Palavras saltam muros em direção à minha pele, é estranho ser normal, no cotidiano comum das letras soltas.Meus desígnos fazem parte do querer rumo às possibilidades livres em minha verve.O princípio,que pulsa coragem sob as lágrimas exaltadas no oceano.As fragilidades insinuam e ensinam como cruzar o mar sagrado do amor e da dor,junto aos rostos da perseverança.O limite integral das conquistas entre os adventos comuns,como repensar momentos fidedígnos entre laços,entre nós.o percurso do destino,que alcança nossas mãos,junto aos exilados das terras dos esquecidos.Por isso,que palavras saltam por entre luzes opacas de meros apartamentos,e,ás vezes,esquecem de resumir que meus dias foram feitos para abrir portas do coração e,seguir em frente,rumo às exaltações.Sabe, meu amor,como é bom encontrar sombras nos espelhos dos sonhos,pois me fazem adormecer entre olhos nus.Palavras escapam dos meus dedos,lançam em minha boca o aroma sutil de seus lábios,que outros revelam poemas, e entre o altar dos deuses rasgam a ilusam de que roubam de ti.Consagro fábulas com Deus,invisível notável,dom dos mares de Appolo.Sombras do passado,fantasmas que já sabia recorrer ao perigo.Nada do que a insensatez corrompe,rasga o chão de primavera, labor dos oceanos proféticos.O irrenunciável plano dos inocentes detalhes, palavras que beiram à loucura semântica dos versos.Ao pensar em ti,colho frutos e flores,resgato a real possibilidade do exacto fim.Direções são meu norte,acordos justos e sinceros,ensinamentos familiares,pluralidade de sentimentos.Palavras descrevem afeições de que não sei escapar.Tslvez, a vida seja tangível...
