domingo, 6 de janeiro de 2013


Zédu faria 22/06/2010
Dádiva

Meu anjo indecifrável dos céus de outono...
a inconstância instável de minhas auroras,
por onde capta minha alma absorta de vontade...
meus caminhos,minha vida, minha miragem...
Saber ir, se estou
aos pés descalços em devaneios...

Dual, banal, sacrilégios...
Como quem um dia quis saber sem indagar,
sem remoer os oceanos em lágrimas...
Pois a gota que salta capta,
às dimensõs futuras.
Ao saber ir e deixar
Ao buscar sorver,
o bloqueio insensato da Terra...

Pois passa...
E o passageiro se prepara,
ao som das fagulhas brilhantes de janeiro,
sem saber, até mesmo,
por quê há de haver nevoeiro.

E assim, me despeço
entre linhas e linhas,
meu novelo...
que nunca mais partir-se-à restante,
ao deixar restos, papéis e sem semblante.

Pois onde estou, você?
Ao saber,
Ao dizer,
ao tentar esquecer...
Jaz, à mais...
Meu ´Céu!


ZÉDU
À MINHA QUERIDA IRMÃE E, FUTURA JORNALISTA MIDIÁTICA MARIA FERNANDA GIORGETTA DE FARIA, MEU AMOR FRATERNAL E DIVINO...

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