quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

 Ontem, à noite, tive um sonho.Eram os alertas do perigo querendo me possuir.Estava jogado no chão da rua conversando com estranhos pensamentos, e as notícias seguiram de uma forma bacana,pois troquei o papel do amor por uma cena de drama, a mania acompanhando a trama.Era apenas o relato da semana.Estou vendo e deixando as perturbações me visitarem, em forma de poema na cama.Por isso, estou entregando tudo à tona, na cavidade do que me suporta.Era minha forma agradar o que por muito tempo não tem base nem sustentaçãoçao.Estou correndo por esse entendimento, levando de um jeito arisco um intenso soprar de vento,sobre tudo o que quiser fazer com os movimentos das mãos, ou com o silencio do prazer, pois a vida é vermelho e, sou da vida,e daí!?o que posso fazer!?...Estou aliviando a tensão, complementando seu endereço em meu corpo,resgatando o apreço, dilatando palavras,deixando o fim aproximar-se das línguas,que cruzam-se com sua presença constante.Ontem.à noite, abracei um canalha,um covarde,mas o ordinário tempo contou tudo antes do fim e, o que preciso é me deixar à vontade, me arrastar,através do limite dos pensamentos,transformando todos os pedaços de mim para,que compreenda,por onde minha fé agarra-se e caminha-se.Nunca aprendi a ser fração,por isso,preste atenção ao estresse,à confusao, pois sou o complemento da vocação das intenções,que ao estremecerem-se,declaram-se.Sabe,ontem,à noite, a rotina foi casual, ladrei sedento à procura da revelação do vento,que batia em nosso corpo,buscando sabor na cama, falando:faça valer a vida justa,antes de agradecer.Me joguei no vão central,sim,no abismo da escuridao,troquei meu voto de tragédia por consideração.por um minuto exato,acordei com os olhos fechados e a boca aberta,gritando com estranhos,que sabiam,que,ontem,à noite,estava preso no meio da multidão, vagando solitário, à proccura do seu vermelho-vida.Assim,estou dedicado ás fatalidades...

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