terça-feira, 15 de dezembro de 2020

 Animais!?Como assim!?Animais.Sim,animais!Instintos humanos.Selvageria...Que maravilha! Não posso viver sem realizar minhas fantasias. São cortesias supremas da casa.Uma forma de compostura e composição de faces.Por isso,preste,simplesmente, atenção ou preste-se ao favor!?Assim,que acordar desse sonho, morderei seu pescoço delgado para me satisfazer.Está rolando umas notícias sobre bocas alheias à minha vontade, nos declarando como possuídos de vida.Temos muito trabalho para bater em dia e muita disposição a se valer,realmente.Então troquei essas roupas sujas e mal lavadas,pois tenho um ferro nos bolsos,que amarram certas histórias.É uma obrigação e,é justo me obedecer! São regras secretas do jogo.Toda sinceridade é uma insinuação.Não somos fáceis de adestrarmos, somos animais em corpo definidamente humanos.Lance suas mãos ao alto,pois preparei uma surpresa!Tempo é degustação de interesses e vontades.O suor dos braços e pernas combinam com o vento suave e leve,quase sutil.Não, realmente, não posso viver sem realizar minhas fantasias!...Por isso,é uma prestação de contas ou um pedido de favor.Por favor, me agrade e me agradeça a essas manias!?Tenho tantas histórias lindas guardadas no cadiado,mas,sabe...somos animais em fuga pelas evidencias dos actos...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Era apenas mais um dia de chuva.A água tocando e deslizando em meu pescoço.Me perguntaram por amor eterno,mas minhas vulgaridades eram encontros soberanos.Nao havia escolha.O acordo era de certa forma honesto.O tempo passou rápido demais.Era apenas um tempo que rimava com as conquistas de meus namorados.Certos agrados realçavam certeza,de que não me interessava cumprir de fato.Preferia deixar a chuva cobrir o resto de meu corpo,mas me perguntaram:por que,és assim,tao,sempre!?Nada sei completar.Tudo são coisas da sorte e escolhas concretas.Abri janelas para deixar meus pensamentos caminharem livres,leves e soltos,mas ouvi vozes do além e versos fatídicos com as palavras,e estou,certamente,assustado,pois encontrtei a luz do horizonte,cousas de valor...Era apenas mais um dia de me aprontar com vontade e juntar meus trapos velhos,que roubei de uma vitrine em promoçao.faz parte!Agora,por onde vou carrego dores e cicatrizes,porém isso nao é importante de recordar,pois fui feliz!...escondo meu sorriso tímido com drinks doces e suaves.Lhe convidei a fazer parte e agradar minha vida,no entanto,causei um tumulto necessário pelo simples fato de ser um profissional atarefado.Sim,escrevo cartas,poemas,que refletem verdades e convicções.Contudo,deixo a chuva bater com forza e possuir meu corpo.O dia está a fenecer e,nada vai me parar.devo procurar seu ar da graça,nas ruas,onde a felicidade está à disposição de ficar em paz...

domingo, 13 de dezembro de 2020

 Aluguei meu silencio no quarto escuro,o mesmo,o qual estávamos acostumados a nos perdemos por caminhos e vontades. Compus meu corpo com versos soltos e livres,e as palavras saiam e saltavam de minha boca procurando a redenção dos anjos,que cobriam e adornavam nossa plenitude.Estou completamente perdido em uma certa virtude,arrastando-me por prazer sobre o ar,integrando-me a predicados e perdições concretas,das quais por amor, me entrego sem zelo,mas afirmo convicções,quando a nuvem do silencio perturba minhas noites em fel,convertidas em lapsos de sua ausência.No entanto,esta noite,aluguei meu corpo para sua voz sentir tudo o que não posso nem sei consentir,porém admito,que o tempo me transformou em um retrato exacto e factual que está sobre controle.Preciso sair de mim a procurar um céu de estrelas,cuja a infinda sensação,incorporou-me à alma do silencio, o tom das penumbras das atmosferas em estado de criação e explosão e o dom supremo de permanência pelos entornos de seu corpo,cortejando suas vontades no substrato de um princípio-fim etéreo...Por isso,o amor é todo grito selvagem coberto de silencio e verdades,que cabem naquele quarto escuro,onde percorremos caminhos intermináveis dessa memória de luz...Preciso escapar-me por entre suas mãos e, convidar o desconhecido que adentra as portas abertas,pois penetra as profundezas de um segredo que revelou minha face,quando admirava os astros ao cobrir seu corpo nu com os sentimentos que jorram vida surpreendendo nosso êxtase e amarrado nosso silencio em outras propostas...

