COMO SEI...

MAS Ó, MEU ATOR DESSA VIDA,
NÃO DISFARCE ESSA DOR!
MAS Ó...
MEU QUERIDO AMOR SUBLIME,
NÃO ME VENHA DE DESSABOR...
QUANDO QUERO ESSA DOR,
PARALISO EM QUALQUER INSTANTE,
SEM SABER AS RAZÕES DO DESTINO...
DESAFIO A BRAVURA,
E CAIO SEMPRE, BEM AO SABER,
QUE ASSIM, ESTOU EM DESFALQUE...
E OS DIAS, SÃO PROMESSAS BEM VINDAS,
QUE NÃO CABEM MAIS A DIZER...
MAS O QUE ENCONTRO POR AÍ,
NÃO RESSALTA OS OLHOS,
DE TANTO ADMIRAR...
E AS PAREDES NUAS,
CORTEJAM MEUS DEVANEIOS E,
NADA ME FALTARÁ DISTANTE,
NO DIA QUE VOCÊ FOR...
PELAS ESTRADAS DA RUA...
POIS ISTO, NÃO QUERO DEIXAR
DE SER BREVE...
TALVEZ, ASSIM, NÃO SEI
EM QUE DOR CONTINUO VIVENDO...
E, AO ESCAPAR DAS CORDAS,
MEU DESTINO DE UM CAMINHO LEVE,
SOBREVIVE DE ELOS E ARESTAS...
E RASGO OS PAPÉIS E AS CARTAS...
E ME EMBRIAGO NUM VINHO TINTO DE AMOR...
E FICO À VONTADE COM POUCOS,
E TÃO SÉRIOS, DIRIA...
SENTINDO UM PERFUME DAS VERDADES,
QUE NUNCA ME DIRÁ
NEM UM DIA...
COUSAS E DESEJOS QUE SE VÃO...
NÃO SEI ESCAPAR NEM IR...
E PARAR NUNCA FOI MEU ATO...
POIS, HOJE, SEI...
NADA SE TEM IMPORTÂNCIA
A DEIXAR , LARGAR E ABANDONAR...
COMO UM GELO NA PAREDE DA VIDA...
BRINDANDO O ESQUECIMENTO...
BRINDANDO SOMENTE À MIM...
E MAIS NADA SE IMPORTARÁ...