MAS PORQUÊ SEMPRE SABER QUE É DISSO...


GOSTARIA DE PENSAR...
POIS PENSANDO PODERIA RECRIAR,
O CÉU DE OUTONO,
AS FLORES MAIS SINGELAS,
OS OLHOS MAIS TENROS...
COMO PODERIA...
COMO BASTASSE DE SEGUIR
NAS LINHAS NORMAIS...
NADA QUE SE PODERIA SERVIR,
COMO A NOVIDADE INCERTA,
COMO TUDO QUE JÁ PASSOU
PELOS VENTOS SÓLIDOS
DE TODO INVERNO...
POIS QUE CHEGUE O SOL
A AQUECER OS CAMPOS BREVES DOS DETALHES,
AS CURVAS SIMPLES DAS ONDAS,
SEM DIZER QUE É PRECISO
PARAR SEM DISTINGUIR,
DE QUE NADA PERTENCE A NÓS,
QUE O MUNDO É O MESMO
CAMINHO A SEMPRE EXISTIR...
E NADA VAI PARAR NA TERRA...
E ESSES MESMOS OUTROS MOTIVOS,
NÃO PRECISAM DOS PORÉNS EM SUAS
SIMPLES INDAGAÇÕES...
TUDO SE FOI SOMENTE...
E O ORIENTE É ESCALDOSO DE DEIDADES
NESSA MESMA MULTIDÃO DA VIDA...
MAS QUE SEMPRE PRECISA DAS RESPOSTAS
DOS ENAMORADOS CÚMPLICES DE SUAS EXISTÊNCIAS...
MAS QUE HAJA
MAS QUE SIRVA ENTRE OUTROS CORTEJOS
PLANEJADOS POR OUTRAS PLÁSTICAS VENTURAS...
E HÁ DE SE OUVIR O BADALAR DOS ANJOS,
QUE CURVARAM-SE A OUTRAS VESTES
E ME BUSCAR A MEUS CAMINHOS...
POIS QUE PRECISO VIVER...
POIS QUE SEJA PRINCÍPIO
A NÃO ESCAPAR DA SORTE...
E O BRIO DO HORIZONTE ME RESGATA
A PERMANECER NO TOQUE DOS AVISOS PRONUNCIADOS
PELO MESMO MOTIVO,
QUE SILENCIOU NOSSA VOZ...
NA GARGANTA MUDA,
QUE ACELERA A IDADE DO CORAÇÃO...
E, QUE, POIS NÃO SE DISTINGUIR DE COMO
PASSOU PELAS MESMAS RAZÕES...
E VAI ACELERANDO O DIA EM QUE ENCONTRO UM MOTIVO
A TE CHAMAR DE EMOÇÃO...
SÃO COISAS QUE PASSARAM EM VIDA,
MAS RASGOU A SINCERIDADE DA ALMA,
SEM DEIXAR MOTIVOS E DETALHES
A MEMORAR NOSSOS LENÇÓIS...
E O DIA É UMA PROMESSA,
QUE NOS CERCA DE RAZÕES...
E UM SUSSURRO NA FÉ,
ENSURDECE O CÉU...
UM TOQUE DE MÁGICA NOS FAZ UNO
DESSE FOGO VITAL QUE NOS PRENUNCIA
SEM FIM...

                                   MAIS AR MENOS

FRIO NO PEITO,
CALOR DAS MESMAS MESMICES...
E TEMPO ORDINÁRIO,
QUE ACABA COM TUDO LÁ FORA...
NÃO QUE SE DIGA QUE PASSOU,
MAS QUE SE CURVOU AO HORIZONTE...
E A FEBRE DOS QUE DIGAM,
QUE SE SENTEM POR MENOS PENSAR...
JÁ QUE TUDO SE HÁ EM DÍVIDAS DE PROMESSAS,
QUE NUNCA SE DIVIDEM COMO TANTO...

POIS QUE SE PARE!...
QUE SE ESPALHE SOBRE OS CANTÍCOS
DE ALGUM ALTAR...

E OS LINDOS OLHOS QUE BRILHARAM
PELAS ESTRELAS,
HÁ DE SER UM SEMELHANTE SINAL DE ADEUS,
QUE SE VAI POR MIM,
QUE SE VAI...
ESQUECENDO DE QUE EXISTIR É PERMANECER
EM CONCRETA EXATIDÃO...
DOS QUE JÁ FORAM POR ALGUM MOTIVO,
MAS QUE SERVEM DE PAISAGEM
SOBRE OS REFLEXOS DE OUTRAS VENTURAS
DESCORTINADAS DE MOTIVOS INEXATOS...

FAZER POR ALGUM RETRATO
ENTRE OS INSTANTES DE QUE PODERÍAMOS DEIXAR,
DE SERMOS COMO AS LEIS REMEDIÁVEIS DE PONDERAÇÕES INSANAS,
QUE NÃO NOS AVISAM SOBRE OS LIMITES
NEM SOBRE O QUE PRETENDÍAMOS DE CONTACTAR...
POIS PARA QUE SE TUDO HÁ ALGUM MOTIVO,
NÃO ME VENHO NEM SOBRE ALGUM ANSEIO DETECTAR,
SE O TEMPO PAROU SOBRE A PELE,
SE O VENTO JORROU SUAS DORES DA ALMA,
OU, POIS COMO SE NADA FORA DE AVISAR,
QUE SOMENTE NÃO PRECISÁVAMOS
DE NENHUMA ATMOSFERA
PARA DIZER QUE O REAL,
SE PAIRA POR NADA,
CURVA O DESTINO DA SOLIDÃO,
JORRA LÁGRIMAS DA IMAGINAÇÃO E,
DEIXA QUE O SER POSSA ESTAR A VONTADE
EM SEUS CAMINHOS...

E , POIS MESMO QUE O FIM SE APROXIMOU SEM MOTIVOS,
COMO UMA FLOR QUE AO EXALAR O MELHOR DE SI,
A RECRIAR OUTRAS ESFERAS,
POIS QUE DA VIDA SE RESUMA A ELA,
MEU INTER-FIM DE TANTAS RECLAMAÇÕES...

E QUE SE FOI, QUE SE DEIXEI SEGUIR...
E EM CADA VESTÍGIO HÁ UMA RAZÃO A TI...
E QUE SE DEIXE,
POIS O AR RENOVA OS REMORSOS...

PARA QUE ME APROXIME DO MAR,
PARA NUNCA MAIS VOLTAR,
E VOLTAR ÀS PROFUNDEZAS DAS EMOÇÕES HUMANAS...
QUE SIMPLESMENTE TE CHAMAM,
NO SOPRO DA VIDA,
CICATRIZANDO AS FERIDAS,
RENOVANDO AS SAÍDAS,
ENTRE ENCONTROS E PARTIDAS...
POIS QUE SE VÁ...
LONGE DE MIM E, ESTÁ ENTRE OUTRA FEBRE MAIS GENTIL,
EM MINHA TERRA SEI QUE HÁ DE ENCONTRAR,
OUTROS MOTIVOS HÁ DEIXAR...
POIS SE DEIXANDO,
SE ESCAPA ENTRE NÓS...
E ENTRE A LINHA DO DESTINO
UM GESTO FINAL...
ADEUS É RESGATAR AS MEMÓRIAS NAS DISTÂNCIAS DE NOSSA PELE...