segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Amotinados em carvão (em remissão ao livro Diário de Annie Frank)


Bem se via,
como ali não poder.
Espalhafatosa,
ao bem correr.
Não se via esconder como criminosos,
como ratos no porão.
Como quem deixa seus corpos,
seus restos pelo chão...

E deixa fogosa,
e deixa sem ar a respirar...
Tão queria poder ajudar...
ao bem estar como uma estrela amarela.
Para poder iluminar pelos cantos da cela.

Ó, Linda Cinderela,
escondida e suj na cela!
Grande ilusão em querer resgatar.
Quando irá acabar?

O Anexo Secreto,
continuará cinzento
entre corpos em dor...
Zédu, 11/06/02

Um comentário:

Professora Rossana Britto. disse...

Poesia delicada e consciente dos movimentos da História. Por incrível que pareça, tem gente que desconhece o holocausto.

Bjs.


Prof. Rossana Britto.