quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Sideral


E ninguém lembrará de você,
quando o sorriso se for,
quando o Sol se por,
quando lhe chamarem de amor...

Pois você já não é mais você e,
sobrevive sem saber da dor,
de que já se foi capaz...

O céu tão límpido e estrelado
como as lembranças
de um passado esquecido.
O adeus inerte que cobre as distâncias `d`alma...

E ninguém é meramente capaz de dizer
o por quê, o por quê, o por quê?

Hoje, talvez, nu e frígido
das distâncias,
que vagam e permeiam a angústia...

Será , será, será...??
Ser que há dimensões...

Zédu, 16/01/12