terça-feira, 12 de maio de 2020

 Você escolhe ou aposta no jogo, é democrático.desejo ou prazer.o que vencer primeiro permanece entre aspas, escolha o natural... Não escondo as formas, deixo a arte e o acto existirem...evidenciando as faces soberanas da cultura, que estão demarcadas entre aparências e normas,desarmando o teto,jogando o silêncio do poder,ocultando a quem puder e quiser expressar os fatos, fotos transparentes das memórias...adotando um contrato meramente denominado de Brasil acima de Deus...ah, pequenos covardes das anedotas esdrúxulas, capatazes e algozes das mais valias... Não vou admitir, seguindo dizeres das indiferenças momentâneas,pois tudo é lapso reluzente das pólvoras...meu corpo não fora contratado para servir à condução das desvarias, a fazer rock roll com a agonia, morder os laços, deslizando as pernas, heresia asquerosa,matando para morrer, não!jamais!palavras inconsequentes de quem admite para não mentir que está tudo velado no sapato fino, vendido a quem tem sede insaciável de poder sobre as massas sacrificadas...o ardor,odor malcheiroso do pum do palhaço invisível.a falta de cultura em dimensões pandemicas registraram um projeto em aberto a nos fazer calar, ensinando e conduzindo uma nação a ouvir as palavras inventadas de Deus nos palcos...rasguei os verbos,troquei o piano clássico por uma arte de slam na rua, me encantei com a magia da poesia marginal,para ver os rostos comuns do cotidiano, vesti o frescor de um adeus cantando a minha prosa:vai dar samba, vai dar samba, ruas e avenidas abertas para ver o Redentor...



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