sábado, 24 de outubro de 2020

 Todas as noites,pode deitar suas palavras de Forma esplêndida em meus ombros,sonhar com um prumo de encanto divino,todas as noites,em que o céu diz adeus ao nosso encontro,por um certo acaso.sei que o tempo disparou na moeda,quando nosso frágil coração foi de sorte à Vida,ou ao bem querer...mas de qualquer forma,é preciso seguir em frente,ou deitar,quando a noite aclamada chegar num sopro de vento...anjos e demônios brincam de solicitude,amarrando nossos braços como prisioneiros da verdade, com sutil sorriso selvagem.sei que temos tantas coisas a nos fazer e nos agradar.todas as noites,seu respiro me tira o fôlego e,me faz navegar num acto sem fim...sim,estou de partida,dividido entre espelhos opacos.sinto muito,mas ainda desperto desejos,que estão por todas partes de mim.todas as noites,quando converso com Deus,o invisível invade meu corpo e,percorre as armaduras de ferro em minhas superfícies.falo língua na ponta dos dedos,com um suspiro me deleito.dobro meu ser permitindo que adentre em meus poros suaves.todas as noites,ensaiamos versos de gala,mas com as mesas e camas,nossos interesses se igualam com certa magia.entre a elegância e a vulgaridade,em nossas costas,pusemos o reflexo do ar.o amor é o líquido que sorvemos na face,na aderência de nossa permanência...


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