quinta-feira, 4 de julho de 2013

RETALHOS...



                                              REtalhos

Não sei se as estruturas são complexas,
ou se a complexidade é um caminho sem rumo...

Caminhando vou,
sem nome, sem amor...
nas alturas incertas de minhas indagações...
Perpetuando o inexo de constatações-face,
ao recompor o semblante de olhos sem lados.
Muitas vezes mil,
ao parar e não ver,
que a dor é um grito que silência em sangue-tinto,
amor,
as manhãs do viver...

Poder estar ao lado,
transpor o invisível...
pois bem, assim,
saber que o deleite acompanha à primavera-bela...

Os gestos,
a sutileza,
a brisa terrena e afável,
que sentirá por você...

O prelúdio anuncia o amanhecer...

José Eduardo Giorgetta de Faria 20/04/10

BASTARIA



                                              Bastaria
Deveria buscar s partes ocultas da superfície congelada.
Deveria estar fronte a mesma questão.
Mas tudo que  se vai,
Já foi e não quero.
Não vou perder os espaços em vão
Derramar meu silencio em profusão
Vou-me numa procura mais atenuante
Divagando parte ‘a parte sobre meu ser
Enfrentar as amarras das propostas revistas,
Pois se deparar com os erros não é a solução

E eu que sou um ser em dimensões etéreas e enigmáticas,
Para que serve a revista!?
Se no lapso da vida
Alimentar-me-ei em fatos que não são sinceros...

Mas sei que buscas não são meramente o acaso.
A pretensão está em ter
E eu não quero...

Se me perdi nos trilhos ,
Buço o espaço vago,
Pois meu vazio não é a solidão
O ser está em ser
E escolher é meramente uma conquista

Deflagar-me-ei num compromisso desconexo.
Pois sei que  vida é meu ar.

Eu sinto.
Eu vejo
Eu sei
Eu estou...

Mas se hoje tarda a acordar,
Meu tempo é findo e,
Estou em direções perplexas da finitude humana

Pode parecer bobagem,
Mas esta miragem,
Não é uma exaltação personalística
É o fruto de uma sentença interrogatória,
Pois vou me indo
E,
Não acabou meu chão
Atravessarei a ponte,
Pois o amor é minha dimensão



                                       O alento
Não acho nem vejo
Não quero nem desejo
Não busco nem pareço
Pois sei as verdades da vida
Ah , sim a dor humana...
Calento-me a dizer,
Que a coragem são provas da chama
Contudo, meu ser proclama

Aí, coração-exaltação

Depois eu digo---sobrevivo...
Sem passar pelas partes,
Não quero ser plácito,
Nem tão mais esse seu ser plágio,
Intrínseco e melindroso.

Pois na lama me derramei,
Pois na vida me deixei
E ao encontrar,
Revelei...

Tão bem quisera consumar essa alegria---bastaria
Mas sei que há indagação

Pois bem então , me conecto
E as alturas alturas divinas me proclama,
Se bem que compactuo com o perigo,
Ao menos um pacto,
Meu desejo...
Mas vou suar a chama em revelia

E dizer a mim neste momento,
Que basta!
Já se foi como um pedaço de papel em branco.
Como um registro de conversas insanas e telepáticas

À um outro além,
Se desejar,
 Me chamo fogo,
Sou da terra,
Sou do espaço

Em um relato de adeus,
 Meu amor,
T sepulto em seu sepulcro de medo e injúrias,
Pois nem tão bem minha amargura
Cobrirá as lágrimas e ternuras...
Você já fo, sem mim...
Eu parti para outros campos,
Onde a alma reside
E sobrevive em dizer:
Eu sou feliz sem vocÊ


   A chave

Tora ‘a gana
Na busca profana,
No alento e no desejo
Se vejo,
Me descubro
Se quero lhe derrubo
Sem a pretensão mundana,
Da vida ,
 Da chama...

Ao bem dizer que promessas são tristonhas...
Do riso ‘ agonia,
 Já por si extinguiria

Já saltei do lastro,
Onde o mastro é a fuga

Já fui tão longe,
Na dimensão ultraterrena,
Transcendental dos corpos

Pois bem,
A carne padece.
Se no dia escurece,
Se ‘a noite carece,
Se a vida empobrece...

