sábado, 5 de dezembro de 2020

 Todo vazio existe e habita em mim escondido em uma certa dor...Se encontrar meu nome, não se desespere, não hei de conseguir compreender as letras inventadas,que encaixam-se e, trocam-se de forma abstrata.Por isso, o poema é um esquecimento do fim...Devo enganar as palavras,ou esganar a face do papel,pois preciso me desaguar entre olhos,que não sabem suportar a dor, a dor de mim...Doce vida,grande tragédia!...Os solitários palcos aclamam a multidão por dispersão desse relato,em que me entrego ao fim de mim...Se me perder, vou adorar por ainda existirem versos,que exaltam, mas não falam de mim...Escondi todas nuvens da atmosfera para seguir um rumo de contradição,porém suas mãos me tocaram de um certo jeito e, teceram o que não há em mim,mas meu sorriso é uma forma simples de dor,que agrada palavras sinceras e sem expressão.De repente,acordo com a alma de outros nomes penetrados em fuga,em busca de meu ser,e tudo o que faço é agradecer ao vento por me levar,daqui... Não sei se corro com outas letras,ou contemplo meu engano ao me deparar com espelhos d´agua.Sabe,hoje, gritei com meu pavor,pois meu nome não é amor, é apenas um motivo simples, que há em mim...uma forma de trocar os pápéis delineados em branco.acreditei sem justificar,que agonia!...me abandonei pelas ruas,fui alvo de todas sentenças, mas uma frase disse tudo para um certo alguém,que roubou meu nome,e por vocação levo a história sem dor de mim...pergunto apenas para vida, àquela que deixou esquecida, o que faço para amar, se não há amor nem fim!?...