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Perdi minha identidade, o que posso fazer!?Na verdade,há coisas que precisam serem deixadas para trás.Sabe,àquela sensação de valor humano!?Me estremeço sempre,pois ainda percorro essa vida vadia,mas acabo deslizando meu corpo na parede,esperando o ar me levar,me arrastar,rumo a um momento livre.Identidades são contextos e regras baseadas em fatos passados,e,é tão retrógrado voltar do princípio ao fim...Por isso, me deito no chão para ver o brilho do céu com as invenções do dia.Meu firmamento sincero é poder me deixar escapar como um fugitivo de minha realidade oculta,em que me caracterizo da forma que quiser,para me nutrir e me sentir consistente.Realmente, não sei mais quem sou e,isto é maravilhoso,pois já vesti todos os nomes que amei profundamente...já incorporei papéis,dos quais,melhor não vir à tona!...mas por um certo descuido,delirei,quando realizei fantasias secretas com os personagens que escolhi à dedo e prosa.Minhas mãos criam e tecem o emaranhar das palavras,que ao saltarem de minha boca,proferem versos soltos...Justamente,meu corpo necessita de mais coragem e adrenalina a correr lindos perigos,pois há justificação nas escolhas,e perdi a conta,como,também,perdi tantas cousas,que não fazem falta.vulgar ou cotidiano, a labuta me espera,quando dobrar as janelas.Visto uma elegância dos cabides,que roubei,recordando a face de tudo o que conquistei.Carrego em mim,a atmosfera das recordações.De fato, não preciso me encontrar,pois me perdi dentro de ti,no momento,em que lhe agradava do início ao fim...Devo ir,para me perder em outras estações,mas as palavras eram apenas indícios de como a música nos indentificou...

NUVENS CLARAS...

 TODO POETA CARREGA UMA SOLIDAO

EM SEUS VERSOS.

E, AS PALAVRAS SAO MUITO DIFÍCEIS

DE ENCONTRAREM-SE,

POIS

VOAM TAO ALÉM,

QUE 

PERMANECEM EM NOSSAS MAOS,

TECECENDO A VIDA E O MUNDO

DE NOSSA FACE...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

 Acordei por um certo acaso,deve ser milagre de Deus querendo despertar meu ser.Talvez,por isso,vendi todos meus pertences em busca de uma mais valia,mas havia um objeto sem preço,e,esse objeto era eu.Me senti confuso por não me dar um valor justo e exato,porém procurava por uma sensação, que me fazia acreditar,que tudo podia ser um engano,quando deitei meus olhos nas paisagens concretas do cotidiano trivial.Fui em busca de um papel amassado.Não vi notas nem recortes, apenas nomes de quem amei durante a vida inteira.Tudo estava registrado em minha memória.Eram homens,que me cortejavam com tantos agrados e interesses.Estava acostumado com o preço que pagava por isso,com o cheiro de liberdade percorrendo meu corpo.Sabe,agora,sou apenas um objeto útil e fácil de encontrar,pois percorro caminhos,aonde sei e posso chegar.deixo rastros,vestígios e faros intensos.Acontece,que estou ladrando as ruas em busca de uma inspiração e revelação, uma intensão de libertar palavras e vozes.Não me preocupo com absolutamente nada,me deito languidamente em qualquer espaço,e, ao olhar o céu esplendido,sinto prazer por estar nas mãos de Deus.Sou um objeto,que encaixa-se com todas as formas de vida de um poema de amor, porém meus versos exalam e ocultam as faces desses homens ordinários,o predicado dos desejos incríveis.Com isso, estou em fuga com os valores humanos.Não sei,realmente,como ainda não vendi meus sentimentos,pois preciso de um retoque total,de cousas estranhas,como um sonho louco,de sair de casa para gritar com meus pensamentos, me entregar à luz de uma falta de razão.Vejo seu corpo e o meu, juntos somos o mesmo objeto, mais interessante com muito valor...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