Mas não sou essa cultura antropofágica,
De tremulação intrépida
Sou uma dimensão extracorpórea e vital

Sobrevivo do pão, da água , do vinho...
A alma não é corpo,
É chão
É ternura e tentação...
Não ao menos em vão,
Ao léu me vou
E deixo seguir,
Com rastros a perseguir

Pois sei,
Eu parto e me divido
E supro as emoções divinas
Como um ser
 De complexidades enigmáticas

BASTARIA



                                              Bastaria
Deveria buscar s partes ocultas da superfície congelada.
Deveria estar fronte a mesma questão.
Mas tudo que  se vai,
Já foi e não quero.
Não vou perder os espaços em vão
Derramar meu silencio em profusão
Vou-me numa procura mais atenuante
Divagando parte ‘a parte sobre meu ser
Enfrentar as amarras das propostas revistas,
Pois se deparar com os erros não é a solução

E eu que sou um ser em dimensões etéreas e enigmáticas,
Para que serve a revista!?
Se no lapso da vida
Alimentar-me-ei em fatos que não são sinceros...

Mas sei que buscas não são meramente o acaso.
A pretensão está em ter
E eu não quero...

Se me perdi nos trilhos ,
Buço o espaço vago,
Pois meu vazio não é a solidão
O ser está em ser
E escolher é meramente uma conquista

Deflagar-me-ei num compromisso desconexo.
Pois sei que  vida é meu ar.

Eu sinto.
Eu vejo
Eu sei
Eu estou...

Mas se hoje tarda a acordar,
Meu tempo é findo e,
Estou em direções perplexas da finitude humana

Pode parecer bobagem,
Mas esta miragem,
Não é uma exaltação personalística
É o fruto de uma sentença interrogatória,
Pois vou me indo
E,
Não acabou meu chão
Atravessarei a ponte,
Pois o amor é minha dimensão



                                       O alento
Não acho nem vejo
Não quero nem desejo
Não busco nem pareço
Pois sei as verdades da vida
Ah , sim a dor humana...
Calento-me a dizer,
Que a coragem são provas da chama
Contudo, meu ser proclama

Aí, coração-exaltação

Depois eu digo---sobrevivo...
Sem passar pelas partes,
Não quero ser plácito,
Nem tão mais esse seu ser plágio,
Intrínseco e melindroso.

Pois na lama me derramei,
Pois na vida me deixei
E ao encontrar,
Revelei...

Tão bem quisera consumar essa alegria---bastaria
Mas sei que há indagação

Pois bem então , me conecto
E as alturas alturas divinas me proclama,
Se bem que compactuo com o perigo,
Ao menos um pacto,
Meu desejo...
Mas vou suar a chama em revelia

E dizer a mim neste momento,
Que basta!
Já se foi como um pedaço de papel em branco.
Como um registro de conversas insanas e telepáticas

À um outro além,
Se desejar,
 Me chamo fogo,
Sou da terra,
Sou do espaço

Em um relato de adeus,
 Meu amor,
T sepulto em seu sepulcro de medo e injúrias,
Pois nem tão bem minha amargura
Cobrirá as lágrimas e ternuras...
Você já fo, sem mim...
Eu parti para outros campos,
Onde a alma reside
E sobrevive em dizer:
Eu sou feliz sem vocÊ


   A chave

Tora ‘a gana
Na busca profana,
No alento e no desejo
Se vejo,
Me descubro
Se quero lhe derrubo
Sem a pretensão mundana,
Da vida ,
 Da chama...

Ao bem dizer que promessas são tristonhas...
Do riso ‘ agonia,
 Já por si extinguiria

Já saltei do lastro,
Onde o mastro é a fuga

Já fui tão longe,
Na dimensão ultraterrena,
Transcendental dos corpos

Pois bem,
A carne padece.
Se no dia escurece,
Se ‘a noite carece,
Se a vida empobrece...

Mas não sou essa cultura antropofágica,
De tremulação intrépida
Sou uma dimensão extracorpórea e vital

Sobrevivo do pão, da água , do vinho...
A alma não é corpo,
É chão
É ternura e tentação...
Não ao menos em vão,
Ao léu me vou
E deixo seguir,
Com rastros a perseguir

Pois sei,
Eu parto e me divido
E supro as emoções divinas
Como um ser
 De complexidades enigmáticas