Pois bem, não me emociono facilmente...são cousas revezes, que quebraram os cristais da consciência, que por uma mera fatalidade, absorvi os sentidos, dedicando o apreço aos dias simples, trocando as faces por um nome comum, um retrato a alegrar a vida, que prendia nossa condição nos cativeiros do silencio profundo...ao me tocar com gestos de valor, entrei em cena, conversando com o palco da ilusão. sob o céu me derramei, debulhando sobre a própria verdade, o arco da aliança escondida em nossos bolsos. depositamos fé ao ir embora, seguindo em frente, sem nos despedirmos do céu de glória, que invadia as curvas do mar. por entre as dobras de nossas mãos, entrelaçamos a firmeza de um poder, simplesmente, a justiça, que nos olhos escrevemos o fim. a luz que expulsa o vazio abstrato, emancipa a voz das palavras, que sopram um vento no litoral dos deuses, guardiões do segredo velado.ao mudar a rota e os rumos, rasguei o chão, fiz dele a construção dos arrepios,e, com arrependimentos sinceros cobrindo as verves eloquentes, guardei o tempo, no limite de uma sabedoria milenar. troquei de prumo, antes das estrelas rabiscarem o céu. recortei as vestes apressando a esperança e os detalhes, mas a vontade de nao conhecer o esquecimento, inventou meus sentimentos, regidos pelos instintos, que perturbam e desafiam a paciência que não detenho em mãos. sim, é preciso, novamente, seguir avante!nao somos donos de nada,mas somos possuidores de tudo o que habita em nós.assim, ao me desconstruir sem zelo aparente, me vejo no oceano verde de seus olhos...a...como amo....por um certo fascínio, descubro a fluidez de seus labios, que beijam meu corpo,dilacerando um frenesi,minha amada loucura!... nos entregando à profundidade das energias do infinito da forza motriz...pensando bem, nos preenchemos à cada esfera ,nascendo na gratidão,uma nova consciencia.o que foste,o que fui,o que fizestes,o que vi, sao verbos que nao mais nos presenteamos. Agora, somos apenas uma alma, que flutua na melodia,das explosões do coração.
domingo, 18 de outubro de 2020
ABANDONO...
PALAVRAS VEM ATÉ MIM.
SIMPLES CONTACTO.
ESTAÇAO DO PRIMEIRO SOL.
ACONTECEU UM ESPELhO D´AGUA.
AMANhECEU ESSE OLhAR,
NA RUA ESCURA E ABANDONADA.
MEUS PÉS ENCONTRARAM UM DESTINO LIVRE.
ERA SEGREDO NA PONTA DOS DEDOS.
ERA,SIMPLESMENTE,O QUE NAO PUDE EVITAR.
MEDO DE FALAR.
CULPA POR GOSTAR.
RECOMECEI A LER OUTROS PAPÉIS,
MAS,NOVAMENTE,
AS PALAVRAS FUGIRAM DE MIM.
...
NAO TEM FUNDAMENTO,ESSE É MEU ENSINAMENTO.NAO É RAZAO.SAO COUSAS,QUE VOAM,COMO RODAS DE FOGO PELAS DISTRAÇOES.CONVERSEI,TAO CEDO COM OS Senhores DO TEMPO.