 Toda vez,em que vejo o céu repartindo-se, tenho uma vontade louca de me entregar completamente ao ser desconhecido.Acontece,que percebi que tudo o que está oculto,permanece sensível contracenando  com seu corpo,e,minha visão expandiu-se,de repente,quando amaciei as curvas de sua silhuetas.palavras não conseguem descrever meus actos,meu caso de amor...pois era alma em afinidade,em  sintonia com o universo em criação,ora em expansão...No entanto,fui corajoso ao ir além,pois estava ficando inebriadamente insano por debaixo dos panos.Por isso,o céu abriu um firmamento, fechando seu corpo.Estupidamente,por certa sinceridade, briguei e conversei com Deus,indagando como posso amar,me entregar completamente,rumo ao infinito,a um desconhecido!?...Não havia senso ou direção,era apenas um jeito sereno de respeito ao horizonte,que me entregava vida,até por mera caridade.Sentimentos,que nunca fui capaz de sentir verdadeiramente.Estou em choque!Desta forma, estava com os olhos vidrados em intensidade em sua direção, que resolvi esquecer daquela vida e da minha própria vida para contemplar a exuberância da natureza desse corpo,que era um caminho de ser feliz, tão fácil de encontrar e tocar o céu,de sentir a primazia do orgulho dos astros unindo-se.Acontece,que em um certo momento,uma estrela caiu em minha boca e, o que jamais esperava era que uma carta apareceu em minhas mãos ,enviada de um lugar,aonde perde-se cousas e, encontra-se fundamentos.Com isso,o corpo,que me apaixonei era um corpo de um poema de luz,repleto de inspiração...Tudo o que há no céu,carrega sonhos prestes a cairem em minha face,entrelaçados em palavras para meu MUSO-SOLAR!...

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

 Menti para você.Na verdade, foram minhas palavras,que enlouqueceram,pois saíram de meu corpo procurando ato-reflexo.Será que seus pensamentos me traíram!?estou acostumado a falar adeus.Sem perceber,sobrevivo sem saída.Minha respiração tem uma etiqueta,que marca seu nome com um objeto sem preço.Percorro a estrada da vida,e,ás vezes, fui leviano por apenas me dedicar ao prazer,mas mesmo assim,preciso lhe dizer:Menti,porque gostava de ti, ao te ver sorrir...As palavras fugiram na ínocua atmosfera e, com isso, meus modos foram francos demais.Por favor,deveria saber que há segredos,que ao revelarem-se,acontecem de tudo sobre outras formas,pois nao há explicaçao.Essa ocorrência me fez não justificar os erros nem os porquês, porém isso não é um ponto final.è apenas meu ponto de vida,que abriu janelas para emoções adentrarem.Sei,que foi um descuido, um desfeiche,mas ao analizar a coerência dos fatos, estava preso com tantas palavras, sufocando minha garganta.Agora, não posso evitar o drama,que causei sem perceber.Me dedico a escrever tudo o que for preciso com os punhos enfiados em minhas maos.há algo,que ainda precisa saber:nao menti para você fui tolo,covarde por ter sido sincero demais, e as palavras me seduziram, me impondo a me expressar com sentimentos.O que posso fazer,se nem ao menos as palavras conseguem me consolar!?Estou bem perdido,sim,acho até que a ideia do fim do mundo é uma maravilha invenção para me esquecer de tudo...Pode trocar de letras com esse seu alguém,pois minhas intenções permeiam verbos incoerentes,e está tudo entrelinhas cumprindo meu papel.Vou virar a página,deixar essa história em paz...

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

 Têm dias que só um cachorro me entende...Pego meus trapos,junto notas sem ver.Vou pras ruas!Essa é minha procissao.Uma batalha,sabe...Sinto cheiro de acontecimentos,A adrenalina bate e,me clama:Corra!Fuja!Com um punhado de intenções abro a boca para me manter sedento.Deixa a vida me decidir.Afinal, presto contas pro cão!?Me orgulho por não  sentir medo nem frio, mas na verdade,quero ladrar com o cão até o fim...Por isso, encontro abrigo num beco sórdido e molhado,ou em seu corpo suado.Presto satisfação aos meus desejos.correspondo confidencias com estranhos,que nao sei se conheço.Ao redor da cidade dos anjos, há vários interesses importantes de acreditar.No entanto, têm dias que só um cachorro me entende...pois,livremente, saio para passear com a fertilidade e fidelidade da vida.Minha aliança alcança as íris de seus olhos.Sabe, gosto tanto de me deixar perder,porque existe um chamado para essa tal felicidade junto à esse cachorro.Anoto números e endereços de cor,na cabeça,pois,quase,sempre,sei por onde vou parar...que pena!...Deito no chão da rua,e encosto meu corpo como um cão vadio.Veja que lindo!Esse estranho poder sobre as mãos invisíveis, que me levam sem rumo junto ao meu cachorro...Outrora, escondi segredos, mas o coração cuspiu fúria e lamento.Meu cachorro está me buscando pelas ruas,aonde me abandonei.Com isso,troco de roupas para me disfarçar,mas amo prestar contas para o cão,sou cachorro sem dono.Sabe,acontece...tem dias que só um cachorro me entende...

