quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

para parecer estranho...

esse fascínio de me entregar...
a voce a qualquer preço...
me faz perder todas
as razões da vida...
as vezes eu digo palavras,
que me fazem doer demais...
mas tudo o que faço...
sempre é demais...
sei que não posso viver mais assim...
mas sei que essa dor
é o que completa em mim...
eu idealizei um deus...
na alma de um porco...
e me joguei na lama...
como quem sai por aí,
sem rumo na vida...
voce só observa meus limites
para ver o que sou capaz...
além e de mais...
não posso mais querer...
alguém assim...
tudo se foi...
e não há mais sentido...
pra mim...
as vezes a vida é um jogo...
que a gente precisa escolher...
usar e seguir...
mas sei que um dia tudo vai mudar...
ah...vai...
hoje eu tenho pena de mim...
por me deixar...
nas calçadas e nas ruas sem beiras...
procurando nos beijos e afagos...
num estranho qualquer...
que poderia ser voce...
de repente, eu vejo minha vida,
como um filme...
que não faz sentindo...
respiro fundo...
para passar...
e me arrepio quando eu decido mudar...
eu não vou voltar para o mesmo lugar...
eu não vou mais me abandonar...
e não vou abrir a porta ...
para voce voltar...
eu preciso de mim...
eu preciso ser só...
e caminhar...
pelas ruas a beira mar...
e contemplar a luz do sol...
querendo me dizer...
que existe algo maior em ser...
sentir o prazer das brisas...
afagando meus desejos...
e as estrelas...
me conduzindo...
rumo a eternidade...

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