É RODA DE LUZ,É O COMEÇO DO QUE NAO TEM FIM...UM CORPO Malhado,UM SORRISO INSINUANDO BOAS VINDAS. SEMPRE,SUADO ESSE MEU QUERIDO. DELÍRIO É Reconhecer, QUE AINDA ESTAMOS NAS BORDAS,NAS PISTAS E NAS FUGAS,QUE COBREM OS RECADOS MALVERSADOS.ENTRE UM Sonho, hÁ SAÍDAS PELAS PORTAS Fechadas NA NOSSA CARA.SIM,ME DEIXOU Sozinho, TEMPOS ATRÁS,MAS A LIBERDADE FORA Minha ESTRADA DE VIDA,SEMPRE ACLAMADA PELO VENTO DAS DECISOES,E,AO CORRER,GRITEI:SEU Filho DA PUTA,VOLTE PARA INTENÇOES!MAS NOSSO RETRATO ERA O PRESENTE FALADO,ERA A NORMA APARENTE DOS CONTRATOS,INCLINADOS À UMA CERTA PAZ.O TEMPO,A ATMOSFERA,QUE AO Fechar SUA ESTRUTURA,SOB A DENSIDADE,CAPTA O QUE SE DISPOE INDIFERENTE, E, O QUE ERA CERTO,NAO hÁ LIMITE DE CONSAGRAÇAO.MEU CONTACTO DIRETO FLUINDO CONTRA AS DIREÇOES.NO ACTO,NOSSO CORPO EM LETARGIA EXPRESSANDO A SENSAÇAO DE UM DESEJO,QUE POR TI,PARTIA SEM SAÍDA,NAS VOLTAS QUE O CORAÇAO NOS DÁ PRAZER E VOLÚPIA A NOS ESGANAR.SACRILÉGIO PERTINENTE FRONTE AO AMOR E Á SORTE ,QUE SAO Espelhos DOS ORDINÁRIOS E COVARDES. MINhA RESPIRAÇAO É CONTÍNUA E SILENCIOSA,COMO UMA MEMBRANA DELETÉRIA,QUE SE Espalha NO Chão, TODA VEZ,EM QUE A VIDA NOS TOCA NA SUPERFÍCIE DA ALMA...BRIGUEI COM O TEMPO, TENTANDO VOLTAR ATRÁS DAS COUSAS Espalhadas EM FRENTE DE MIM,MAS PERCEBI QUE AS MARCAS QUE DEIXO,SIM,OS RASTROS SAO VENENOS,QUE NECESSITO NUTRIR, ALÉM DE QUALQUER COUSA,QUE SE PODE TROCAR,VENDER,VELAR,SELAR COM AFINCO.ASSIM,AS ROUPAS DE MEU INTERESSE, NAS RUAS hermas E ESCURAS,LANÇO JUNTO AO PERIGO EMINENTE.E,POR VEZES, Minhas INTENÇOES ÓBVIAS OU OBSCURAS,COBREM MEUS LÁBIOS DE SANGUE E PRAZER,POR SABER,QUE AO PERDER TUDO, CONTINUO NA ROTA DA FUGA DOS INSENSATOS.MEUS LINDOS ORDINÁRIOS,QUE PASSAM horas A SERVIREM Minhas ADULAÇOES .ESTOU RODEADO POR MUROS INVISÍVEIS,QUE POR MUITAS VEZES,SAO CONDIÇOES NECESSÁRIA A ACLAMAREM A CORAGEM DOS QUE NAO DETEM VIGOR DE QUEBRAREM OS PROTOCOLOS E ENSINAMENTOS Velhos E ESQUECIDOS...EU TE AMEI,SIM,OBVIO,POR QUE NAO!? COMO UMA GOTA DE OCEANO,QUE TRANSBORDA OS ANSEIOS E SUFOCA SUA RESPIRAÇAO ,LhE CONVIDANDO DE UMA FORMA SENSATA A VIR COMIGO PARA O Desconhecido INTACÁVEL E DE NOSSA MEMÓRIA.POR ISSO,AMOR,SOU O AR,QUE PENETRA TODAS SUAS CAVIDADES E,ESTÁ POR AÍ, NAS ESQUINAS DOS DIZERES, NAS RUAS DE SEU PRAZER...SOU A CONSTRUÇAO DOS Olhos DAS INFAMIAS DECLARAÇOES,DE QUE NAO PODE EVITAR...SEI POR ONDE SUA MEMÓRIA ESCONDE SEU INCONSCIENTE,POIS SOU SUA PALAVRA QUE IMPULSIONA OS ACTOS DA VOZ QUE OCOA SEU SUBMUNDO...NAO SOU LEVIANO NEM PROFANO,MEU EU-DIVINO CONSAGRA ANJOS,DEUSES E DEMONIOS COM A MESMA PERMISSAO,COM O MESMO PERDAO, COM O SELO DA POESIA LIVRE E ABANDONADA PELO MUNDO.FALSO SOMOS,SIM,POIS NAO SOMOS heroicos A CARREGAR NO SEMBLANTE NOSSA MAGNETUDE ESPLENDIDA E VORAZ,POIS NOS VENDEMOS EM TODAS AS FORMAS TOCADAS E SENTIDAS,E,EM CADA SAÍDA,NOS CULPAMOS PELA GRATIDAO QUE ENCONTRAMOS NOS Olhos ACESOS, MAS NOS CURVAMOS AOS PREDICADOS DE NOSSOS DESEJOS,POIS A VIDA SEMPRE FOI A ESTRADA QUE NOS Acolheu COMO MORADA....MEU ADEUS NAO É EM Lhe DEIXAR EM PAZ E,SIM,EM PERCEBER QUE ESTOU SEGUINDO EM FRENTE PARA DAR Gargalhadas COM A FÉ...SOBREVOANDO O OACENO,ME APROFUNDANDO NOS ESQUECIMENTOS DE UM CÉU,POIS PERTENÇO APENAS ÀS MINhAS MAOS,QUE CRIAM UM MUNDO QUE NAO MAIS EXISTE,AQUI...ASSIM,PARTO BREVE, MAS CONTINUO AO PORVIR...