domingo, 6 de dezembro de 2020

As coisas estão muito fáceis e, não posso viver por trás de minhas fantasias.Preciso decidir o jogo, pois há um estranho cobrindo um perigo chamado desejo.Assim, que as coisas acabarem-se vou cobrar meu valor.Isto é justo,pois preciso vender certos sentimentos invisíveis da alma.Já alcancei a primazia de manter-me absoluto, e toda forma de sinceridade,que é um acerto de contas.Por isso,deixo seus olhos percorrerem meu corpo.Estava acostumado com a mesmice do cotidiano,mas em minha labuta, a rotina sugere inconsequências .Faz parte da vida, não há como evitar.Em tempo certos passados,acreditava em sonhos...tolo fui eu!...Ao me deitar, posto a matar ou morrer, cruel acto de amor...A pele fina, a respiração ofegante, a carne tremula de prazer.Na memória paga, palavras cruzam o corpo.Por onde vou,sinto seu cheiro de dominação, mas me despeço,quando cruzo ruas e entendimentos.Me entrego à sua boca aberta., brincando com a falta de juízo, mas na verdade,necessito correr perigo...Nao me importo em ser seu objeto.Fico atento à vida,que me procura,através de reconhecimento de face.Sou,assim,nasci fruto do acaso.Minha fantasia é me acostumar a ser,o que posso...Minha pernas são janelas de liberdade.Quando te encontrei, a sorte me acompanhou pela estrada...Sei,que Não é certo,mas não vai mudar me jeito de ser, é minha fantasia, meu prazer...

 

á
'

 

sábado, 5 de dezembro de 2020

 Todo vazio existe e habita em mim escondido em uma certa dor...Se encontrar meu nome, não se desespere, não hei de conseguir compreender as letras inventadas,que encaixam-se e, trocam-se de forma abstrata.Por isso, o poema é um esquecimento do fim...Devo enganar as palavras,ou esganar a face do papel,pois preciso me desaguar entre olhos,que não sabem suportar a dor, a dor de mim...Doce vida,grande tragédia!...Os solitários palcos aclamam a multidão por dispersão desse relato,em que me entrego ao fim de mim...Se me perder, vou adorar por ainda existirem versos,que exaltam, mas não falam de mim...Escondi todas nuvens da atmosfera para seguir um rumo de contradição,porém suas mãos me tocaram de um certo jeito e, teceram o que não há em mim,mas meu sorriso é uma forma simples de dor,que agrada palavras sinceras e sem expressão.De repente,acordo com a alma de outros nomes penetrados em fuga,em busca de meu ser,e tudo o que faço é agradecer ao vento por me levar,daqui... Não sei se corro com outas letras,ou contemplo meu engano ao me deparar com espelhos d´agua.Sabe,hoje, gritei com meu pavor,pois meu nome não é amor, é apenas um motivo simples, que há em mim...uma forma de trocar os pápéis delineados em branco.acreditei sem justificar,que agonia!...me abandonei pelas ruas,fui alvo de todas sentenças, mas uma frase disse tudo para um certo alguém,que roubou meu nome,e por vocação levo a história sem dor de mim...pergunto apenas para vida, àquela que deixou esquecida, o que faço para amar, se não há amor nem fim!?...

