertar rumo a redenção...
adeus...
sublime e divino amor...

sobre tudo...

não vejo o sol como antigamente...
parece que a sombra
da minha dor me afasta da luz...
queria poder pensar e sentir...
a beleza das cousas que
foram feitas para existir...
mas cada segundo é imortal...
como sonhos que não existem mais...
talvez, tudo...
é apenas um momento de silencio...
e paz... que me perturba
sem fim...
eu te amei como quem se
entrega e se joga na vida...
eu amei um vazio...
um amor de ilusão que
nunca existiu...
para mim...
mas cada palavra que
aparece em minha boca...
fala mais que o coração...
e, eu não me perdoei
nunca...
por eu ter me abandonado...
no silencio...
e na sombra da dor...
pois ...
eu sei que eu vou viver...
eu sei...
que as decisões estão porvir...
e que preciso ser sincero para mim...
somente...
talvez eu me despeça de tudo...
e me entregue a luz...
da vida e do sol...
que me convida a ser...
feliz somente...
pois , tem certos dias...
que a gente aprende...
outras cousas...
e tudo já não depende mais de nós...

devaneios...

não penso da mesma forma...
nem vou fingir que está tudo bem...
me desculpa...
mas acredito em mim...
não... não tenho nada a desculpar nem a pedir a ninguém...
que seja melhor assim...
sei que já faz tempo
que preciso de mim...
e de olhar para mim profundamente...
pois me perdi por caminhos sem fim...
vivendo as alegrias e esperanças...
em confronto com certas dores...
mas nada disso me importa mais...
sinceramente...
a vida é um encontro casual
com o destino desconhecido...
e cada conclusão se forma um ciclo...
e deveria notar um pouco mais...
de repente...
algo muda...
e me transformo, novamente...
sem saber como estou...
para onde vou...
quem sou...
sim...
devo ir...
como ciganos que vagueam
o mundo em nome da vida e do amor...
sem tempo para se despedir,
ou dizer adeus...
espero o sol chegar...
e guiar meus sonhos...
sobre a luz de um novo dia...
caminhando feliz sobre o horizonte...
deixando flores e rosas no deserto...
para encantar a alma dos desavisados...
ainda me lembro,
quando te convidei para ser feliz comigo...
e voce me disse que nunca seria capaz...
me abandonou como um cão vadio
pelas ruas e becos sem saída...
mas carreguei a sorte em mim...
e entreguei meu amor
a vida e a mim mesmo...
só queria te dizer...
obrigado...
pois descobri sozinho
tantas cousas interessantes...
e o importante é não lembrar de voce...
pois meu coração me faz crer...
na luz do meu viver...
a coragem que me guia para o porvir...