segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Certezas demais não me interessam,pois enturvecem a visão e confundem minha cabeça torta...eu te amo,sim,óbvio,mas preciso virar o jogo,mudar a cena. Já virei tantas mesas,pois não aceito nem suporto amenidades.ao olhar o céu,procuro no infinito algo a saborear,algo a devorar,mas noto e percebo apenas direções,que não preciso crer nem acreditar.sinto apenas prazer por me localizar no sopro do vento,que leva minha mente,seguindo os recados espalhados no chão...ao me entregar à coragem,certas armadilhas prendem minhas pernas e braços,mas ao sonhar deixo a imaginação soltar o dorso selvagem e,tudo o que pertence à fé...por isso,não é coerente encontrar palavras determinadas no céu da boca,pois a vida,tem caminhos eternos,e todo fim carrega um suspense e um certo mistério nos olhos nus...então,jogo para o universo a leveza da alma,pois assim,sem razões ou falhas,lhe amo e lhe consagro ao Deus Zefiro,guardião dos ventos sagrados do destino,a respirar a sensação pura que percorre nosso corpo, ardendo as memórias infindas do ser...flores cobrem os caminhos e as direções apontam para verdade,que em nossa boca o coração fala sempre uma boa notícia...