sábado, 26 de dezembro de 2020

 Acordei de um sono profundo no meio de uma confusão.Aonde estão meus papéis!?Como posso ser feliz!?Não decorei o personagem.Minha alma caminha entre dores e febres,mas há uma luz seguindo minha respiração. são lágrimas do céu.Preciso abandonar conceitos.Afinal,largamos nosso país,e todo discurso é uma melodia de uma tragédia planejada pelo governo central.Aonde estão meus drinks,preciso correr perigo,perder senso,controle,ficar suave!?Meu nome é FIM.Cada justificação é um acordo justo de muitas vontades.Vendi conceitos.Invadi propriedades de senhores feudais e coloniais.Libertei pessoas com livros,mas justamente a palavra me extasiou.por onde vou o chão é coberto de velhas promessas.por isso, não posso reconhecer os fatos.estou acordando de um sono profundo...que me fez rifar meu país para fraternidade dos laços soberanos à procura de diversão e cortejo.Aonde estão meus papéis!?meu personagem é louco, iconoclasta,desvairado.No cotidiano,a impressão é de que vento cobre verdades veladas,nesse cenário,em que estou saindo de cena.reformulo verbos,sempre,postos ao passado.Respiro as atitudes de meu corpo configurado no eixo cosmológico.Sem quere, troco os papéis.Meu país é minha Industria.Ao acordar para vida, deparo com meu rosto de vadio e vagabundo, sentado na marquise consumindo poemas, morrendo de amor, morrendo de fome.Meu roteiro foi uma alucinação .Estou decretando falência. estou aceitando ficar na lama.o FIM sou eu...