sábado, 10 de junho de 2017

Acreditei na sorte
no dia que estava
a nascer...
pelos braços do redentor
vi o lapso da vida
a aurora estrelada...
o sol iluminando a estrada...
vi apenas um minuto
sobre o tempo e o agora...
indefinições...
partes...
sistemas...
como pude crer tão firme
que assim pudesse
apenas te ver
tão belo...
elegante...
languido...
e simples...
a me proferir palavras
tão doces e macias...
mas quando um
raio de luz saiu
pela sua janela...
minha alma se prostrou
a se ferir...
da dor que nunca
havia feito...
nessa manhã de turvez pálida...
você me deixou...
com  seu amor no coração...
sem poder te abraçar...
te dizer te amo tanto...
assim...
mas no paraíso
dos seus olhos d´agua...
vejo a vida
o sorriso...
de toda atmosfera perfeita...
e, a chance que nunca
tive de estar...
tão perto...
como um encaixe perfeito...
um adeus sobre nós...
eu nunca soube
o quão profundo...
seria te deixar nessa manhã...
onde o Sol iria nos buscar...
para vivermos...
e estarmos juntos apenas...
durante toda respração...
e, assim...
sem saber o que significa
o destino...
eu apenas caminho por
qualquer direção...
a te encontrar em meus pensamentos...
para ver a atmosfera perfeita
de sua dimensão...
pois sei que os anjos não morrem,
apenas descansam
nos braços de Deus...