segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Cada pétala

Nesse momento apenas urge
Os papéis em branco
Embaraçados e febris
Como resto de vida
Como alma sofrida,
Sobre os lençóis
Que se escapam do tempo...

Ao procurar,
Perquire
E descobri que a vida
É uma proposta vencível
De olhares fincados
Na amargura e no temor

Não há mais como
Sobreviver de exatidão,
Pois todas as propostas
Se hão carcomidas,
Como um alimento que se esgotou.

Vou ao vento,
Aos passos da eterna diretriz
A caminhar num solado
Como um mágico
E a sua esperança.

Nessa eterna bruma de lembrança,
Resgatar a alma vil, o corpo gentil
Nos espaços etéreos
Dos campos celestes,
Pois seus olhos nunca saberão a profundidade..
E, me resgato ao coletivo,
Donde serei capaz,
Absoluto
A recriar meus céus inflamados,
Amargos e soberano...

Não há mais tempo à você...
Adeus! Zédu 17/08/09

Nenhum comentário: