A ÚLTIMA MORAL DA HISTÓRIA...

EU NUNCA ACREDITEI NO DESTINO DAS PALAVRAS,
POIS MINHA ANÁLISE,
FAZ PARTE DA PROJEÇÃO DAS CONTRADIÇÕES,
QUE PERMANECEM DIANTE
DE MINHA FACE...
O BULLING,O STRESS,
A TEXTURA DO PALADAR FELINO DAS COBRAS,
SÃO APENAS GESTOS
A SE ESVAIR...
EU QUERO DEIXAR  OS ESPAÇOS
LIVRES E ABERTOS,
COMO O VÁCUO DO QUE
SE MANTEM,
PELAS BEIRAS SEM NORTE,
COMO O PRINCÍPIO
DE UM FIM ETERNO...
QUERO SENTIR  A DOR DOS COVARDES,
FAZER ALERTAS,ALARDES,
COMO UMA DIGNIDADE VENDIDA,
EM UMA VITRINE BARATA
EM PROMOÇÃO...
DEIXAR LEVE,SUAVE,
NAS LINHAS SINCERAS DA MARGINALIDADE,
ONDE O ARDOR SE FAZ LEI,
ENTRE PALAVRAS SEM AMOR...
MEU SENTIMENTO FUGIU
DE MEU CORPO,
A PROCURAR OUTRO ENTENDIMENTO,
NA GLÓRIA ABSOLUTA DE UM DIA,
ONDE A LIBERDADE SE MANTEVE
NUA,CRUA E PURA...
RAZÕES SÃO APENAS CONSEQUÊNCIAS
DA GRAVIDADE HUMANA...
QUERO UM PAÍS SEM NOME,
APENAS COM O CODINOME VIDA...
ASSIM, TODA ALMA
TERÁ O MESMO CORPO,
NA CRIAÇÃO DAS SEMENTES
JORRADAS NOS RIOS,
QUE INVADEM NOSSA SORTE...