quarta-feira, 8 de julho de 2020

Quando vejo a face do que esquecemos na vida,sinto o aroma da fé percorrer nossa alma.devo estar desejando Deus em meu ser.coisas vêm para ficar.colado em seu pescoço,sinto em meus lábios,a profundidade esquecida de um oceano...são retratos da imaginação. Desço às ruas,aceito ser servo e pagão de minha consciência.na sobriedade realizo atividades do cotidiano.mero rumo trivial.por isso, cada promessa com as mãos realizadas,são partes de um caminho,aonde o fim é a saída de um vento,acreditado na sorte dos olhos próximos ao acaso.seu sorriso,a exuberância de um paraíso, existência plena,a qual me perdi sem zelo,todas as noites,em que as provas,provações,provocações,insinuações,me renderam às profecias anunciadas num céu de adeus.suas pernas e curvas cruzadas nas vontades de me deixar,mais uma vez em delírios...o endereço de nossa alma é a certeza de que ao caminharmos rompemos barreiras com a sutileza dos recados memorados nós papéis de versos livres...assim,de certo modo,nos tornamos discípulos da bravura,respirando o silêncio das palavras,as diretrizes das sensações.diante dos acontecimentos,desvendamos o tom dos mistérios,que escondiamos na face,durante os percursos notórios.no entanto,um sopro registrou a cena da consciência dos inocentes e encantados,ao invadir a cena com a vontade.os modos perdidos não revelam o valor dos sujeitos!é preciso cavar a terra,cavar o chão com a língua falada.um sinal em nossa memória propagou a razão a escuridão de um céu,onde as estrelas eram as luzes que alimentavam nossas mãos. Deus depositou lágrimas nos oceanos na tentativa de ser perdoado por um crime de amor.ao proibir os anjos de cantarem,fizemos nosso escândalo,pois é preciso ser feliz,sempre!...
Leandro Alcântara Nogueira

PRESOS NA GARGANTA...

SILÊNCIO INTERIOR.
A EMOÇÃO VIVE DENTRO DE MIM,
TENTANDO EXPOR A CANÇÃO,
QUE
SE CANSOU DE DIZER
SOBRE O FIM...
UMA FÉ, OU PALAVRAS,
QUE
NÃO SÃO FEITAS DE RAZÕES.
A ALIANÇA DA GRATIDÃO.
O CORAÇÃO DA HISTÓRIA.
LEMBRANÇAS DENTRO DO PAPEL.
A REALIDADE É UM MUNDO SUBJETIVO.
SILÊNCIO INTERIOR,
POR AMOR À RETIDÃO,
DESPERTEI A SOLIDÃO,
DENTRO DE MIM,
FACE Á FACE.
ÁGUAS INUNDAM MEU SER,
MAS
FOI ÀQUELE OLHAR,QUE
MARCOU A PELE.
A ALMA DE UMA ATENÇÃO DIFERENTE.
SIM,
AS PALAVRAS PARARAM E,DORMIRAM
DENTRO DE MIM.
E,AGORA,
ESTAMOS PRESOS NA GARGANTA
RESPIRANDO O INVISÍVEL.
...