quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

 Porta-me,a voz 

Loucuras insanas.

Rastros no papel.

Sempre,louvamos às potestades.

Frágil retrato.

Nossas incongruências

Formadas por pensamentos abstratos.

Desce sobre nós,

A origem.

Aura frágil, fronte 

Às águas dos rios.

Anjos devassos 

Cobrem nossos corpos 

Com semelhanças, entre lados.

Seriam fugas, entre paredes,

Muros e concretos,

Revestindo nosso cinismo,

Disfarçados de pó e sonhos bons.

Devaneios me arrastam 

Ruas abertas,

Ranhuras na pele,

Pigmentos.

Sangue na alma.

Bocas abertas,

Abençoando o vento.

O tecido que cobre meu corpo,

É o mesmo,que

Amarra meus braços. 

Deus me pendura na vida,

Mesmo, sabendo,que,

Outrora,devo ir,

Rumo à avidez de campos belos.

Imensidão do que somos,

Agora,

A rua penetra no retrato velho,

E, nossos olhos consomem 

O senhor do tempo...

És encantado saber,

Que nada mais importa,

Assim,como deixo,

E,vou...

Nenhum comentário: