O AMOR ROI A ALMA,
SOBRE AS NUVENS ESCURAS...
COISAS QUE PRECISAM DE SI...
E, NADA MAIS A DIZER,
SOBRE ISTO...
E O QUE SE VAI,
ALÉM DE NÓS, UM ENCONTRO,
ENFIM...
E AO RECORDAR AS MESMAS HISTÓRIAS,
QUE PERMANECERAM VIVAS,
E SEM NÓS , ADIANTE...
POIS PRECISAVA SABER
O SABOR DOS SEUS OLHOS,
QUE ME SEDUZEM A ACREDITAR
EM ALGUMA CONTEMPLAÇÃO...
E OS INSTANTES POR NÓS VIVIDOS...
NÃO!E VÁ...!
POIS O VÉU SINGELO DE NOSSOS CORPOS,
ESTÃO NO PRESENTE E,
PERMANECEM A NÓS A PERCEBER...
QUEM SABE A DOR,
QUE NOS REDOBRA À GARGANTA,
SE FAZ DE NOSSOS GESTOS,
MAIS GENTIS, A TRANSPARECER À MAIS...
E , EU, QUE PRECISAVA DIZER AO TEMPO,
QUE TUDO SOMENTE SE FOI,
EM CADA ATMOSFERA,
ALÉM DE TUDO , NA VIDA...
AO RECRIAR VELHOS ROSTOS,
EM MOLDES PRECIOSOS E,
PARTIR DA DISTÂNCIA DE
CADA CÁLCULO SEM FIM...
POIS O QUE SE DIVIDE, TAMBÉM,
SE RETRIBUI À SOMA DE
UM GESTO SIMBÓLICO E COMPLEMENTAR...
OS PÁSSAROS NADAM LIVRES,
CANTANDO NOSSAS PALAVRAS,
NO HORIZONTE DO AMOR...
E SOBRE ÀQUELAS MENSAGENS
SEM VINDAS,
NÃO RECISO SABER,
SE HÁ RESPOSTAS DE BOM DIZERES...
MAS POR MIM...
SEM TI,
OU POR VOZES QUE ECOAM,
SOBRE O SILÊNCIO DE CADA AMANHACER...
SEI QUE, EXATAMENTE,
O DESTINO QUIS , ASSIM...
E RECRIOU, REAVIVOU
AS PALAVRAS PARA LHE DIZER,
QUE OS PAPÉIS DELINEADOS EM BRANCO,
TAMBÉM, SE RASGAM
A ESCREVER, ADEUS...!
