quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

 Minhas pernas marcam passos e presença.São direções opostas,talvez,propostas.quem sabe!?...Vejo um caminho conhecido,conhecido de mim...Entre cada cousa que quero, há um mistério, algo a sorver com as incertezas. Preciso sufocar o ar de minhas palavras,pois em minha garganta ecoa um som sobre tom de um certo enigma.As amenidades jamais me pertencem,pois gosto de provocar as intensidades e, tudo o que clama-se em seus devidos lugares.habito no esconderijo de mim.por isso, estou deixando intimo a fuga sonora.Cedo ou tarde, não importa, estremeço as vontades.Acontece que um segredo fora revelado e, estou com a cicatriz exposta em minhas pernas e, nao sei como suportar o alívio.Atiro meu corpo na parede.Assim, viver e me perder é sobreviver por acaso, uma forma de vender-se ou vendar-se.Estou quase certo, dedicado ao lançamento de luzes e sombras, disfarçando interesse total.Sabe, minhas pernas pulam muros e cercas alheias à minha vontade, firmando o arrebatamento indescritível.Não necessito de explicação, estou com coragem,cruzando as linhas do acerto de contas.Sim, estou partindo de uma só vez.Talvez, não saiba que guardei boas novas e um punhado de surpresas interessantes, mas quando me deparo com seus olhos estremecidos em extase,agradeço somente pelas consequências.Desta forma, minhas pernas encaixam-se com a simetria do seu corpo, e o juízo de que pouco tinha, vai embora sorrateiramente como um simples vadio,vagabundo, porque preciso trabalhar.Minhas pernas são livres na cidade dos anjos... 

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