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

As cousas acontecem...Preciso aprender sozinho, pois existem erros e certezas,que se atraem com as armadilhas,que detém meu valor justo e exato.Sou superficial entre profundezas esquecidas obliquas e ocultas.O Sol disparou,só me resta me confortar com um sorriso em forma de gratidão Se ao cair,me levanto, tornar-me-ei memória,forza profusa, mas as cousas acontecem e, não posso evitar a colisao.Por isso, abraço meu lado invisível com os espelhos quebrados e, arremessados contra as paredes.Existem  muros e barreiras,que por onde  meu nome vem a desaguar.Falo línguas ,permitindo tudo e, com total direção me entrego às invisibilidades do acto,mas acontece,que,realmente nao sei por onde vou parar e, isso é maravilhoso...Desta forma,intacto e complacente me remeto,que estou bem,pois respiro as ondas puras do vento em meu corpo de carne,em sintonia com a alma em transcendencia,pois estou caminhando em busca do fim de tudo...Será que devo rasgar os verbos,ou matar o sujeito concreto!?...realmente, não sei como tudo aconteceu.Por isso, recorri às fugas dos versos e,encontrei verbos infinitos,que no presente,partiram para sempre...Por favor,perdoe os prumos das palavras ensaiadas,que conjugam consequenciais reais!?..Aconteceu,que disparei a voz do absoluto nos papéis rasgados, em torno de uma singularidades prática e,aconteceu as intempestividades de retrato,desse relato,que evidenciou um eu oculto e, extasiado pelo fim prematuro das conotações.As cousas acontecem por dor e prazer e,preciso desvendar sua face...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

 Minhas pernas marcam passos e presença.São direções opostas,talvez,propostas.quem sabe!?...Vejo um caminho conhecido,conhecido de mim...Entre cada cousa que quero, há um mistério, algo a sorver com as incertezas. Preciso sufocar o ar de minhas palavras,pois em minha garganta ecoa um som sobre tom de um certo enigma.As amenidades jamais me pertencem,pois gosto de provocar as intensidades e, tudo o que clama-se em seus devidos lugares.habito no esconderijo de mim.por isso, estou deixando intimo a fuga sonora.Cedo ou tarde, não importa, estremeço as vontades.Acontece que um segredo fora revelado e, estou com a cicatriz exposta em minhas pernas e, nao sei como suportar o alívio.Atiro meu corpo na parede.Assim, viver e me perder é sobreviver por acaso, uma forma de vender-se ou vendar-se.Estou quase certo, dedicado ao lançamento de luzes e sombras, disfarçando interesse total.Sabe, minhas pernas pulam muros e cercas alheias à minha vontade, firmando o arrebatamento indescritível.Não necessito de explicação, estou com coragem,cruzando as linhas do acerto de contas.Sim, estou partindo de uma só vez.Talvez, não saiba que guardei boas novas e um punhado de surpresas interessantes, mas quando me deparo com seus olhos estremecidos em extase,agradeço somente pelas consequências.Desta forma, minhas pernas encaixam-se com a simetria do seu corpo, e o juízo de que pouco tinha, vai embora sorrateiramente como um simples vadio,vagabundo, porque preciso trabalhar.Minhas pernas são livres na cidade dos anjos... 

 Ontem, à noite, tive um sonho.Eram os alertas do perigo querendo me possuir.Estava jogado no chão da rua conversando com estranhos pensamentos, e as notícias seguiram de uma forma bacana,pois troquei o papel do amor por uma cena de drama, a mania acompanhando a trama.Era apenas o relato da semana.Estou vendo e deixando as perturbações me visitarem, em forma de poema na cama.Por isso, estou entregando tudo à tona, na cavidade do que me suporta.Era minha forma agradar o que por muito tempo não tem base nem sustentaçãoçao.Estou correndo por esse entendimento, levando de um jeito arisco um intenso soprar de vento,sobre tudo o que quiser fazer com os movimentos das mãos, ou com o silencio do prazer, pois a vida é vermelho e, sou da vida,e daí!?o que posso fazer!?...Estou aliviando a tensão, complementando seu endereço em meu corpo,resgatando o apreço, dilatando palavras,deixando o fim aproximar-se das línguas,que cruzam-se com sua presença constante.Ontem.à noite, abracei um canalha,um covarde,mas o ordinário tempo contou tudo antes do fim e, o que preciso é me deixar à vontade, me arrastar,através do limite dos pensamentos,transformando todos os pedaços de mim para,que compreenda,por onde minha fé agarra-se e caminha-se.Nunca aprendi a ser fração,por isso,preste atenção ao estresse,à confusao, pois sou o complemento da vocação das intenções,que ao estremecerem-se,declaram-se.Sabe,ontem,à noite, a rotina foi casual, ladrei sedento à procura da revelação do vento,que batia em nosso corpo,buscando sabor na cama, falando:faça valer a vida justa,antes de agradecer.Me joguei no vão central,sim,no abismo da escuridao,troquei meu voto de tragédia por consideração.por um minuto exato,acordei com os olhos fechados e a boca aberta,gritando com estranhos,que sabiam,que,ontem,à noite,estava preso no meio da multidão, vagando solitário, à proccura do seu vermelho-vida.Assim,estou dedicado ás fatalidades...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

