quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

 Os suicidas dessa cidades estão armando um plano.Sao retratos da ilusao.Por isso, uso minha imaginaçao.As coisas foram feitas para matar e morrer,quem vai dizer,afinal!?...decidi achar surpresas pelo caminho,e,por onde vou deixo rastros e destruiçao.Sao as evidencias nobres de uma certa postura e cortesia.Beiro o limite integral da sorte e das vontades.Dessa forma,encontro pessoas perdidas e diversões momentaneas.Acontece que os suicidas dessa cidade estão soltos pelas ruas,agradecendo ao Deus Baco pelos agrados em desvarios.Sabe,nao sei se choro de pavor ou rio de agonia,mas é completamente um delírio beirando ao caos.Enquanto os lábios vulgarem deitam e dormem em margens de superfícies,outros confabulam muito bem o prazer do acto.A Lua de ontem me apresentou a outro mundo,em que os suicidas dessa cidade não faziam nada além de entregarem-se intensamente a um modo profundo aos mistérios de uma cena altamente cortejada entre braços longos e pernas dobradas,cujos beijos eram envolviam tudo o que não há como evitar e escapar.Nossa!...que loucura essa vida...não há razao,que nao vagueie aos becos,quando o brilho cintilante da Lua nos clama a sorver o merecimento.Dessa forma,os suicidas dessa cidade morreram de amor e,transformaram-se em poesia, eternizando na lembrança,porém algo estranho mexeu em meu corpo,pois acordei entre um sonho e uma ilusao,jorrando em mim,o necessário rabisco do papel...