sábado, 24 de outubro de 2020

 Desperto meus olhos.sigo a visão do que creio,um novo horizonte me encanta.pedras sempre mantiveram -se presentes nos mesmos lugares,com os mesmos obstáculos. Espinhos cortam as gargantas somente de quem apenas sabe usufruir da dor e do néctar das flores.minha humanidade maldita,que carrega em si memórias e palavras de fel,extenso ardor...actos de ir não são proibidos,aditivo notável,fruto das estrelas,fluxos constantes do devir a ser. Mãos correm,através dos riscos e fluxos.meu corpo sai estampado,rumo à multidão,aonde a fé e o prazer tem seu rito ordinário,entre o sagrado intocável e o leviano comum e banal.procurei trocar os fatos com as roupas,que roubei de um manequim,e,com uma volta completa no salão do romance,fiz meu lance e escapei dos seus olhos,a adentrar a imaginação,que fazia da Luz,um espetáculo reservado às paixões de Deus e à Vida cintilante dos astros.desnudei seus olhos para que visse o corpo da vida.Maravilha!encaixamos o tempo na frequência certa.com a necessidade de um ápice nos explodimos,aderindo nossa nutrição junto ao cosmo,praticando a função.nossa identidade nunca fora revelada por questão de mérito e reconhecimento,mas a verdade estava nos olhos junto à infinda eternidade.escolhemos esquecer a razão,pois se perde do sentir.assim te amei sem saber até mesmo quem sou..eu te amei como um sonho que se aprofunda no esquecimento abissal de um oceano,mas que diante dos olhos,jorra a vida por toda alma livre...


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