 Preciso lhe contar um segredo: o vento acordou minha face com um sopro árido e, minha vontade era um desejo de ficar amarrado,sentindo meu corpo renascer de prazer e dor.Sim,antigo sonho,cousas que fazia por simples querer,mas,agora,necessito ficar amarrado e crucificar minhas pernas,pois,sabe...sou muito livre e, o coração percorre o destino e as armadilhas.Na verdade,queria apenas ficar amarrado esperando o vento me arrastar com mais forza e vontade,pois a vida é um oceano de possibilidades,que me faz ter mais garra, mais gana,coragem de prender todas intençoes.Veja que lindo,estou amarrado como um presente bem difícil de saber o que será revelado!?...Ao me repartir,deixo minhas palavras soltas em sua boca selvagem,porque quero aproveitar o dia, paralisado nas paredes ou no chão, ou até mesmo, crucificado pelos becos.Querido, precisava mesmo contar esse segredo,pois as curvas das lembranças guardam lembranças,que me deixam amarrado em voce,das pontas aos pés,e,agora,nao me importo com nada além da sorte.Afinal,a dor entrelaça-se com tanto prazer,e estou pagando um preço vil,justo e quase necessário,mas não tem problemas,resolvo com a vida...pago com amor,mesmo,ou com belas armadilhas.às vezes, nao ha saída,assim,troco o xeque-mate por um blefe de atitudes e,jogo todas as cartas na mesa, para amarrarmos os contactos importantes...

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

 Querido,preciso lhe pedir desculpas,pois ontem,à noite,estava rodeado de pessoas divertidas e, sonhei demais...às vezes,como,bebo,mato,,morro e me deito sem pensar.Acho que estou perdendo minha fé, a classe é justa.sou tímido,por isso, sou um persanagem iconico,que criei,transformando o absurdo em colisão de interesses,que me fazem ir por qualquer motivo banal, e, ainda estou trocando as cenas antes de participar do acontencimento.Zédo, nao, nao sou, e, na verdade meu orgulho são as pessoas,que cultivei à minha volta.Sinto a atmosfera das coisas desde o início,crio situaçoes com a ponta da minha língua afiada.mordo, acaricio,dobro,cruzo o entendimento dos detalhes,mas o que não sabe é que meu personagem conquistou vidas e corações e,nao tem mais outro jeito,senao fugir,pois não há como suportar a linda confusão, que criei com linhas soltas das palavras.tentam me entender,mas,justamente,isso é um fim anunciado e planejado.por isso,querido,estou trocando os papéis,deixando tudo mal resolvido.afinal,um personagem precisa de muito carisma e muitas interpretações diversas.estou saindo de cena,nos bastidores da vida,talvez, vista um trapo comum e qualquer,pois quero respirar um ar sincero,mas minha timidez é uma loucura,que causou tantas notícias,e nao sei falar sem me incorporar completamente... 

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Vida, chega,aí!Aonde é a direção!?Eu corro,eu ando, eu como,vou sempre além sem saber,que estou do seu lado,lado a lado,um certo aliado,um pouco alucinado...Sabe,vida, a gente se compreende muito bem,se esbarra,se entende,mas,agora,o que quer de mim!?...eu arranquei e avancei o sinal e, projetei meu corpo no poder absoluto do agora, marquei meus passos com as consequências das linhas superficiais do destino.Sim, fui fiel, fui seu amigo,mas meu erro fora me expressar com coerência,através da nitidez das intenções ,que debulham minhas notórias evidencias.Por favor, vida,chega,ai!?...Vida chega mais na presença de luz!?Pode bater na minha cara!Pode me devorar e devotar entre versos livres e soltos,entre caminhos,até mesmo, em vil certezas,pois nada era apenas sincero demais para ficar para trás.Sou a vida que me tornei pelas emoções profundas de sua gratidão...mas, vida, chega sem avisar,derrubando tudo o que me faz crença, como alguém, que acontece o mundo pelas próprias mãos...estou colhendo a paz das magníficas fúrias,que transbordam o mar em tempestades aos olhos,porque,sempre,em minha vida foi fácil demais em lidar com os extremos opostos em oposição, mas, por favor,...vida!...chega,aí!Vida,fica tranquila,porque voltei para vida de uma forma mais elegante.Obrigado pela etiqueta!Eu te amo,mesmo,assim!...

