terça-feira, 20 de outubro de 2009

MINHA GRAÇA (EM HOMENAGEM à UMA BRUXA CEGA E PAGÃ)


Quanta alegria...
Sou da VIDA,
da coragem que me faz seguir...
Quando a LUZ proclama meu luar...
a encaixar as pontas dos papéis de seda...
E a profunda DOR
do vazio inexistencial em que estou,
em meu quadrado,
penso em indagar:
Aonde as PUTAS DA VIDA,
me subverteram a ordem sincrética de meu viver...
Destonaram as cores
de meu CÉU tão belo
à seu bel PRAZER...

Pois, então,
me encontro com as conexões divinas
que me mostram à grandeza do PARAÍSO...
Eu sei que sou sincero e,
minha autenticidade admite em relatar
que as paredes são cinzetas e indiretas
das cores que visualizam o MUNDO...

Você deve saber
o segredo de sua janela,
que pula de canto em canto
no vazio de seu chão...

Mas sei,
não eu...
Não vendi meu mundo...

E nessa procissão inerte
me rocubro com meus olhos escuros e abertos...
Eu sei...
não eu...
Não foi grato de minha parte...
E daí,
quem é você?

O homem que vendeu seu corvo...

Escuridão te deflagra em fração,
em cada pedaço
jogado em meu chão...


"E jogo as rosas vermelhas inflamadas nos jardins cinzentos das almas em desespero, pois o vermelho-sangue-carmin é o único alimento sangrento de que puramente não merecem...E lavo as minhas mãos , pois não sou a escórioa de seu mundo pagão..." Zédu 20/09/09

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