domingo, 29 de novembro de 2020

 Me deixe em paz!A vida me chama!Estou dançando com as estrelas.Fui tocado no profundo íntimo e, beijei os divinos lábios de um anjo,que expressou tudo o que precisava verdadeiramente sentir.sabe,ás vezes, as cousas mudam de lugar,noutras desconfiguro as intenções.Meu corpo clama por exaltação,e o que preciso é alcançar o ao quinto céu para encontrar esse anjo que tanto amei, as razoes puramente sinceras de minha vida...nao sao corpo e carne, é fruto integral, mas,por favor,me deixe em paz!...pois estou indo embora.guardei apenas minhas roupas e trapos no chão sujo e, vesti em núpcias suas vestes,pois  necessito  de magia e encanto, a liberdade de sorrir com as mãos de Deus,ou um supremo sopro de paz,tocando as linhas de meu corpo,no princípio rumo ás existencias.Eu grito por vida,em qualquer forma!A vida é o poder do agora e,o que posso fazer é apenas me entregar a meu anjo,de corpo e alma e,por todas intenções .há um aviso,um alerta percorrendo o silencio profuso e intenso.ao moder seus lábios encontro o que nao consigo esquecer,sua face.minha língua falada agradou seus sentimentos,conjugando a coragem entrelaçada ao amor,o prazer e a inspiração...por isso,estou dançando com as estrelas procurando luzes e transparências,pois meu chão, minha cama guardam segredos,que vir-se-ao revelarem-se em outras dimensões .Meu anjo, não consigo acreditar,que amo um anjo...me deixe em paz!...estou suportando a vida.dor de mim. coração em chamas.a voz do absoluto...

sábado, 28 de novembro de 2020

 Quando meu corpo decide refletir o azul estrelar do céu, sinto que devo me desaguar nas bocas de um ancião segredo fechado.As cousas correm de perto de seus olhos estremecidos em êxtase nostálgico.Ao devorar meu pavor simétrico entre ruas sortidas pelo limiar das agonias, meu corpo ilumina-se em uma silhueta justa,aderida junto à pernas,braços, e cabeça nunca suporta a ocorrência das mesmas intenções advindas dos objetivos práticos e casuais,pois me deleito ao dilacerar sua face com os raios solares e esquecidos do horizonte,onde os corpos se encaixam nos papéis determinados.meu corpo detém a alma dos princípios,assim,valores e decisões são apenas meros detalhes,que suas mãos agarram com afinco,notório saber existencial.olhos cobrem meu pescoço,necessitando pulsar por nós uma loucura trivial, nos arrastando entre muros e paredes concretas,exprimindo da dor, a verdade dos lábios.o escuro é nosso caminho.no chao saboreamos aromas de um desejo encharcado de prazer para ver a ausência cruzar com o que habita em mim.corpos em colisão, gratidão fiel,serva e selvagem, dedicação ao ser.ao penetrar as contradições e as incoerências, facilitamos as compreensões, invadindo a cena dos deuses,pois o infinito,sempre,fora profundo ao nos revelarmos,através da voz do corpo...

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

 Aconteceu algo na casa dos estranhos, foi o sinistro.Meu corpo visitando seu desejo.Acredito na vida, ar de liberdade,em que as consequências apresentam-se aos nossos olhos transparecidos nus.Meu contentar.sua pretensão  disfarçada pelas aparências, que reverenciavam nas amplitudes concretas, mas amanheceu algo que permaneceu na casa dos estranhos,onde todos são bem falados e bem vindos, sem ao menos conhecerem-se.Devo voltar a relatar minhas sutilezas junto às impressões horrorizadas e paralelas ao sobrenatural do que me ponho a preparar,posto a me esquecer...Vida dividida em barreiras,obstáculos.ao evitar a colisão, estive próximo à sua austera face, dor de mim...a gratidão de um ávido céu, norte dos espetáculos.Fiz de seu sorriso, a diretriz do que o mundo me ensinou.Acontece,que na casa dos estranhos,os desejos acompanham as despedidas dos fatos e, as luzes ascendem os mistérios, sobre os olhos fertilizados pelas tentativas,em que o tempo marca as considerações.Na casa dos estranhos todo abrigo é fruto de uma fuga,um escape necessário a preencher as atitudes no marco capital...